O dinheiro fácil e mal ganho está em vias de corromper inteiramente as elites angolanas. Angola deixou de servir como simples placa giratória para o narco-tráfico: o mercado interno de cocaína está em plena expansão, com a procura a estimular o negócio. O segundo comandante da Polícia, Paulo de Almeida, volta responsavelmente a avisar (sim, já não é a primeira vez, pelos vistos o fenómeno está a tomar proporções assustadoras) para os múltiplos efeitos dissolventes que daí advêem para a sociedade. Uma «elite» inepta, corrupta e alienada, tornou-se num verdadeiro cancro a extirpar, pois sufoca o país, mantendo-o sob a ameaça de uma grande violência, desproporcionada e perfeitamente imoral, pela (contra) «exemplaridade» que instituem a todos os níveis do Estado.
Há 40 minutos
1 comentário:
No meu tempo a liamba era cultivada pelos indígenas, mas os chefes de posto não podiam ver.
Caso contrário podia trabalhar a régua de 5 olhos.
Mas como os chefes de posto não sabiam muito de agricultura, só sabiam se os indígenas tinham liamba, pelos olhos vermelhos e aquele olhar alienado de drogado.
Mas aí, tanto podia ser da liamba como do paludismo, e ficava tudo bem.
Mas que tempos do caraças, até parecia tudo fácil.
Enviar um comentário