sábado, 23 de julho de 2022

Sede Vacante


Torna-se cada vez mais plausível a repetição de uma impossibilidade. Não me apetece expor o caso de Celestino V. Quem quiser que procure essa suposta excepção que "legitimaria" a "aposentação" do Papa na internet, logo constatará ser inválida. Depois de uma barbaridade, outra barbaridade. Usurpador, sim, pois nenhum outro nome pode ser dado a quem ousa adoptar o nome de Francisco, como novidade, depois de um 4x4 que, se não era Santo como João Paulo II, era bento. A Igreja nunca gostou de novidades. A multiplicação dos papas vivos é uma ofensa ao poder espiritual do detentor das chaves de São Pedro e um atentado ao dogma da sua infalibilidade. Para além disso, o pampo traiu a comunidade de vivos e mortos ao celebrar missas a solo, para ninguém, colaborando com a pseudo-peste COVID. Para todos os efeitos, deixou de ser Papa, se é que não pode passar a ser apodado de anti-papa e obreiro do Diabo. Talvez o braço de Deus o execute, antes de poder concretizar o seu infecto intento. O colégio cardinalício, apesar de banalizado, precisa de se reencontrar, deixar-se de politicamente correctos e ouvir o Espírito Santo, de outra forma será a própria continuidade de uma instituição brevemente bimilenar que estará em causa, arriscando-se a não chegar a sê-lo. Papas à dúzia, cada qual pintcha carreta do outro? 

PS Na Igreja, quando os papas se tornavam incómodos, matavam-se discretamente. Até a suposta queda de uma parede chegou a ser usada... chegaram a matar-se antes de o ser, como aconteceu a João da Azambuja. Só um Cardeal imanentemente Santo, com profundo conhecimento da Igreja e das coisas mundanas, pode servir ao eterno assento, neste momento de desarranjo global. 

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