Paris confirma oficialmente violação do espaço aéreo do Níger hoje ocorrida e denunciada pela Junta Militar, invocando autorização escrita das autoridades depostas, que considera legítimas.
quarta-feira, 9 de agosto de 2023
sexta-feira, 4 de agosto de 2023
Ambiente hostil
Paris demonstra a sua incoerência e ingratidão: depois de ter conseguido proceder a uma evacuação paranóica e desnecessária dos reféns do povo, em "articulação com as autoridades", nega-se a retirar os seus militares, não reconhecendo outra autoridade senão o ex-ante. Depois da denúncia dos acordos e com a ameaça da CEDEAO (liderada por dois países em situação interna complicadíssima, a Nigéria e o Senegal, ao contrário da calma que se verifica em Niamey), o aeroporto torna-se um ponto fulcral para a segurança do país. Será que Macron precisa de um ultimato, para perceber que está a transformar os seus soldados em alvos, por uma causa perdida? Intolerável, a ameaça de operação aerotransportada acolhida no coração. A última oportunidade para uma ponte aérea tranquila e responsável vai esgotar-se rapidamente, mal darão por isso. Façam uma pausa kitkat. Remember Dien-Bien Phu ou, já que também estão voltados para o lado da Rússia, as frágeis estruturas que lançaram sobre o rio Berezina.
terça-feira, 1 de agosto de 2023
Ministro da Defesa italiano previne Macron
Minister Crosetto cautioned against any “intervention by white Europeans to resolve an internal matter,” which “would risk having deflagrating effects.”
Para quê deixar para trás os militares? Não deveriam partir com os civis? Uma simples nota emanada do Estado-Maior afirma que tal assunto não está na ordem do dia? Precisamente, está! Quanto mais Macron esticar a corda, maior será a queda para trás.
Questões de legitimidade
Não deveria espantar que uma Nação, quando confrontada com desafios securitários maiores, arranje forma de promover as lideranças adequadas para lidar com a situação prevalecente. Quando é preciso pegar em armas para garantir a soberania, uma liderança civil não é a mais adequada, muito menos a democrática, ou seja, dependente dos humores das urnas.
Contra-Ultimato solidário
Une intervention militaire au Niger pour rétablir le président élu Mohamed Bazoum, renversé par un putsch, serait considérée comme "une déclaration de guerre contre le Burkina Faso et le Mali", selon un communiqué des deux gouvernements lundi. Ils se sont exprimés au lendemain d'une menace d'usage de "la force" par les dirigeants ouest-africains réunis à Abuja, la capitale du Nigeria. En cas d'intervention militaire au Niger, Bamako et Ouagadougou menacent de se retirer de la Cédéao (Communauté économique des Etats d'Afrique de l'Ouest) et "d'adopter des mesures de légitime défense en soutien aux forces armées et au peuple du Niger".
Voir aussi la Guinée
Paranóia diplomática
O quai d'Orsay, acometido de virulenta paranóia, emite uma nota que transforma todos os civis franceses no Níger em potenciais reféns. Ao estabelecer cenários de evacuação, remetendo seu agendamento para momento posterior, acrescentando que não haverá serviço de autocarro, ou seja que cada qual deverá transportar-se "pelos seus próprios meios" até um ponto de encontro também a indicar, parece mais passível de servir para criar o pânico, do que a surtir o desejado efeito tranquilizador. Além disso, mantendo-se em vigor uma interdição do espaço aéreo, já solicitaram as necessárias autorizações às novas autoridades de facto?
segunda-feira, 31 de julho de 2023
Surpresa no Níger?
A MNE francesa garantiu que o seu país foi apanhado desprevenido, que não tinham previsto um golpe militar. Ora, ultimamente, por várias vezes este blog o profetizou. A única surpresa foi ter tardado tanto. Obviamente que Niamey pode contar com a solidariedade do Mali e do Burkina, se tiver de enfrentar uma agressão sub-regional. Não é só o deposto presidente que está refém, há mais de mil civis franceses, o Estado-Maior da malograda força Dunas, um airbus ilegalmente entrado, instalações mineiras. Basta a ameaça de Paris de duras retaliações, produzida com intuitos dissuasivos na sequência do espezinhamento da placa da sua embaixada, para se perceber a amplitude dos interesses em causa. Contudo, anunciada a intervenção CEDEAO, a França fica de mãos atadas, exposta ao descarrilar dos prazos intervencionistas da Comissão, muito provavelmente para as calendas gregas. Passe a redundância, o ónus de uma intervenção militar tornou-se demasiado oneroso para Macron.
sábado, 24 de junho de 2023
De copeiro a Czar
Um herói de guerra é sempre o mais qualificado para negociar uma retirada honrosa, numa guerra falhada. Por isso Hitler obrigou Rommel a suicidar-se. Receita-se Prigozhin contra os perigos da doença. Longa vida ao patriota e novo Czar.
domingo, 4 de junho de 2023
Les jeux sont faits?
O que está em jogo? Para o PAIGC e o PRS, no mínimo, a manutenção da soma dos deputados das duas formações políticas, conferindo à eventual coligação tácita que se desenha dois terços soberanos. Uma meia vitória, apenas, caso se revele maioria simples. Um quarto de vitória com 51 assentos. Uma derrota absoluta, se a soma se ficar pelas cinco dezenas ou menos.
quarta-feira, 24 de maio de 2023
sábado, 13 de maio de 2023
sexta-feira, 12 de maio de 2023
A peça que faltava, Ana Maria Gomes Soares
"Gostaria agora de dizer que em relação às mulheres na luta, há aquelas que nunca são mencionadas, entre as quais as primeiras mulheres que o Amílcar Cabral enviou à China, como a Nhima Dabo, a Carlota Sanca, a Aua Cassama (a senhora que foi assassinada em Boké ainda antes da morte de Cabral possivelmente por discordar de alguns aspectos de como estava sendo conduzido o processo… ou talvez porque sabia de algo relacionado com um possível complô para eliminar Cabral). Portanto, que eu saiba, essas foram as três primeiras mulheres que foram estudar fora da Guiné. Mas há outras: por exemplo, a Paulina Cassamá, a Tambura Na Canté, a Tchadi, a Sugunda Na N’Kabna (miliciana muito destacada), a Maria Osvaldo. Éramos várias no Norte. Essas eu conhecia. A Matilde, esposa do André Pedro Gomes. Quer dizer, tínhamos mulheres destacadas e é importante conhecerem-se essas figuras e saber o que fizeram e, talvez um dia, homenageá-las com nomes de ruas ou praças. E para que os nossos jovens saibam quem foram elas e o que fizeram. Por exemplo, a Isabel Leal de que lhe falei, foi uma senhora importante na luta, mas a maior parte das pessoas não a conhece e nem sabe o que ela fez."
Declarações de Ana Maria Gomes Soares, in Mindjeris di Guiné, ka bô m’pina, ka bô burgunhu, de Patrícia Godinho Gomes.A mesma, a mais próxima de Titina Silá na Frente Norte, informa-nos também, numa curta-metragem🎬 da cadeia ARTE que só soube da sua morte mais de um ano depois. Curioso. Que razões poderiam existir para ocultar na origem um desfecho tão "glorioso"?
Qualidade gráfica
A qualidade do logo com que o PAIGC vai concorrer às eleições aparenta ser directamente proporcional à evolução da votação no partido. Até a proposta 🍉 deste blog era bem melhor. Para ilustrar a tendência, efectuámos uma subtil alteração, explicitando a ideia.
quinta-feira, 11 de maio de 2023
Xadrez político
«URRACA E TERESA: O PARADIGMA PERDIDO
Das profundezas do passado onde história e lenda se confundem, a tradição narrativa hispânica ergueu uma galeria de poderosas figuras de mulheres medievais cuja memória surge envolta numa aura maléfica distintiva. Os nomes que imediatamente ocorrem quando se evoca nessa sede o binómio poder/maldade são a infame D. Lambra, tia dos Sete Infantes de Lara, a traidora Condessa Sancha, casada com Garci Fernandez de Castela, e a deserdada Infanta Urraca de Leão, irmã de Afonso VI.
Independentemente da natureza lendária ou da comprovada existência histórica destas personagens, é incontroverso o carácter fabuloso dos episódios por elas protagonizados. Aí, elas surgem cobiçosas de poder e mestras na palavra, tecendo com fio de intriga sobre trama de luxúria a morte ou a desdita dos homens que as rodeiam – seus parentes muito próximos, por sangue ou por aliança. Enquadram-se as três num mesmo esquema imagético, sugestivamente designado por paradigma de Jezabel, no qual ambição, luxúria, transgressão e excesso se equivalem, em termos simbólicos, como marca de uma mesma natureza demoníaca empenhada na destruição da ordem instituída e daqueles que dela são representantes e guardiães.
(...)
Segundo defendi já, o processo de estereotipia demonizadora que, na tradição narrativa hispânica medieval em língua vulgar, afectou as figuras de mulheres poderosas decorria não de um imperativo misógino global mas daquilo que poderia chamar-se uma misoginia funcional, incidindo com precisão em personagens femininas explícita ou implicitamente indiciadas como figuras de autoridade. Mulheres reconhecidas como possuidoras de uma esfera de poder próprio, um poder sentido como gravoso e abusivo – como concorrente, enfim – pelas instâncias que presidiam à escrita, esse instrumento do poder por excelência, numa sociedade androcêntrica. Assim, o processo de demonização da personagem feminina poderosa, condenando em bloco os seus actos e motivações, tinha como efeito lançar o anátema da ilegitimidade sobre o poder que ela detinha e exercia.
Como também já mostrei, ao contrário do que a muita atenção que os episódios jezabelianos têm merecido por parte da crítica poderia levar a pensar, o processo de codificação imagético-simbólica negativa a que as personagens femininas foram submetidas – resultando em curtas sequências narrativas, que mais do que abrir a problemática a fechavam sobre si mesma num julgamento inapelável –, não aumentava a visibilidade destas no panorama historiográfico, antes tendia a controlar o excessivo protagonismo por elas assumido numa memória – escrita ou oral não importa aqui – que a historiografia do século XIII herdava e recusava. Desta forma, e em equilíbrio dinâmico com a demonização das personagens, as crónicas apresentam marcas de uma estratégia contra-discursiva tendente a apagar, ou ao menos a tornar equívocos, os elementos que objectivamente conotavam as candidatas a Jezabel com o direito ao poder ou com o seu efectivo exercício. Neste equilíbrio, quanto mais o poder transparecia, mais o processo de demonização da mulher tinha de ser eficaz na indiciação da ilegitimidade da respectiva origem e uso.
Ora, em termos imagético-simbólicos, as personagens de Lambra, Sancha e Urraca, esse temível terceto de parcas hispânicas com as mãos tintas de sangue,encontram a sua natural posteridade na representação historiográfica de uma outra Urraca, sobrinha da anterior – a rainha Urraca I de Leão, filha de Afonso VI – e ainda da meia-irmã desta, por parte do pai – Teresa, senhora de Portugal. Com efeito, a imagem que a tradição cronística medieval delas nos legou é a de mulheres que não conheceram limite nem para o desejo nem para a acção. Mulheres indignas que disputaram ferozmente aos homens a quem deviam lealdade – os seus maridos, os seus filhos – o poder sobre a terra que tinha pertencido ao Imperador seu pai. Mulheres indomáveis que não souberam, ou não quiseram, refrear as paixões políticas ou eróticas ao serviço das quais colocavam o seu corpo.
Um duo temível de mulheres malvadas, ambiciosas e luxuriosas, esposas de fidelidade duvidosa e mães desnaturadas. Mais do que irmãs, elas surgem como personagens gemeladas cujas histórias de vida se esclarecem e intensificam mutuamente pela recorrência dos mesmos motivos e imagens. Curiosa sobreposição, que atesta estarmos a lidar com projecções autónomas, mas não independentes, de uma mesma pré-conceptualização feminina. A convicção de estarmos perante personagens construídas mais sobre as exigências de padrões imagético-simbólicos prévios do que sobre parâmetros devedores da realidade objectivável acentua-se quando verificamos que, salvaguardando o facto de a tradição historiográfica lhes não assacar a responsabilidade da morte de nenhum dos homens aos quais as ligam os mais estreitos laços familiares, as duas irmãs em nada se afastam do estereótipo encarnado pelas suas predecessoras.
Com uma novidade formal, contudo: é que o espaço textual que lhes é concedido tende a mostrar-se ainda mais reduzido. Raramente sucede participarem em episódios narrativos; pelo contrário, as suas acções apagam-se por trás de afirmações lapidares que as conotam sem remissão com os vícios e paixões a que, na óptica da misoginia medieval, as sujeitava o seu sexo. O que não deixa de ser surpreendente, se tivermos em mente que não estamos agora, como com Lambra, Sancha, ou a primeira Urraca, a lidar com figuras lendárias ou para-lendárias, protagonistas de hipotéticos cantares de gesta, mas perante personagens históricas de primeiro plano no intricado xadrez político peninsular do primeiro terço do século XII.»
Como forma de realçar o elogio que quero fazer, friso que sou um crítico feroz da academência, cuja mais recente promoção, encarna na absoluta mediocridade da reitora da Universidade de Letras do Porto, Paula Pinto Costa. Já quanto a Maria do Rosário Ferreira, da Universidade de Letras de Coimbra, posiciono-me precisamente no polo oposto. A historiografia portuguesa fica-lhe eternamente grata pelo estupendo contributo, bastando para o aferir a amostra de texto acima transcrito.
Há ainda, para além das duas meias-irmãs, uma outra campeã sensivelmente da mesma altura, do segundo terço do século XII, que os cronistas católicos condenaram🐍 à total obscuridade. Pretendo apresentar uma comunicação às VIII Jornadas Internacionais de Idade Média, que vão decorrer em Castelo de Vide entre 5 e 7 de Outubro cuja proposta é, através da vida íntima do fundador da nacionalidade, bem como da sua acção política, analisar atritos com a hierarquia religiosa, bem como as cumplicidades inter-religiosas com o grande capital. Uma Mulher emerge da sombra... mais do que igualmente lembrança de antigo Matriarcado, na continuação daquelas citadas pela ilustríssima Senhora Professora Doutora, essas por razões de sangue, esta afirma-se gravidando em torno do poder.
domingo, 7 de maio de 2023
Candidatura espontânea
É bom ter presente os avisos de gente avisada. Estilo uma pedra angular como Einstein, o arrependido. Felizmente enganou-se, e o invento, apesar do terrível potencial, proporcionou quase três quartos de século de Paz.
A IA1 já é mais inteligente que noventa e nove por cento das pessoas. Poucos anos de desenvolvimento. É minha profunda convicção de que não se trata de IA "pura". Mas em + cem anos nunca vão conseguir os restantes 1%.
E a fulguração? Teria a IA inventado a teoria da relatividade? A IA é um simples produto comercial, por enquanto gratuito. Alguém mais esperto pode perguntar: "então mas como é que pensam ganhar dinheiro?".
Pergunta ingénua. Querem vender a apropriação, ou seja carregar dados históricos ou actuais para pedagogia do sistema. Bom, em suma, vai-se ter de pagar para a inteligência se interessar pelo nosso próprio caso.
Como comprador há várias precauções a tomar. Informar-se muito bem que tipo de versão é, ler bem os termos de serviço. É que há inúmeras possibilidades, incluindo versões "personalizadas". Entramos na esfera mental.
Ok, isso é para o campo individual. Se me perguntarem no que toca a organizações, parece-me óbvio que os priviligeados do capitalismo, com os seus contabilistas, nunca aceitarão ser substituídos por bem melhor.
Mas há mais cuidados a ter, aplicáveis tanto a indivíduos como a colectivos. Dois entre outros são: pedir em pen para instalar sem ligação à rede, nada de web-based; comprar vários concorrentes e pô-los a interagir.
Só assim se poderá candidatar a ter vantagens comparativas. As possibilidades, em termos de associação à robótica, são imensas, incluindo no campo militar. Ou seja ter exércitos de robôs não tripulados.
Imaginem-se exércitos de micro-drones transcontinentais, cada um com um objectivo pessoal, personalizado por reconhecimento facial ou a granel, transportados em porta-porta-porta-porta-porta-drones.
Sistemas multifuncionais e inteligentíssimos de minas e armadilhas, com servidor e alimentação próprios. Drones kamikazé anti-carro. Helicópteros sem piloto. Enfim, tudo é possível, basta ter a pedra certa.
Vendo a coisa pelo lado empresarial, a guerra está a dar, isto abre um imenso mercado. Mercenários estão na moda. Ironia do destino, os heróis da desnazificação actuam sob o nome do músico preferido de Hitler.
Bom, mas passando às coisas sérias. Aquando da III guerra da Crimeia, em 2014, antevi a aplicação óbvia dos drones ao campo militar. Há oito anos, sugeri à Ministra da Justiça, que pedisse uns drones anti-droga a Putin.
Não descansei enquanto não trouxe um drone - julgo que o primeiro - a Bissau, onde tentei sensibilizar dois grandes amigos militares a quem trato por General, Melcíades Fernandes e Daba Naualna, que concordaram.
Defendia eu na altura que, perante a ausência de meios aéreos, a simples missão de observação já justificava a sua aquisição. Ainda para mais dispondo a Guiné-Bissau de um grande entendido em helicópteros🚁.
Infelizmente, as chefias não se deixaram sensibilizar, se não, a Guiné-Bissau teria decerto hoje uma grande vantagem comparativa, ultrapassando de longe os ucranianos. Um autêntico desperdício de oportunidades.
Aproveito para fazer um anúncio de emprego activo, mas não será decerto nada barato. Isto é simples empreendorismo. Aviso já que o preço em dólares é o dobro do que em rublos, e pago em ouro à cotação do dia.
Com a escassez de pão, a vida torna-se impossível para um tuga em Bissau. Apresento o meu currículo estratégico, acrescentando que ainda há bem pouco tempo me tinha oferecido a 1% de 1% de 1% ao Tomás Sankara II.
Isto da fome que grassa em Bissau é preocupante, facilmente se recruta uma legião, contratualmente, claro, com seguro de vida incluído, todos os impostos pagos a entrar no cofre do Estado e da Segurança Social.
O caju está em queda. É preciso diversificar as exportações. Mercenários estão em alta. Com igualdade de género, claro. Garantia de alta qualidade, com uma guerra ganha por quarto de século, nos últimos 50 anos.
Só que não exportamos indivíduos. O que está a dar são as legiões, como mostram os tchechenos. A diferença é a autonomia estratégica e táctica. Hierarquia própria, missão por orçamento - dinheiro e logística.
Como gosto mais da pedra angular musical, baptizo a potencial empresa, em caso de aceitação da candidatura espontânea, como Mozart. Viva a livre iniciativa! Terá se arranjar bom logotipo e um lema inspirador.
Julgo que todos já perceberam, se leram até ao fim, os perigos da IA.
O 7ze não resiste a citar Sun-Tsu, neste contexto: «Os especialistas em ataque, movem-se sobre os sete véus do céu; os especialistas em defesa, ocultam-se sob as sete dobras da terra. Ambos obtém vitórias totais.»
PS Potenciais interessados na prestação de serviços podem deixar contacto telefónico em comentário, não será publicado.
quarta-feira, 26 de abril de 2023
terça-feira, 25 de abril de 2023
Enfiar o barrete
sábado, 22 de abril de 2023
Usurpação simbólica
Se o PAIGC usurpou o símbolo do país★ durante as últimas três décadas para efeitos eleitorais, também há por aí partidos sem identidade própria que se dedicam apenas a tentar parecer, copiando os símbolos dos outros. Com a interdição do logo do PAIGC, esperam colher a herança e enganar as pessoas com a estrela negra copiada. Mas o descaramento e desfaçatez vai mais longe. Ousam atacar o bastião daquele que consideram o autêntico inimigo com um verdadeiro carnaval de usurpação simbólica, sem noção do ridículo a que se expõem. O usurpador palhaço chega ao ponto de vestir as próprias cores do PRS, numa desidentificação radical.
É um mau sinal político, pretender esconder a ausência de identidade e ideias próprias, pela apropriação dos outros. Mostram que, no fundo, lhes basta parecer. Ora, para fazer política a sério, PARECER não basta! É preciso SER. Quem é, não precisa esforçar-se por parecer, isso acontece naturalmente. A única política que conhecem é a da vassoura e a sua única especialização, a palha. Uma atitude radicalmente contrária tomou o PRS, na sua afirmação identitária, inclusive na escolha dos seus símbolos. A começar precisamente pelas cores, que era necessário diferenciar das do PAIGC. Acabou-se com o preto da estrela e injectou-se o oposto, o branco. Acabou-se com o verde e o amarelo, substituídos pelo azul, conservando-se apenas o coração vermelho. Note-se que Cabo Verde seguiu o mesmo caminho cromático, quando se quiseram livrar da bandeira do PAICV. Como partido novo, procurava afirmar-se pela renovação, pelas ideias novas, distinguindo-se e desafiando. Já as palavras de ordem dos desidentificados são, pelo contrário: parecer, copiar, obedecer.
O barrete vermelho é um símbolo do PRS, para o melhor e para o pior.
Mas há uma mensagem subliminar na fotografia publicitada. Em destaque, a vermelho, a palavra "dente". 🦷 Que o interessado vá ao irã pedir uma leitura do significado, neste contexto.
quinta-feira, 20 de abril de 2023
Novo logo
Temo que esta proposta de símbolo para o PAIGC seja chumbada, à luz da lei vigente, por demasiado semelhante. Mas teria a grande vantagem de já terem 🍉ícone no FaceBook...
Gelorosidade
Se a generosidade de JêLô estiver em baixa, recomenda-se ao PAIGC que processe o FaceBook, que é o que está a dar, por violar a igualdade entre partidos na Guiné-Bissau, ao disponibilizar os dois ícones do PRS, o milho e o arroz, e nenhum do PAIGC. Nem sequer um simples pentagrama preto.
quarta-feira, 19 de abril de 2023
O que a Lusa se esqueceu de perguntar
O que a Lusa se esqueceu de perguntar? Uma lebre que deveria ter sido o Supremo Tribunal a levantar, até por poder envolver contornos criminais, para além da difamação a que se referem nas suas declarações: se o PAIGC afirma que não recebeu a notificação, como tomou conhecimento do documento? se o Supremo afirma, por sua vez, que não se dignaram fazer "um mero requerimento"... Será que estes acreditam cegamente em qualquer fake que circule nas redes sociais? ou entusiasmados com o estouro de Bolom cansado, quiseram antecipar-se à notificação e ser os próprios a divulgar nas suas redes? O caso merece investigação, por legítimas suspeitas de eventual conluio com o magistrado signatário para manipular a Justiça. Quiseram colocar o carro à frente dos bois e cantar vitória antes do tempo, mas o tiro saiu-lhes pela culatra. Lá vai o tempo em que eram os donos dos factos consumados. Agora não têm remédio se não comer o pão que amassaram. Quem má cama faz...