terça-feira, 20 de agosto de 2013

Mal estar na Praia

José Maria das Neves mastiga culpas, dá o dito por não dito, acabando por ser pior a emenda que o soneto.

Quem pode fazer «visitas oficiais»? O governo. Proíbe-se a si próprio de fazer «visitas»? Ou é só publicidade, para que se saiba que não quer nada com a Guiné-Bissau, depois de duas «visitas oficiais» (primeiro de dois espiões, depois de um diplomata) que vieram relembrar a triste participação de Cabo Verde numa operação encoberta da DEA visando território guineense?

Esse assunto trata-se na confidencialidade de um Conselho de Ministros, não por Despacho ou normativa pública.

6 comentários:

Unknown disse...

Meu caro 7ze!
Para além de gostar de ler a sua opinião sobre o que escrevi no post anterior, penso que seria mais interessante nesta altura trazer á discussão temas bem mais interessantes para a nossa Guiné-Bissau e o que se perspectiva para o seu futuro!
As análises sobre Cabo-Verde, penso que nesta altura pouco importam aos Guineenses, a não ser aqueles que por mera ressabiagem não conseguem entender que este Cabo-Verde está infelizmente para a GB e felizmente para os Cabo Verdianos a anos luz em IDH,( Índice de Desenvolvimento Humano) e crescimento económico.
E se calhar uma das explicações para isso está no facto de nem eu, nem provavelmente você, nem a maioria dos Cabo-Verdianos saberem o nome do Chefe do Estado Maior das Forças Armadas!
É que para falar sobre estes temas, Cabo-Verde já convidou um Guineense que quanto a mim tem feito análises bastante concisas e objectivas! Duras mas puras!
Será que a única coisa que está má na Guiné-Bissau, está fora do país? Porque é que nas suas análises Portugal, Cabo-Verde, Angola, Estados Unidos,Cadogo e Raimundo Pereira, são os profetas da desgraça Guineense?
Acha mesmo que tudo o que aconteceu na governação do país desde 12 de Abril não merece reparos? Penso que limitar-se a debitar ódios sem justificar argumentos é prório dos fracos, e mais ainda de adeptos de ditaduras! O que acredito não será o seu caso. Obrigado!

Anónimo disse...

Eu sou o anônimo que acha que o 7ze é a emenda que saiu pior que o soneto. É influenciado por guineenses pseudo-intelectuais golpistas, internalizou o discurso golpista e sai fazendo análises "estapafúrdias" em defesa dos golpistas, toda a vez que vê escrito Cabo-verde, Angola ou Portugal! 7ze está pior que os seus amigos pseudo-intelectuais guineenses.
À propósito, uma trajetória política honesta, digna e meritória se faz, filiando-se a um partido político, concorrendo à eleições e apresentando ao povo uma proposta política de governo. Deve-se esperar que o povo aprove a sua proposta política de governação através do voto, para se apresentar como um delegado do povo e poder falar em nome dele. ´
Ultimamente na Guine, tem surgido políticos a falarem em nome do povo, sem mandato ou aprovação deste povo pelo voto. Pseudo-intelectuais até chegaram a escrever que voto não significa nada. Defender golpes para depois se oferecer para assumir cargos politico em nome da experiência acumulada é um oportunismo e mediocridade sem limite. A Guiné tem quadros de verdade!...

Unknown disse...

O meu cara amigo 7ze nao responde a nem um anonimo... Quanto a Marcelo nem liga ele sabem em serviço de quem ele esta...
Nunca vi e nen sei se é por meio de IDH que se avalia o respeito entre as nações.
Ja li tantas barbaridade dito por Aly em relação a Guiné ninguem critica e ainda falam da libardade de opiniao. Sabemos que é a liberdade do quem eles querem...

Unknown disse...

Meu caro Marcelino Armindo Monteiro!
Se na verdade você sabe ao serviço de quem eu estou, então porque não escrevê-lo? Não tenha vergonha em escrever que o Marcelo que escreve neste blog, passou alguns anos na Guiné-Bissau, conheceu e conviveu com muitos Guineenses em especial crianças e jovens, bebeu muita água e cultura Guineense, aprendeu muito mais do que ensinou e que como tal decidiu a troco de altos valores vender-se á sua própria consciência! Eu falo por mim, do que sinto do que vejo do que ouço!
O respeito entre nações avalia-se pelas atitudes, pelas acções, pela defesa do bem-estar do seu povo mas não por golpes de estado, por ameaças veladas e pela fome e miséria desse mesmo povo.
Podem continuar a escrever barbaridades sobre Cabo-Verde, podem continuar a querer lançar guerra entre dois irmãos, mas o IDH destes dois povos não o irá permitir, e sabe porquê? Porque o seu IDH e de todos aqueles que continuam a tentar dividi-los é muito mais baixo do que vocês pensam!
O insulto é a defesa dos fracos, daqueles que não têm argumentos, dos que sabem que não têm razão, e quiçá dalguns comprometidos ou vendidos!

7ze disse...

Não se trata de promover «ódios» em relação ao povo (o Marcelo alguma vez se sentiu mal em Bissau por ser português?), mas sim de colocar o dedo na ferida que os governantes de Cabo Verde abriram.

Um abraço

Unknown disse...

Meu caro 7ze,
Você acredita mesmo que foram os governantes de Cabo-Verde que abriram a ferida?
É verdade que eu nunca senti "ódios" por parte dos Guineenses, mas sei de alguns portugueses que sofreram na pele por "ódios" acirrados a partir daqui, e acredite que não foi só o Portas!