No 25 de Abril de 1974, eu estava em Fajonquito, e vivia entre a nossa casa e o quartel dos metropolitanos onde passava a maior parte do tempo como faxina na caserna de soldados condutores e mecânicos-auto. (...) Todavia, na minha visão pessoal, o verdadeiro 25 de Abril, tinha acontecido em princípios de 1970, quando o general Spínola chegou ao aquartelamento de Fajonquito, sem pré-aviso, e na nossa frente deu um tabefe na cara branca e surpreendida do Capitão da companhia, arrancando-lhe os galões que ostentava, alegadamente por abuso de poder sobre a população indígena, com a cumplicidade do chefe tradicional local.
Tcherno Baldé, há três ou quatro dias atrás, no blogue Tabanca Grande (ligação à direita)
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