Li com agrado o apelo à união do irmão libanês, no Progresso Nacional: o que pode unir os guineenses, em prol de uma estabilidade para o desenvolvimento, é de ordem superior à voracidade da ganância individual, que parece ter alimentado os políticos nacionais, desde há muito.
Compreende-se o esforço que deve ter feito o Ali, sabendo que não escreve muito bem o português, para emitir o seu contributo positivo, para participar do momento, comungando do destino do povo guineense. Vale mais o conteúdo que a forma. Um verdadeiro afilhado do chão.
O Ali, forte da experiência traumática do seu país, acusa a mentalidade do «bode expiatório», de empurrar a culpa para os outros, fomentando um constante ambiente de guerra. Aponta essencialmente, como factores de bloqueio, a falta de patriotismo e de valor. Dava um bom slogan:
«Paz, Pátria e Mérito»
PS Tal como os corajosos gauleses da banda desenhada Astérix, que deviam a sua feroz independência do Império Romano, à poção mágica do seu druida (que lhes proporcionava uma força sobrehumana) e ao facto de Obélix ter caído no caldeirão dela quando era pequeno, conservando o seu efeito para toda a vida; também os guineenses podem agradecer a abençoada dádiva desta água, com poderes tais, que afeiçoa quem dela bebe.
Há 2 minutos
10 comentários:
Taciana Lima judoca Guineense que mais medalha arrecadou desde 2013 a esta parte, ainda agora voltou a amealhar mais uma de ouro para a Guiné-Bissau. Curiosamente, anda por aí alguém que foi judoca e diz ser Guineense e por sinal até tem um Site onde fala da Guiné, mas que nem este feito da nossa irmão lhe mereceu qualquer comentário. Parabéns Ali o Libanês.
Infelizmente o anonimato continua a prevalecer para uma clara tentativa de se tentar desgastar os que sempre deram a cara pela Guiné-Bissau!
Há tempos, aquando da participação da Taciana nos campeonatos de África em Judo, fui dos primeiros a dar a conhecer a sua actuação, tendo inclusive, partilhado uma foto e o respectivo link do site da União Africana de Judo!
Será que todos temos a mesma disponibilidade de tempo para partilharmos notícias ou escrevermos opiniões, só porque da Guiné-Bissau se trata, ou de algum guineense, por mais notável que seja ou tenha sido o mérito alcançado seja no que for?!
Já disse a todos que tenho uma profissão, que não é de jornalista e que o meu dia-a-dia não se resume a fazer publicações no site www.didinho.org!
Sobre ser guineense, creio que deste comentário, denota-se a dose de maldade que existe por quem duvida de eu ser ou não guineense, ou será que para além dos que têm blogues e sites e que publicam "informações na hora", mais ninguém é guineense?
Ao José Fernando assiste o direito de continuar a publicar este tipo de comentários no EMPLASTRO que apenas são ataques pessoais, mesmo sem referência ao nome do visado, contêm detalhes específicos de quem se pretende "atacar".
“O mal de quase todos nós é que preferimos ser arruinados pelo elogio a ser salvos pela crítica.” Norman Vincent Peale.
Seria mais sensato emendar a mão do que vir pra aqui atira pedras.
Caro anónimo II
Presumo que se refira ao anónimo I, que foi quem atirou a primeira pedra e precisa de se emendar.
Todos ficamos alegres com o sucesso da Guiné-Bissau, não é bonito aproveitar para dividir.
O Didinho não anda para aí a dizer que é guineense. O Didinho é guineense. Ponto final, parágrafo.
Neste contexto, pergunto-me se, por vezes, não valerá mais um afilhado que filhos desnaturados.
O artigo era precisamente um apelo à união; em torno do «valor» nacional e do seu aproveitamento.
Ironicamente, a atitude desse primeiro anónimo era precisamente o que o Ali pretende combater.
Mentalidade de kakre na kalabas.
meu caro emplastro, Burro velho não toma andadura; e se a toma, pouco dura. O seu amigo é alérgico à crítica. Bem dito é 'cacre na cabás'.
O meu amigo não é alérgico à crítica.
Aquilo não foi uma crítica, foi uma ofensa gratuita e injustificada. Mas o próprio Didinho já respondeu: o Contributo não é um site de notícias frescas, não entra nessa competição contra o relógio; é um site de reflexão.
Por favor, não estrague o momento de ouro da Taciana, a quem, já agora, aproveito para dar os parabéns.
Um pequeno esclarecimento:
eu não «continuo a publicar» este género de comentários...
são anónimos que o fazem, abusando cobardemente desse estatuto;
apenas o podendo fazer porque não introduzi aqui a censura prévia
mas de forma alguma lograrão os seus objectivos de desgaste da imagem do Didinho, que está muito acima deste tipo de mediocridade e baixeza.
O irmão Didinho, alguma vez que prefira optar pela censura pura, para evitar o trabalho de uma resposta e não dar esse gosto do reconhecimento aos ofensores, bastará fazer-me um telefonema, que eu apagarei logo que possa o texto em causa; mesmo continuando a achar que não vale a pena dar assim tanta importância ao caso.
E, quanto à «correcção» que pretendeu fazer, não aceito.
Já ouvi as duas formas. Conheço as duas e optei pela calabaça. Calabaça, fruto da calabaceira (cuieira, em brasileiro) tem na cabaça o seu equivalente português, género de abóbora, que, esvaziada, servia de cantil, copo, vasilha ou de recipiente (até tenho uma como amplificador do meu balafon mandinga).
Recipiente, portanto, onde se conservam os caranguejos, contando com a sua estupidez natural; claro que também os posso guardar no cabaz, para depois os transportar. Mas, a menos que o cabaz se confunda com a própria calabaça, a figura não é visualmente tão sugestiva.
Veja lá que, em Santarém, de onde sou natural, até temos uma Torre das Cabaças (por muitos considerada, mesmo, ex-libris da cidade), cujo nome lhe advém de estas simbolizarem as cabeças ocas de alguns dirigentes e a sua má governação.
A Guiné-Bissau tão cedo não viverá em Paz verdadeira porque os Guineenses mentalmente ainda não estão preparados para viverem na diversidade de opinião e crítica construtiva. Basta apontar uma falha a alguém para vir logo reclamar ataques pessoais e rogar censura. Pobres democratas, pobres de espírito, de sentido de civismo e de sentido de coletividade/comunidade.
Contributo para o desastre?
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