quinta-feira, 20 de junho de 2013

Primatura vacante?

O Presidente Nhamadjo tem desempenhado com grande dignidade, eficácia e transparência o mandato recebido do Comando Militar que assumiu o contra-golpe de 12 de Abril do ano passado. Tem dado entrevistas em cenários caseiros e informais (veja-se as que concedeu ao Doka) e não foi por isso que os parentes lhe caíram na lama.


Não me parece que, embora tivesse todo o direito a ocupar o Palácio (é inerente à função, como o ordenado), insista em fazê-lo. Mais importante que o Palácio, é o seu bom nome e o seu empenho pela Guiné-Bissau, ao contrário de outros ocupantes históricos do sítio. Se não ocupar o Palácio, será uma bofetada de luva branca.

E levanta uma questão pertinente. Se não foi presidente, mas um «gestor de crise», será justo excluir Nhamadjo da corrida presidencial? Outro sim, mereceria uma exclusão liminar... 

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