quarta-feira, 14 de maio de 2014

Domingos Simões Pereira quer ECOMIB

DSP, que na CPLP discordou fortemente dessa força e durante a campanha eleitoral não teve uma palavra de elogio para a CEDEAO, efectuou um périplo pela sub-região, defendendo a manutenção no país da ECOMIB, depois das eleições.


Findo o processo de transição, essas forças tornam-se perfeitamente dispensáveis, a não ser que esteja a pensar em utilizá-las como contrapoder em relação às suas próprias forças armadas, ou até mesmo em reforçar a sua composição.

Da conferência de imprensa que deu à sua chegada a Bissau, realça-se o ponto no qual afirma que a CEDEAO «não poderá inibir o país de reforçar a presença noutras organizações e com outros países».

O futuro Primeiro-Ministro arrisca-se a desiludir: esperavam-se sinais inequívocos de reforço da soberania nacional, que afastassem quaisquer pretensões de tutela, há muito alimentadas por certos países.

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