sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

Administração Militar

Estou perfeitamente convencido que a entronização do militar Gouveia e Melo como vitorioso da frente COVAX resultou inequivocamente no total descrédito da governação democrática do agora ditador António Costa (por canibalização da geringonça e do BE, cujo enterro, mais o seu discurso pseudo-fracturante, anunciámos aqui). Se, quando se vêem aflitos num ramo civil, como a Saúde, os decisores políticos se viram para os militares, estão a reconhecer que estes tornam possível uma administração muito mais expedita, rigorosa e funcional. Coisa simples, mas da qual a actual classe política, desidentificada, medíocre e corrupta, é manifestamente incapaz.

Aos Povos, bem como às suas Forças Armadas, como intérpretes dos respectivos desígnios e legítimas aspirações (tal como aconteceu em 1910, 1926 ou 1974), assiste o Direito de Revolta (com os devidos requisitos e limitações) formulado por São Tomás de Aquino, Pai da Igreja e superior precursor de Maquiavel na Arte de Governar, em relação à qual alguns preferem a designação de ciência política.

PS se a II República durou 48 anos, a III completa no dia 25 de Abril outro tanto. Para aqueles que continuam a fazer juízos sumários, redutores e negligentes sobre o Estado Novo, está na altura de fazer o Balanço (para não dizer o Processo) da democracia partidária e do regime caduco a que deu origem.

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