Agora que a organização se tornou ofensiva, contrariando os seus estatutos, e avançando perigosamente para Leste, o risco de Portugal se ver inadvertidamente envolvido numa guerra que não é sua aumenta exponencialmente. O foco deslocou-se e com tantos novos aderentes, nem dão pela nossa falta. Com o Brasil, há espaços para novos realinhamentos estratégicos atlânticos no novíssimo xadrez mundial, que mantenham a equidistância e contribuam para o equilíbrio global. A humilhação da Rússia não é uma boa ideia, tal como não foi a da Alemanha, há um século.
PS Infeliz ver países como a Finlândia e a Suécia desperdiçar uma tradição de neutralidade. Olof Palme deve estar aos saltos na tumba.
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