terça-feira, 1 de agosto de 2023

Questões de legitimidade

Não deveria espantar que uma Nação, quando confrontada com desafios securitários maiores, arranje forma de promover as lideranças adequadas para lidar com a situação prevalecente. Quando é preciso pegar em armas para garantir a soberania, uma liderança civil não é a mais adequada, muito menos a democrática, ou seja, dependente dos humores das urnas. 


Há tarefas unânimes e urgentes a resolver, contando com o sufrágio directo do povo. Os actuais "golpistas" no Mali, Burkina Faso e Níger, são legítimos representantes dos seus povos, como se pode aferir pelas efusivas manifestações populares de apoio.

A nova Federação está militarmente assumida, um primeiro passo para a sua constituição. O acesso ao mar está, para já, garantido pela Guiné-Conacri. Com o Senegal a arder, as fagulhas vão acabar por incendiar a torre de marfim... o fedor nauseabundo que exala o caixão da política macroniana para África, arrisca-se a alastrar e contaminar toda a sub-região. Trata-se de uma reacção visceral.

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