Os 35 anos do Centro Cultural Francês serão comemorados a 5 de Novembro do ano que se avizinha.
A RFI está de parabéns por ajudar a desmistificar a fake (abertura do CCF há 20 anos) a qual pelos vistos enganou muito boa gente, ao ser propagada pela Embaixada de França em Bissau na sua página oficial e perfil no Facebook: note-se a pureza e integridade das siglas em termos do domínio internet; deveriam aplicar igual cuidado com a qualidade da comunicação.
Contudo, aponta-se aos jornalistas a imprecisão que consiste em afirmar "Este centro abriu portas pela primeira vez em 1990, mas foi alvo de um ataque armado durante a guerra civil na Guiné-Bissau entre junho de 1998 e maio de 1999." Não foi durante (ENTRE 7 E 7), foi no fim (A 7). Não foi um ataque pontual ou aleatório, como pode parecer com essa redacção.
25 anos passaram já desde esse 7 de Maio. Se esta memória selectiva perdurar na Embaixada de França, para a reavivar, encurtando para metade os 50 anos da vergonha, talvez se possam facultar à RFI fotos comprometedoras de franceses a sairem do local em trajes algo indecentes, para militares; ou lembrar os apelos pungentes de Anne-Marie Gazeau na AFP, por essa hora.
Neste contexto, para vergonha do representante das Necessidades neste PALOP, reaviva-se, através de memória da RTP, o antigo Centro Cultural Português. Bastará roubar menos de um minuto à respectiva agenda de tráfico de vistos, para ver a partir de 17'33''. Um pouco de cultura, sentido de responsabilidade e de discrição, decerto não lhe ficariam mal.
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