Entre estados, é necessário respeito. As relações devem ser de boa fé recíproca. Quando há falta de confiança, torna-se obrigatória uma observância estrita do protocolo. Cabo Verde, depois de nunca ter clarificado a sua posição nos lamentáveis incidentes de Abril deste ano, não pode enviar agentes (em serviço?!) em «turismo», sem os acreditar devidamente perante as autoridades «de facto» (sobretudo se não concorda com a sua legitimidade): de outro modo oferece o flanco e promove mal entendidos. Ou talvez os advogados indígenas (narco-especialistas) queiram defender que foi uma armadilha montada pelos guineenses, que enviaram «cidadãos a deportar» para engodar os agentes? Atendendo ao princípio da reciprocidade, aconselham-se os seus dirigentes a evitarem as águas internacionais para os lados do continente em eventuais saídas de iate. Mas fiquem descansados quanto à dignidade dos agentes, conforme reconhece o relatório diplomático da Embaixada americana, relativo ao ano de 2012, a prisão de Mansoa tem condições de detenção e na Guiné-Bissau, ao contrário de outros países, os Direitos Humanos são respeitados.
Dente por dente. E o último a rir...
Ver notícia publicada ontem em A Semana.
PS José Maria das Neves: «Cabo Verde não possui serviço de espionagem nem interesse em espionar qualquer país»; no entanto, permitem a utilização do seu território para acções encobertas dos serviços de agiotagem de outros países, contra países irmãos. Esta parece ser uma oportunidade de ouro para repensarem a sua abordagem.
Há 19 minutos
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