Augusto SS é um alarmista. À margem do paranóico corona vírus, o senhor Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal dá o dito por não dito (Portugal, ao nível da Presidência, reconheceu de imediato a eleição do agora homólogo guineense), encena uma questão sobre a Guiné-Bissau para confundir, e depois foge, incomodado consigo próprio? Entretanto, deixa no ar a preocupação em relação à "comunidade portuguesa" (sempre muito abusada: lembre-se quando esta, em plena crise de 2012, emitiu um comunicado desautorizando Paulo Portas, defendendo que ninguém queria ser "evacuado"), no contexto do Vírus e da Venezuela. Fique descansado que não há qualquer lógica do confronto (se não na cabeça dos ressabiados) em curso, por mais que o desejassem… As suas dúvidas em relação à legitimidade do novo Presidente, senhor Ministro, são inamistosas. E já agora, se o gordo e balofo do seu Embaixador em Bissau não baixa a bola, vai acabar por levar um mais que justificado encosto, ou mesmo uma desacreditação, o que seria uma vergonha para o seu país.
Já Angola se mostra mais coerente, pois apesar de o seu Presidente ter recebido as queixinhas de DSP e apelar ao diálogo, trata-o
muito diplomaticamente como "candidato derrotado".
O recém-eleito Presidente da República da Guiné-Bissau mostra estar aberto ao diálogo, tendo convocado o Conselho de Estado, para discutir da situação pós-eleitoral do país, na antecipação dos primeiros decretos, decerto previstos para Segunda-Feira, no exercício das suas prerrogativas constitucionais.
O PAIGC responde com insultos e avoca o cargo. Pescadinha de rabo na boca. Volta de mundu i rabu di pumba. O líder do PAIGC voltou ao saco intrauterino e não lhe apetece voltar a sair cá para fora.
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