Na CPLP, os critérios andam um pouco alterados, numa óptica não só linguística, como ética. Veja-se o caso das 3G (desta vez os Gs são de Guinés): a organização forçou a saída da Guiné «portuguesa» por motivos políticos de ordem interna; mas admite a Guiné «espanhola» (onde ninguém fala português). Se se tratasse de uma promoção honorífica, de um exemplo para a organização, mas leia-se o recente título do DN «Aceitar ditador cruel na CPLP afectará credibilidade lusófona» e tirem-se as necessárias conclusões. Tudo isto para satisfazer um capricho de José Eduardo dos Santos (que também não é propriamente um santo)? Já agora, para legitimar internacionalmente o regime de Conacri, porque não admitir também a Guiné «francesa»?
Há 29 minutos
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