Pelos vistos, a Guiné-Bissau serve de bombo da festa para todas as ocasiões, saco de boxe para descarregar a má consciência generalizada da comunidade internacional, bode expiatório ideal para todos os males existentes no mundo.
Num encontro presidido por William Hague, Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros inglês, perante o Conselho de Segurança das Nações Unidas, contando com a presença do Secretário Geral (para além de uma linda e angélica estrela de cinema) e com mais de seis dezenas de oradores, destinada a «incrementar os esforços para acabar com a impunidade relacionada com a violência sexual associada a conflitos», o embaixador do Paquistão junto das Nações Unidas, depois de evidenciar como a violação pode destruir a vida das famílias envolvidas, referiu como exemplos negros a Líbia, logo seguida da Guiné-Bissau.
Para além de golpistas, traficantes de armas e de droga, terroristas e conspiradores contra os Estados Unidos, faltava esta, agora os guineenses também passaram a violadores de primeira.
Isto justifica, no mínimo, uma forte nota de desagrado a enviar ao Conselho de Segurança pelo MNE; o pronunciamento de Ramos Horta sobre o caso; uma viva reacção da opinião pública.
Ler a agência noticiosa paquistanesa sobre o assunto.
Sugere-se que, em vez de procurar, através de bodes expiatórios, branquear os problemas muito reais das mulheres violadas, os bem intencionados promotores dos Direitos dos Homens e das Mulheres, procedam à identificação de situações reais e não inventadas, o que só pode descredibilizar a Organização, bem como a própria iniciativa, em si louvável.
Apenas para ajudar, poderiam citar-se casos práticos, na própria CPLP, que deveriam merecer a atenção das Nações Unidas. Ainda hoje foi publicada uma notícia relacionada com a violência sobre as mulheres em Angola. Além disso, o regime tem utilizado sistematicamente e de forma continuada, a violação de mulheres pelos militares, como forma de castigar o povo de Cabinda.
Há 2 horas
5 comentários:
Só faltava essa!!
Talves isso nos mostra a disvantagem, de alguns blags investirem na invenção das informações sobre o que realmente acontece na Guiné-Bissau.
Assim, eles também inventam para justificar seus projetos ja que acontece de tudo lá mesmo.
Que vergojha..
Nao se podia esperar outra coisa numa altura em que alguns que tambem se dizem ser "guineenses" nao fazem outra coisa se nao denegrir e promover a ma imagem do pais!
ps: nao sou anonimo, chamo-me Abdul Carimo Seidi.
É deveras lamentável tudo o que diz sobre a Guiné-Bissau com a maior impunidade, leviandade e falta de carácter. É urgente criar uma nova imagem, em vez dos militares armados, dos políticos sem escrúpulos, dos narco-traficantes, mostrar a Guiné-Bissau do Povo, das paisagens, do clima, das ilhas, da comida, dos rios, das frutas, dos sorrisos das crianças,a verdadeira GB. Mas isso por enquanto sou eu e poucos a sonharmos!
Está na altura dos guineenses comesa-se a se preocupar com questões de como limpar a nossa imagem deturpado ao longo de muito tempo, pelos alguns guineenses ao serviço de escuro interesse de alguns, mais não só,também de Portugal, pelo a vitoria encetado pelo nosso glorioso forças armadas, a nossa historia no contexto africano, a imagem do guineense, um ser pacifico e com muita cultura "o Africano fino", como muitos nos associam, isso não agrada pelo tamanho do nosso país, mais com um enorme dimensão.
Há poucos países no mundo tão calcorreados, examinados, observados e dissecados por gente de todo o mundo como a Guiné-Bissau.
Um país com tão poucos quilómetros quqadrados, cada metro quadrado foi pisado por estrangeiros de "cooperações" que vieram de países da Europa de leste e oeste, da Ásia desde o Japão até às arábias, e das américas desde o Canadá até ao Chile.
Portanto não há cão nem gato que não tenha estudado e conheça a Guiné como a palma das suas mãos.
Como é que um território tão diminuto teve tanta gente desconhecida a "ajudar"?
Essa invasão de estrangeiros é que leva a ouvir tantos estranhos a saber o que se passa com a Guiné-Bissau.
Foi tudo muito mau! mas não foi por minha culpa! embora também lá tenha ido ver.
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