O PAIGC, ao insistir na farsa da multiplicação das ANPs, entra assim no jogo do PRS, forçando o Presidente da República a intervir. Esta ANP, minoritária e ilegal, não tem qualquer legitimidade, resultando de uma cabala envolvendo um despacho relâmpago de um juiz, corrompido por vícios insanáveis, em instância incompetente (como pode um juiz desconhecido de um Tribunal Regional pretender ditar ordens a Deputados da Nação eleitos para a ANP, de onde emana a soberania?).
O «empossamento» dos novos deputados foi feito com base em bocas da assistência, depois de a segunda secretária se ter esquecido da lista nominal das substituições (e de o antigo «presidente» Cipriano Cassamá, impedido e faltoso, não ter arriscado a presença, sendo substituído por um Vice).
É a «legalidade» a todo o custo, que o PAIGC tenta impor pela força, com uma votação de rajada (depois de meses à espera de forjar o momento) sem debate nem contraditório. Isto é tudo menos política multi-partidária: o PAIGC continua a acreditar que é o Estado.
Os actos praticados no local devem ser considerados nulos e inexistentes. O «Plenário» não podia reunir por falta de quórum. Efectivamente, se os deputados ainda não tinham sido empossados, não podiam contar para esse quórum inicial que permite começar com os trabalhos!
É apenas mais uma das múltiplas ilegalidades que ferem o processo. Mas isso parece não incomodar o PAIGC e a sua Direcção, apostada numa fuga para a frente (pena que se encontre perante um beco sem saída). Esse Partido continua a conceber apenas ditadores, no seu seio, sem qualquer preocupação com o estado ou com a realidade do País.
Há 9 minutos
1 comentário:
Sinceramente nunca entendi a tua posição. O que defendes afinal? Poxa!!!!
Enviar um comentário