Stanislas Poyet merece sem dúvida a distinção da Academia. A Paz constroi-se com acções concretas, não com palavras vãs, como na ONU. Este corajoso jornalista francês da Radio France, que destila um charme Leonardo DiCaprio, foi miseravelmente agredido e roubado, por uns quantos sobre-excitados. A Junta não tem qualquer interesse neste género de demonstrações altamente prejudiciais para os seus intentos, pelo contrário, tem todo o interesse em propagar a imagem da tolerância. Tal deveria ser rapidamente clarificado através de medidas fortes, protegendo os jornalistas, em especial os franceses, mais expostos. Seria assim dada uma maior relevância a este caso, evitando que se repita e invertendo o ónus.
Se tivessemos estadistas como Stanislas em vez de Macrons, a Paz estaria assegurada. Os cristãos podem rever-se nos ensinamentos do seu Mestre e constatar a eficiência do perdão. Em poucas, mas substanciosas palavras, esgotou o assunto. Começando pelo reconhecimento das novas autoridades, ao qual se nega o seu país, continua por uma declaração de amor ao povo nigerino, afirma que o sentimento já vem de bem antes do golpe de estado, desagrava os seus agressores, não desiste e defende a continuação de um saudável convívio entre os povos.
Em relação ao M62, movimento que resulta da coligação de organizações da sociedade civil, com o fim específico de expulsar os militares franceses, cujo embrião foi uma manifestação realizada dia 11 à porta da base aérea de Niamey por estes controlada, deveriam esclarecer e formar as suas gentes: os jornalistas não só são úteis, como estão do mesmo lado. Aprender com Stanislas a distinguir as políticas da França, por mais detestáveis que sejam, do povo francês. A 2 de Setembro, expira o ultimato da Junta.
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