Dispositivo semelhante à Constituição bissau-guineense.
Macky Sall acossado em toda a linha.sábado, 19 de agosto de 2023
Crescendo de tensão
Um dos guignols de serviço é o Comissário para a Paz? e Segurança da organização moribunda CEDEAO, Fatuh Musah, que fez papel de animador político na reunião dos Chefes de Estado-Maior. Um autêntico Pinóquio, não se coibe de mentir com quantos dentes tem.
Em declarações à Associated Press, afirmou que 11 dos 15 países da CEDEAO estão dispostos a colaborar activamente na intervenção militar. Excluindo apenas os 4 países golpistas suspensos, configura um absoluto desprezo pelo posicionamento explícito de Cabo Verde.
Ora, basta a ausência lusófona, como reconhece o próprio no dito artigo, para os 11 se tornarem apenas 9, ou seja, menos de 2/3, o que ainda permitiria forçar certas decisões, já por si abusivas. Mas enviar o CEMFA à reunião não é o mesmo que enviar tropas para o terreno.
A Libéria e a Serra Leoa, apesar de participarem dos encontros organizacionais, têm levantado sistemáticas reservas quanto à intervenção militar. Mesmo chantageado por Paris, o ditador togolês, ao contrário do senegalês e marfinense, tem a noção da realidade.
Para contradizer esta contagem falaciosa de espingardas, basta ler o ponto da situação já aqui publicado. Mas a pseudo-oficial contra-informação não é nada, comparada com a performance teatral das ameaças belicistas que profere este burocrata "pacifista". Mas quem é?
Em Bissau, muita gente se deve lembrar do senhor, pois esteve à frente do gabinete integrado para a construção da paz na Guiné-Bissau, UNIOGBIS. Trata-se do elo de ligação entre a ONU e a CEDEAO, mafia veementemente despejada pelo primeiro decreto presidencial.
Não é apenas a CEDEAO que está em causa no Níger. É também o carácter vincada e tendenciosamente pro-ocidental que a ONU cada vez mais tem vindo a assumir nos mandatos do verme Guterres, que infectou a organização com um vírus maçónico franco-dependente.
Perante a crise de negação (em linguagem pedagógica fala-se em birra) do chefe, revelam finalmente a sua verdadeira natureza: quando "pacíficos" burocratas se assumem como beligerantes incendiários, teremos forçosamente de questionar o paradigma "peace making".
A marionete propala um bluff de prontidão da força em alerta, configurado numa euro-centrada metáfora belicista de "dia D", a qual só estaria à espera de luz verde, quando se sabe que a luz, para metade dos cidadãos da CEDEAO está amarela, e vermelha para a outra metade.
Mas também não me parece isto o mais importante. São as deixas nas entre-linhas. Este ex-comunista reconvertido em burocrata é um leigo na matéria e não compreende obviamente a linguagem dos profissionais. Só está interessado em comunicação de massas.
Vamos lá juntar as pontas. O dia é 6 de Junho de 1944, o D é de desembarque. Enquanto os receptores gostariam de ouvir coisas práticas, como composição do contingente, calendário de operações, modus operandi, afirma que se tratará de uma operação cirúrgica e de curta duração.
Parece óbvio que nenhum militar responsável pode ser tão inconsciente a ponto de alimentar esse discurso. Faz lembrar de como acabou a caveira do coronel que a 7 de Junho de 1998 prometeu a Diouf resolver a questão da Guiné-Bissau em menos de 24 horas.
Uma leitura plausível antecipa algumas escaramuças na fronteira do Bénim para diversão, com desembarque aero-transportado em Niamey de carne para canhão senegalesa e marfinense, com apoio da legião e tropas especiais francesas, a pretexto de salvar os seus.
Quem te avisa...
“Je voudrais lancer un appel à mon cadet le président du Sénégal et à notre doyen le président de la Côte d’Ivoire. Il ne faut pas être utilisé par une puissance étrangère pour son agenda personnel.”
Choguel Maïga, Primeiro-Ministro de transição do Mali
sexta-feira, 18 de agosto de 2023
Não há fumo sem fogo
Na praça de Bissau, o câmbio do Euro - 1/656 - relativamente ao franco CFA - nomenclatura monetária XOF - que se manteve estável no último quarto de século, com pequenas e infinitesimais variações sazonais e por vezes pontuais, mas numa curta banda, está a dar sinais, pela primeira vez, de especulação, a subir 5F por dia, na última semana: hoje, já só se conseguia comprar 1 euro por 685 francos.
Os especuladores costumam ter razão, descontando instantaneamente possibilidades reais, mesmo que não se venham a concretizar e volte tudo ao normal: é claramente um indicador de que parece estar a crescer o receio - ou o risco, para manter o discurso probabilístico - de o Banco de França deixar de honrar a convertibilidade - ou desvalorizar os termos, como aconteceu em 1994, no caso para metade.
É que 3 dos 8 países que formam a UMOA, estão fora. Por outro lado, pode representar também a antecipação da tentação, para os franceses, de financiarem a guerra imprimindo moeda. Depois do COVID e da guerra na Ucrânia, mais um factor passível de contribuir para a inflação e aumento do custo de vida. Visto pelo lado positivo, o fim do CFA pode finalmente representar boas notícias para o ECO.
Aliança terrorista
Gato escondido com rabo de fora. Por detrás da retórica do quay d'Orsay obstinando-se em tentar demonstrar perante a opinião pública que o golpe degradou a situação securitária do Níger, apontando os recentes ataques, está a aliança terrorista de Macron, aliás já denunciada pelo Mali e pelo Burkina, a qual foi a razão objectiva, nos bastidores do próprio golpe.
Efectivamente, chamado o chefe da guarda ao Palácio para ser confrontado por Bazoum com um decreto de libertação de um contingente de terroristas, este opôs-se firmemente: face à teimosia do presidente, percebendo que este estava irremediavelmente reduzido a uma marioneta das manigâncias francesas, Tchiani deu-lhe ordem de prisão. Apesar de o referido decreto não ter chegado a ver a luz do dia, os franceses apressaram-se a libertar os ditos, no que foram imediatamente denunciados pela Junta Militar.
A contra-partida da dita libertação seriam estes atentados, na zona das três fronteiras, coração dos países considerados como renegados por Paris. A hipocrisia, imagem de marca histórica da FrançAfrique, radicaliza-se perante o avançado estado de degradação do seu estado de saúde. Já não há quimioterapia que lhe possa valer, nada a fazer contra o cancro terminal...
quinta-feira, 17 de agosto de 2023
Reviravolta da União Africana
As cadelas apressadas parem os cachorros cegos.
Moussa Faki Mahamat, presidente em exercício da União Africana, que a semana passada anunciara a "firme condenação do golpe" em apoio à cimeira da CEDEAO foi, segundo o Le Monde, desmentido pela Comissão competente, de Paz e Segurança, no fim de uma reunião "tensa e interminável", a qual se prolongou por mais de dez horas. Decisão surpreendente, quando se sabe que a UA anda, regra geral, a reboque das organizações sub-regionais.
No mesmo artigo, um especialista considera que seria "uma contradição inédita, recorrer à força sem aprovação da UA", referindo-se ainda a um crescendo de interrogações quanto à legalidade de tal intervenção. Obviamente que na ONU, idem, nenhuma resolução passará, estando o veto da Rússia garantido, muito provavelmente associado ao da China. É a machadada final nos delírios de Ouattara e nas pretensões belicistas de Macron.
domingo, 13 de agosto de 2023
Espada de Damocles
Tinubu está refém do apoio dos líderes religiosos, único entrave a um golpe de estado, cujos rumores se intensificam. O novo presidente do Níger já foi informado, perdoando a ofensa, em atenção ao futuro. Claro que uma muito improvável mudança de ideias servirá obviamente de detonador. A Nigéria está definitivamente fora da lógica intervencionista da CEDEAO.
Paris não apreciou o reconhecimento da Junta por parte dos Estados Unidos, os quais enviaram nova embaixatriz de alta posição. Cada vez mais isolado, Macron, em plena negação, está definitivamente num beco sem saída.
Acordo secreto
A representação de líderes religiosos nigerianos ao Níger voltou para Abuja com boas notícias, nomeadamente desbloqueando a disponibilidade para negociar da Junta, a qual, segundo o insuspeito The Washington Post, está na mó de cima. O restabelecimento do fornecimento de electricidade seria um sinal inequívoco de Tinubu, lavando o erro inicial.
sábado, 12 de agosto de 2023
Ponto da situação
Conhecido o empenho de Paris na manipulação da CEDEAO, organização em vias de extinção, através da intoxicação da opinião pública simulando pretensos "consensos" ou procedendo a pouco fidedignas contagens de espingardas, vem este blog clarificar um ponto da situação, detalhando a posição actual de cada um dos 15 países da CEDEAO perante a perspectiva de vir a contribuir para uma intervenção militar.
Nigéria - o presidente Tinubu, já internamente fragilizado, percebeu a tempo que a sua inexperiência o levou a exorbitar, à saída da primeira cimeira, pelo que já engoliu o sapo e aderiu à "via negocial", consciente dos riscos de ser o próximo na lista de depostos.
Ghana e Benin - apesar de surgirem como agressores na maioria das listagens, fonte estratégica francesa reconhece que são desfavoráveis à intervenção militar.
Togo - Faure cheirou o perigo desde cedo e irritou Paris ao deslocar-se a Niamey por conta própria. Apostado em ser reconhecido como mediador, dificilmente contribuirá para o esforço de guerra.
Gâmbia - militarmente ocupada, não entra para a conta: o presidente, fantoche de Macky Sall, fez-se representar por personagem secundária.
Serra Leoa e Libéria - segundo a Jeune Afrique, exprimiram sérias reticências durante a última cimeira, sendo citados ao lado de Cabo Verde.
Cabo Verde - o presidente fez-se representar na cimeira da palhaçada e mal chegou o seu emissário produziu fortes declarações contra a intervenção.
Guiné-Bissau - segundo a Constituição, a definição da política externa compete ao Governo, o qual tomará posse hoje, competindo a declaração de guerra à Assembleia. É altamente improvável que o país alinhe na loucura, podendo mesmo o assunto tornar-se no primeiro percalço da cohabitação agora encetada.
Senegal - a braços com uma situação interna escaldante, Macky Sall faz jus à fama de serviçal de França de que o acusa o opositor Sonko, o qual mandou prender. O melhor será ir-se preparando para o golpe...
Costa do Marfim - o velhadas de recados de Paris está completamente cheché. A pedido de Macron, para tentar conservar as aparências de credibilidade e consistência de uma cimeira falhada, produziu declarações de improviso, reforçando-as com o contributo de um batalhão, cerca de mil homens. Ahahahah. Se o ridículo caquético tivesse alguma noção da realidade, ou alguma vez na vida tivesse jogado poker, saberia que neste tipo de game não há marcha atrás. Avec la mise à 1000000, veut "monter" à 1000? C'est sur ça que tu paries, Paris?
Em resumo: as posições estão bem marcadas. Só os dois fantoches de Paris se dizem ainda dispostos à solução militar, dispondo para o efeito, para já, de mil homens, para enfrentar os restantes quatro países membros, Mali, Burkina, Níger e Conacri.
Ou seja, depois do flop do primeiro bluff , um segundo disparate apenas para tentar salvar uma face já perdida, como quem tapa o sol com a peneira e entrando em clara negação. Ora negação é precisamente a palavra que melhor descreve a política de Macron que vai a enterrar com a CEDEAO.
Acrescente-se que a organização, tal como consta da sua designação, é de cariz económico, anda há décadas a tentar, sem sucesso, implementar uma moeda única, não dispondo de enquadramento legal para a agressão, pelo contrário, estipulam as alíneas d) a f) do artigo 4 do seu Tratado constituinte:
Finalmente, e não menos importante, a opinião pública da CEDEAO (e também respectivas diásporas) posiciona-se claramente contra a intervenção, multiplicando-se por todo o lado, os manifestos da sociedade civil, partidos, ou mesmo grupos de religiosos e de intelectuais.
sexta-feira, 11 de agosto de 2023
Assalto popular
Numa atitude soberana, o povo decidiu corajosamente avocar em causa própria a hostilização da presença militar francesa. Não parece que os manifestantes estejam dispostos a largar o osso até consumação do seu propósito. Os dados estão lançados: acabaram-se os tempos do paternalismo hipócrita. Todos os resultados possíveis são desfavoráveis à França. Macron, se quiser evitar a tragédia em que esse confronto acabará forçosamente por degenerar, terá de providenciar garantias de evacuação expedita. Faltam vinte e poucos dias para expirar o ultimato da Junta Militar e escusa obviamente de contar que a CEDEAO chegue a tempo de salvar os seus soldadinhos, os quais não são de chumbo, para brincar assim. É que, estando chumbados pela população, podem vir a apanhar com ele.
Feiosa desespera
A MNE francesa, mesmo reconhecendo que ninguém lhe perguntou nada, vem oferecer-se. É o neoColonnalismo em acção, na sua máxima expressão.
Comunicado final prolonga agonia
A própria opinião pública francesa parece já ter percebido que a suposta decisão de "restaurar" o regime deposto no Níger não passa de uma tentativa de salvar a face da CEDEAO. Um derradeiro bluff moribundo.
Teria sido mais honesto, na linha das opções enunciadas pelo presidente democraticamente eleito da Guiné-Bissau à partida para a Cimeira, assumir a realidade e optar pela eutanásia da organização.
Tradutor CEDEAO
Atendendo ao novo formato de comunicação dos chefes de Estado da CEDEAO, dispensando qualquer fundamentação legal para as suas exorbitâncias, justifica-se um pequeno glossário clarificando o vocabulário empregue.
quinta-feira, 10 de agosto de 2023
Ouah-ouah le chien de Paris
Ouah-ouah taré a signé sa sentence de mort. Les ivoiriens ne voulant pas de guerre civile, coup d'état assuré bientôt à Abidjan.
Bola rebola
《It is crucial that we prioritize diplomatic negotiations and dialogue as the bedrock of our approach. We must engage all parties involved, including the coup leaders, in earnest discussions to convince them to relinquish power and reinstate President Bazoum》
La republique ne censure pas
Et c'est bien. Le quai d'Orsay mérite l'éloge. Que celà soit possible aujord'hui, permet d'esperer que la France sera capable de se retrouver.
"Vous avez oublié vos petits soldats qui pillent notre sous-sol. Merci de faire un dernier tour."
Gbehi Bakari Ben
Em comentário à última notícia, de há 5 dias atrás, na página oficial do facebook da França no Níger, a qual dava conta de ter terminado a evacuação civil.
quarta-feira, 9 de agosto de 2023
Pseudo-desmentido
Paris confirma oficialmente violação do espaço aéreo do Níger hoje ocorrida e denunciada pela Junta Militar, invocando autorização escrita das autoridades depostas, que considera legítimas.
sexta-feira, 4 de agosto de 2023
Ambiente hostil
Paris demonstra a sua incoerência e ingratidão: depois de ter conseguido proceder a uma evacuação paranóica e desnecessária dos reféns do povo, em "articulação com as autoridades", nega-se a retirar os seus militares, não reconhecendo outra autoridade senão o ex-ante. Depois da denúncia dos acordos e com a ameaça da CEDEAO (liderada por dois países em situação interna complicadíssima, a Nigéria e o Senegal, ao contrário da calma que se verifica em Niamey), o aeroporto torna-se um ponto fulcral para a segurança do país. Será que Macron precisa de um ultimato, para perceber que está a transformar os seus soldados em alvos, por uma causa perdida? Intolerável, a ameaça de operação aerotransportada acolhida no coração. A última oportunidade para uma ponte aérea tranquila e responsável vai esgotar-se rapidamente, mal darão por isso. Façam uma pausa kitkat. Remember Dien-Bien Phu ou, já que também estão voltados para o lado da Rússia, as frágeis estruturas que lançaram sobre o rio Berezina.
terça-feira, 1 de agosto de 2023
Ministro da Defesa italiano previne Macron
Minister Crosetto cautioned against any “intervention by white Europeans to resolve an internal matter,” which “would risk having deflagrating effects.”
Para quê deixar para trás os militares? Não deveriam partir com os civis? Uma simples nota emanada do Estado-Maior afirma que tal assunto não está na ordem do dia? Precisamente, está! Quanto mais Macron esticar a corda, maior será a queda para trás.
Questões de legitimidade
Não deveria espantar que uma Nação, quando confrontada com desafios securitários maiores, arranje forma de promover as lideranças adequadas para lidar com a situação prevalecente. Quando é preciso pegar em armas para garantir a soberania, uma liderança civil não é a mais adequada, muito menos a democrática, ou seja, dependente dos humores das urnas.
Contra-Ultimato solidário
Une intervention militaire au Niger pour rétablir le président élu Mohamed Bazoum, renversé par un putsch, serait considérée comme "une déclaration de guerre contre le Burkina Faso et le Mali", selon un communiqué des deux gouvernements lundi. Ils se sont exprimés au lendemain d'une menace d'usage de "la force" par les dirigeants ouest-africains réunis à Abuja, la capitale du Nigeria. En cas d'intervention militaire au Niger, Bamako et Ouagadougou menacent de se retirer de la Cédéao (Communauté économique des Etats d'Afrique de l'Ouest) et "d'adopter des mesures de légitime défense en soutien aux forces armées et au peuple du Niger".
Voir aussi la Guinée
Paranóia diplomática
O quai d'Orsay, acometido de virulenta paranóia, emite uma nota que transforma todos os civis franceses no Níger em potenciais reféns. Ao estabelecer cenários de evacuação, remetendo seu agendamento para momento posterior, acrescentando que não haverá serviço de autocarro, ou seja que cada qual deverá transportar-se "pelos seus próprios meios" até um ponto de encontro também a indicar, parece mais passível de servir para criar o pânico, do que a surtir o desejado efeito tranquilizador. Além disso, mantendo-se em vigor uma interdição do espaço aéreo, já solicitaram as necessárias autorizações às novas autoridades de facto?
segunda-feira, 31 de julho de 2023
Surpresa no Níger?
A MNE francesa garantiu que o seu país foi apanhado desprevenido, que não tinham previsto um golpe militar. Ora, ultimamente, por várias vezes este blog o profetizou. A única surpresa foi ter tardado tanto. Obviamente que Niamey pode contar com a solidariedade do Mali e do Burkina, se tiver de enfrentar uma agressão sub-regional. Não é só o deposto presidente que está refém, há mais de mil civis franceses, o Estado-Maior da malograda força Dunas, um airbus ilegalmente entrado, instalações mineiras. Basta a ameaça de Paris de duras retaliações, produzida com intuitos dissuasivos na sequência do espezinhamento da placa da sua embaixada, para se perceber a amplitude dos interesses em causa. Contudo, anunciada a intervenção CEDEAO, a França fica de mãos atadas, exposta ao descarrilar dos prazos intervencionistas da Comissão, muito provavelmente para as calendas gregas. Passe a redundância, o ónus de uma intervenção militar tornou-se demasiado oneroso para Macron.