sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Jeune Afrique vômit la desinfo

Num artigo altamente tendencioso, clara tentativa de manipulação da opinião pública francesa, o JA faz por desinformar os pacóvios dos gauleses, mas a soma de erros ortográficos não deixa margem para dúvidas: foi certamente um jornalista estagiário dos mais rascas que se encarregou do frete.

Logo no subtítulo, faz tudo por apoucar o acto solene de tomada de posse do recém eleito Presidente da Guiné-Bissau, referindo-se a "une cérémonie en petit comité, validée en urgence mercredi par une frange du Parlement", afirmação suportada mais à frente no texto com "(...) convoqué mercredi en urgence une commission parlementaire. Huit des membres de la commission (sur une Assemblée qui en comporte 102 au total) ont alors validé la cérémonie d’investiture." Ora a Comissão Permanente tem 15 membros e por isso 8 representam a maioria, e não um duodécimo (em 102), como pretenderam insinuar.

Hora local não tem plural.

Appliquer le pluriel à "heure locale", monsieur le journaliste? Quelle école avez vous frequenté?

Do "lugares" escolhido? a formulação está no singular e o objecto dissonantemente no plural?

Está-se mesmo a ver que o jornalista tem problemas com singulares e plurais. Presidentes há só um. Podem adiar o reconhecimento internacional enganando os leitores, talvez tão iletrados como quem escreve, mas à custa da credibilidade do título, que pelos vistos caiu para as ruas da amargura.

PS Contratem um revisor ortográfico decente, antes de se meterem naquilo que não conhecem. C'est dégueulasse!

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