domingo, 13 de agosto de 2023

Espada de Damocles

Tinubu está refém do apoio dos líderes religiosos, único entrave a um golpe de estado, cujos rumores se intensificam. O novo presidente do Níger já foi informado, perdoando a ofensa, em atenção ao futuro. Claro que uma muito improvável mudança de ideias servirá obviamente de detonador. A Nigéria está definitivamente fora da lógica intervencionista da CEDEAO.


Paris não apreciou o reconhecimento da Junta por parte dos Estados Unidos, os quais enviaram nova embaixatriz de alta posição. Cada vez mais isolado, Macron, em plena negação, está definitivamente num beco sem saída. 

Acordo secreto

A representação de líderes religiosos nigerianos ao Níger voltou para Abuja com boas notícias, nomeadamente desbloqueando a disponibilidade para negociar da Junta, a qual, segundo o insuspeito The Washington Post, está na mó de cima. O restabelecimento do fornecimento de electricidade seria um sinal inequívoco de Tinubu, lavando o erro inicial.


Perante o relatório médico do presidente deposto, resta denunciar Ouattara e Guterres como terroristas, atendendo às infundadas acusações e calúnias relativas às suas condições de retenção. O deposto até pôde conservar os meios de telecomunicação! Não tem luz? Se Niamey está às escuras devido às sanções, essa acusação só pode dar vontade de rir!

PS quanto a Bazoum, tem solução simples: assina e baza!

sábado, 12 de agosto de 2023

Ponto da situação

Conhecido o empenho de Paris na manipulação da CEDEAO, organização em vias de extinção, através da intoxicação da opinião pública simulando pretensos "consensos" ou procedendo a pouco fidedignas contagens de espingardas, vem este blog clarificar um ponto da situação, detalhando a posição actual de cada um dos 15 países da CEDEAO perante a perspectiva de vir a contribuir para uma intervenção militar.


Nigéria - o presidente Tinubu, já internamente fragilizado, percebeu a tempo que a sua inexperiência o levou a exorbitar, à saída da primeira cimeira, pelo que já engoliu o sapo e aderiu à "via negocial", consciente dos riscos de ser o próximo na lista de depostos. 

Ghana e Benin - apesar de surgirem como agressores na maioria das listagens, fonte estratégica francesa reconhece que são desfavoráveis à intervenção militar.

Togo - Faure cheirou o perigo desde cedo e irritou Paris ao deslocar-se a Niamey por conta própria. Apostado em ser reconhecido como mediador, dificilmente contribuirá para o esforço de guerra.

Gâmbia - militarmente ocupada, não entra para a conta: o presidente, fantoche de Macky Sall, fez-se representar por personagem secundária.

Serra Leoa e Libéria - segundo a Jeune Afrique, exprimiram sérias reticências durante a última cimeira, sendo citados ao lado de Cabo Verde.

Cabo Verde - o presidente fez-se representar na cimeira da palhaçada e mal chegou o seu emissário produziu fortes declarações contra a intervenção.

Guiné-Bissau - segundo a Constituição, a definição da política externa compete ao Governo, o qual tomará posse hoje, competindo a declaração de guerra à Assembleia. É altamente improvável que o país alinhe na loucura, podendo mesmo o assunto tornar-se no primeiro percalço da cohabitação agora encetada.

Senegal - a braços com uma situação interna escaldante, Macky Sall faz jus à fama de serviçal de França de que o acusa o opositor Sonko, o qual mandou prender. O melhor será ir-se preparando para o golpe...

Costa do Marfim - o velhadas de recados de Paris está completamente cheché. A pedido de Macron, para tentar conservar as aparências de credibilidade e consistência de uma cimeira falhada, produziu declarações de improviso, reforçando-as com o contributo de um batalhão, cerca de mil homens. Ahahahah. Se o ridículo caquético tivesse alguma noção da realidade, ou alguma vez na vida tivesse jogado poker, saberia que neste tipo de game não há marcha atrás. Avec la mise à 1000000, veut "monter" à 1000? C'est sur ça que tu paries, Paris?

Em resumo: as posições estão bem marcadas. Só os dois fantoches de Paris se dizem ainda dispostos à solução militar, dispondo para o efeito, para já, de mil homens, para enfrentar os restantes quatro países membros, Mali, Burkina, Níger e Conacri. 

Ou seja, depois do flop do primeiro bluff , um segundo disparate apenas para tentar salvar uma face já perdida, como quem tapa o sol com a peneira e entrando em clara negação. Ora negação é precisamente a palavra que melhor descreve a política de Macron que vai a enterrar com a CEDEAO. 


Acrescente-se que a organização, tal como consta da sua designação, é de cariz económico, anda há décadas a tentar, sem sucesso, implementar uma moeda única, não dispondo de enquadramento legal para a agressão, pelo contrário, estipulam as alíneas d) a f) do artigo 4 do seu Tratado constituinte:


d) a não agressão entre Estados membros; e) a manutenção da paz, da segurança e da estabilidade regionais pela promoção e reforço das relações de boa vizinhança f) a resolução pacífica dos diferendos entre Estados membros, a cooperação activa entre países vizinhos e a promoção de um ambiente diplomático pacífico.


Finalmente, e não menos importante, a opinião pública da CEDEAO (e também respectivas diásporas) posiciona-se claramente contra a intervenção, multiplicando-se por todo o lado, os manifestos da sociedade civil, partidos, ou mesmo grupos de religiosos e de intelectuais.

sexta-feira, 11 de agosto de 2023

Assalto popular

Numa atitude soberana, o povo decidiu corajosamente avocar em causa própria a hostilização da presença militar francesa. Não parece que os manifestantes estejam dispostos a largar o osso até consumação do seu propósito. Os dados estão lançados: acabaram-se os tempos do paternalismo hipócrita. Todos os resultados possíveis são desfavoráveis à França. Macron, se quiser evitar a tragédia em que esse confronto acabará forçosamente por degenerar, terá de providenciar garantias de evacuação expedita. Faltam vinte e poucos dias para expirar o ultimato da Junta Militar e escusa obviamente de contar que a CEDEAO chegue a tempo de salvar os seus soldadinhos, os quais não são de chumbo, para brincar assim. É que, estando chumbados pela população, podem vir a apanhar com ele.  

Feiosa desespera

A MNE francesa, mesmo reconhecendo que ninguém lhe perguntou nada, vem oferecer-se. É o neoColonnalismo em acção, na sua máxima expressão.

Comunicado final prolonga agonia

A própria opinião pública francesa parece já ter percebido que a suposta decisão de "restaurar" o regime deposto no Níger não passa de uma tentativa de salvar a face da CEDEAO. Um derradeiro bluff moribundo. 


Teria sido mais honesto, na linha das opções enunciadas pelo presidente democraticamente eleito da Guiné-Bissau à partida para a Cimeira, assumir a realidade e optar pela eutanásia da organização.

Tradutor CEDEAO

Atendendo ao novo formato de comunicação dos chefes de Estado da CEDEAO, dispensando qualquer fundamentação legal para as suas exorbitâncias, justifica-se um pequeno glossário clarificando o vocabulário empregue.


IMEDIATAMENTE - lapso temporal bastante alargado, que pode variar entre sete semanas (o tempo que Macky levou a organizar o assalto à Gâmbia ali mesmo à mão, caso citado no comunicado final) e as calendas gregas, ou seja, dia de São Nunca

ACTIVAR - arranque de preparação caótica sem instruções precisas ou marcos temporais de organização, a soldo de eventual financiamento estrangeiro, dependente de decisões estratégicas contraditórias, impraticáveis e inconsequentes 

FORÇA DE ALERTA ANTI-GOLPE - suposto braço militar da CEDEAO, ainda sem qualquer suporte legal para além das decisões tomadas em Conferência de Chefes de Estado da organização, cuja constituição e orgânica fica dependente da "Autoridade"

AUTORIDADE - figura suprema signatária, escolhida para assumir precisamente aquilo que Ouattara não tem para este efeito, ou seja, autoridade. A CEDEAO não tem qualquer legitimidade para agressão soberana contra 4 dos países constituintes.

quinta-feira, 10 de agosto de 2023

Ouah-ouah le chien de Paris

Ouah-ouah taré a signé sa sentence de mort. Les ivoiriens ne voulant pas de guerre civile, coup d'état assuré bientôt à Abidjan. 

Bola rebola

《It is crucial that we prioritize diplomatic negotiations and dialogue as the bedrock of our approach. We must engage all parties involved, including the coup leaders, in earnest discussions to convince them to relinquish power and reinstate President Bazoum》


Tal como previsto, Tinubu, após a recusa do Senado e a representação dos líderes muçulmanos, é constrangido a recuar. A Junta do Níger com o Burkina, o Mali e Conacri venceu em toda a linha,  derrotando e desacreditando por completo a CEDEAO e a perigosa tendência intervencionista que se vinha desenhando, sem qualquer base legal. Depois deste patético discurso de abertura, está mais que visto que o resultado final desta Cimeira não passará de umas tantas sanções pífias, deixando os franceses a chuchar nos dedos, nos cornos do boi. A montanha pariu um rato.

La republique ne censure pas

Et c'est bien. Le quai d'Orsay mérite l'éloge. Que celà soit possible aujord'hui, permet d'esperer que la France sera capable de se retrouver. 


"Vous avez oublié vos petits soldats qui pillent notre sous-sol. Merci de faire un dernier tour."

Gbehi Bakari Ben


Em comentário à última notícia,  de há 5 dias atrás, na página oficial do facebook da França no Níger, a qual dava conta de ter terminado a evacuação civil.

quarta-feira, 9 de agosto de 2023

Pseudo-desmentido

Paris confirma oficialmente violação do espaço aéreo do Níger hoje ocorrida e denunciada pela Junta Militar, invocando autorização escrita das autoridades depostas, que considera legítimas.

Funeral


De partida para a cimeira da CEDEAO, presidente guineense, imediatamente retomado pela imprensa francesa, profetisa enterro ⚰ da organização.

sexta-feira, 4 de agosto de 2023

Ambiente hostil

Paris demonstra a sua incoerência e ingratidão: depois de ter conseguido proceder a uma evacuação paranóica e desnecessária dos reféns do povo, em "articulação com as autoridades", nega-se a retirar os seus militares, não reconhecendo outra autoridade senão o ex-ante. Depois da denúncia dos acordos e com a ameaça da CEDEAO (liderada por dois países em situação interna complicadíssima, a Nigéria e o Senegal, ao contrário da calma que se verifica em Niamey), o aeroporto torna-se um ponto fulcral para a segurança do país. Será que Macron precisa de um ultimato, para perceber que está a transformar os seus soldados em alvos, por uma causa perdida? Intolerável, a ameaça de operação aerotransportada acolhida no coração. A última oportunidade para uma ponte aérea tranquila e responsável vai esgotar-se rapidamente, mal darão por isso. Façam uma pausa kitkat. Remember Dien-Bien Phu ou, já que também estão voltados para o lado da Rússia, as frágeis estruturas que lançaram sobre o rio Berezina.

terça-feira, 1 de agosto de 2023

Ministro da Defesa italiano previne Macron

Minister Crosetto cautioned against any “intervention by white Europeans to resolve an internal matter,” which “would risk having deflagrating effects.

Para quê deixar para trás os militares? Não deveriam partir com os civis? Uma simples nota emanada do Estado-Maior afirma que tal assunto não está na ordem do dia? Precisamente, está! Quanto mais Macron esticar a corda, maior será a queda para trás.

Questões de legitimidade

Não deveria espantar que uma Nação, quando confrontada com desafios securitários maiores, arranje forma de promover as lideranças adequadas para lidar com a situação prevalecente. Quando é preciso pegar em armas para garantir a soberania, uma liderança civil não é a mais adequada, muito menos a democrática, ou seja, dependente dos humores das urnas. 


Há tarefas unânimes e urgentes a resolver, contando com o sufrágio directo do povo. Os actuais "golpistas" no Mali, Burkina Faso e Níger, são legítimos representantes dos seus povos, como se pode aferir pelas efusivas manifestações populares de apoio.

A nova Federação está militarmente assumida, um primeiro passo para a sua constituição. O acesso ao mar está, para já, garantido pela Guiné-Conacri. Com o Senegal a arder, as fagulhas vão acabar por incendiar a torre de marfim... o fedor nauseabundo que exala o caixão da política macroniana para África, arrisca-se a alastrar e contaminar toda a sub-região. Trata-se de uma reacção visceral.

Lapidar

La France encaisse humiliation sur humiliation. Le coup d’État au Niger vient de lui en infliger une de plus. Le coup d'État dont a été victime le président du Niger le 27 juillet plante le dernier clou dans le cercueil de la politique macronienne au sud du Sahara.

in Le Point

Contra-Ultimato solidário

Une intervention militaire au Niger pour rétablir le président élu Mohamed Bazoum, renversé par un putsch, serait considérée comme "une déclaration de guerre contre le Burkina Faso et le Mali", selon un communiqué des deux gouvernements lundi. Ils se sont exprimés au lendemain d'une menace d'usage de "la force" par les dirigeants ouest-africains réunis à Abuja, la capitale du Nigeria. En cas d'intervention militaire au Niger, Bamako et Ouagadougou menacent de se retirer de la Cédéao (Communauté économique des Etats d'Afrique de l'Ouest) et "d'adopter des mesures de légitime défense en soutien aux forces armées et au peuple du Niger".

Voir aussi la Guinée

Paranóia diplomática

O quai d'Orsay, acometido de virulenta paranóia, emite uma nota que transforma todos os civis franceses no Níger em potenciais reféns. Ao estabelecer cenários de evacuação, remetendo seu agendamento para momento posterior, acrescentando que não haverá serviço de autocarro, ou seja que cada qual deverá transportar-se "pelos seus próprios meios" até um ponto de encontro também a indicar, parece mais passível de servir para criar o pânico, do que a surtir o desejado efeito tranquilizador. Além disso, mantendo-se em vigor uma interdição do espaço aéreo, já solicitaram as necessárias autorizações às novas autoridades de facto?

segunda-feira, 31 de julho de 2023

Surpresa no Níger?

A MNE francesa garantiu que o seu país foi apanhado desprevenido, que não tinham previsto um golpe militar. Ora, ultimamente, por várias vezes este blog o profetizou. A única surpresa foi ter tardado tanto. Obviamente que Niamey pode contar com a solidariedade do Mali e do Burkina, se tiver de enfrentar uma agressão sub-regional. Não é só o deposto presidente que está refém, há mais de mil civis franceses, o Estado-Maior da malograda força Dunas, um airbus ilegalmente entrado, instalações mineiras. Basta a ameaça de Paris de duras retaliações, produzida com intuitos dissuasivos na sequência do espezinhamento da placa da sua embaixada, para se perceber a amplitude dos interesses em causa. Contudo, anunciada a intervenção CEDEAO, a França fica de mãos atadas, exposta ao descarrilar dos prazos intervencionistas da Comissão, muito provavelmente para as calendas gregas. Passe a redundância, o ónus de uma intervenção militar tornou-se demasiado oneroso para Macron.

sábado, 24 de junho de 2023

De copeiro a Czar

Um herói de guerra é sempre o mais qualificado para negociar uma retirada honrosa, numa guerra falhada. Por isso Hitler obrigou Rommel a suicidar-se. Receita-se Prigozhin contra os perigos da doença. Longa vida ao patriota e novo Czar. 

domingo, 4 de junho de 2023

Les jeux sont faits?

O que está em jogo? Para o PAIGC e o PRS, no mínimo, a manutenção da soma dos deputados das duas formações políticas, conferindo à eventual coligação tácita que se desenha dois terços soberanos. Uma meia vitória, apenas, caso se revele maioria simples. Um quarto de vitória com 51 assentos. Uma derrota absoluta, se a soma se ficar pelas cinco dezenas ou menos.


Se Domingos e Geraldo tivessem inteligência histórica do Partido, lembrariam com humildade como o Partido sobreviveu, à sombra de Fadul, entregando o poder ao PRS. É óbvio que a distribuição assimétrica de 47 contra 21 nos 68 lugares favorece os penetras, sapo fora fussidur. O ideal para maximizar o resultado Hondt seria 34 versus 34. Deviam entregar meia Bissau.

Ao próprio militante de boa fé, na sua autenticidade, faz sentido ponderar de que lado está a inteligência do partido, para, sem deixar de se considerar bom filho do pai, votar útil como verdadeiro protesto, votar em Florentino Mendes Pereira, sabendo que pode ser uma ponte para o diálogo e a estabilidade possível, no momento que se vive, em atenção às presidenciais.

Lembre-se quando Jean-Marie Le Pen surpreendeu numa primeira volta das presidenciais, ainda a FN e a extrema-direita estava bem abaixo dos dois dígitos: a quatro em cada dez franceses não repugnou um impactante voto de protesto, cálice amargo mas purgante, tanto que depois, na segunda volta, assustados com o próprio acto, o reconduziram à sua verdadeira dimensão. 

PS Rien ne va plus

quarta-feira, 24 de maio de 2023

Nova colagem gráfica do MADEM ao PAIGC

Os usurpadores de serviço não desistem! Coitados...

sábado, 13 de maio de 2023

Bordoada

Qual a melhor cana do Brasil?

sexta-feira, 12 de maio de 2023

A peça que faltava, Ana Maria Gomes Soares

"Gostaria agora de dizer que em relação às mulheres na luta, há aquelas que nunca são mencionadas, entre as quais as primeiras mulheres que o Amílcar Cabral enviou à China, como a Nhima Dabo, a Carlota Sanca, a Aua Cassama (a senhora que foi assassinada em Boké ainda antes da morte de Cabral possivelmente por discordar de alguns aspectos de como estava sendo conduzido o processo… ou talvez porque sabia de algo relacionado com um possível complô para eliminar Cabral). Portanto, que eu saiba, essas foram as três primeiras mulheres que foram estudar fora da Guiné. Mas há outras: por exemplo, a Paulina Cassamá, a Tambura Na Canté, a Tchadi, a Sugunda Na N’Kabna (miliciana muito destacada), a Maria Osvaldo. Éramos várias no Norte. Essas eu conhecia. A Matilde, esposa do André Pedro Gomes. Quer dizer, tínhamos mulheres destacadas e é importante conhecerem-se essas figuras e saber o que fizeram e, talvez um dia, homenageá-las com nomes de ruas ou praças. E para que os nossos jovens saibam quem foram elas e o que fizeram. Por exemplo, a Isabel Leal de que lhe falei, foi uma senhora importante na luta, mas a maior parte das pessoas não a conhece e nem sabe o que ela fez."

Declarações de Ana Maria Gomes Soares, in Mindjeris di Guiné, ka bô m’pina, ka bô burgunhu, de Patrícia Godinho Gomes.

A mesma, a mais próxima de Titina Silá na Frente Norte, informa-nos também, numa curta-metragem🎬 da cadeia ARTE que só soube da sua morte mais de um ano depois. Curioso. Que razões poderiam existir para ocultar na origem um desfecho tão "glorioso"? 

Qualidade gráfica

A qualidade do logo com que o PAIGC vai concorrer às eleições aparenta ser directamente proporcional à evolução da votação no partido. Até a proposta 🍉 deste blog era bem melhor. Para ilustrar a tendência, efectuámos uma subtil alteração, explicitando a ideia.

PS Aparentemente, o PAIGC já encaixou que a sua melhor estratégia, neste momento crítico para a sua sobrevivência, tal como aconteceu há duas dúzias de anos, passa sem dúvida, estrategicamente, mesmo que na dor, por prescindir do 🎈voto a favor do 🌾🌽.