Consequência lógica da imponderada decisão tomada em Conselho de Ministros, de fixação dos preços do arroz, será sem dúvida a escassez instantânea. Alguém de bom senso deveria desafiar o Primeiro-Ministro a tentar comprar hoje arroz, a esse preço "legal". Nenhum comerciante será tão pouco profissional a ponto de vender ao preço tabelado, sem garantias de reposição de stock com margem minimamente compensatória. Teria sido mais inteligente para Geraldo Martins pegar pela outra ponta, acautelando junto dos importadores, através de concessões alfandegárias futuras, como incentivo à importação, o abastecimento. O resultado desta medida populista contra as mais elementares regras de mercado, não tardará a ficar patente, arriscando-se a desacreditar a autoridade e a abortar o estado de graça do novo Governo.
Há 3 minutos
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