sábado, 22 de abril de 2023

Usurpação simbólica

Se o PAIGC usurpou o símbolo do país★ durante as últimas três décadas para efeitos eleitorais, também há por aí partidos sem identidade própria que se dedicam apenas a tentar parecer, copiando os símbolos dos outros. Com a interdição do logo do PAIGC, esperam colher a herança e enganar as pessoas com a estrela negra copiada. Mas o descaramento e desfaçatez vai mais longe. Ousam atacar o bastião daquele que consideram o autêntico inimigo com um verdadeiro carnaval de usurpação simbólica, sem noção do ridículo a que se expõem. O usurpador palhaço chega ao ponto de vestir as próprias cores do PRS, numa desidentificação radical. 

É um mau sinal político, pretender esconder a ausência de identidade e ideias próprias, pela apropriação dos outros. Mostram que, no fundo, lhes basta parecer. Ora, para fazer política a sério, PARECER não basta! É preciso SER. Quem é, não precisa esforçar-se por parecer, isso acontece naturalmente. A única política que conhecem é a da vassoura e a sua única especialização, a palha. Uma atitude radicalmente contrária tomou o PRS, na sua afirmação identitária, inclusive na escolha dos seus símbolos. A começar precisamente pelas cores, que era necessário diferenciar das do PAIGC. Acabou-se com o preto da estrela e injectou-se o oposto, o branco. Acabou-se com o verde e o amarelo, substituídos pelo azul, conservando-se apenas o coração vermelho. Note-se que Cabo Verde seguiu o mesmo caminho cromático, quando se quiseram livrar da bandeira do PAICV. Como partido novo, procurava afirmar-se pela renovação, pelas ideias novas, distinguindo-se e desafiando. Já as palavras de ordem dos desidentificados são, pelo contrário: parecer, copiar, obedecer. 


O barrete vermelho é um símbolo do PRS, para o melhor e para o pior. 


Mas há uma mensagem subliminar na fotografia publicitada. Em destaque, a vermelho, a palavra "dente". 🦷 Que o interessado vá ao irã pedir uma leitura do significado, neste contexto.

quinta-feira, 20 de abril de 2023

Novo logo

Temo que esta proposta de símbolo para o PAIGC seja chumbada, à luz da lei vigente, por demasiado semelhante. Mas teria a grande vantagem de já terem 🍉ícone no FaceBook...

Gelorosidade


Se a generosidade de JêLô estiver em baixa, recomenda-se ao PAIGC que processe o FaceBook, que é o que está a dar, por violar a igualdade entre partidos na Guiné-Bissau, ao disponibilizar os dois ícones do PRS, o milho e o arroz, e nenhum do PAIGC. Nem sequer um simples pentagrama preto.

Aliás, PRS é vencedor, não apenas com maioria absoluta🌾, nem sequer só qualificada🌽, mas com a totalidade dos sufrágios FaceBook; o MADEM, que também tem dois ícones - devido a falta de originalidade copiaram a estrela negra do PAIGC - não tem nenhum. Nem estrela nem caju. Coitados.

quarta-feira, 19 de abril de 2023

O que a Lusa se esqueceu de perguntar

O que a Lusa se esqueceu de perguntar? Uma lebre que deveria ter sido o Supremo Tribunal a levantar, até por poder envolver contornos criminais, para além da difamação a que se referem nas suas declarações: se o PAIGC afirma que não recebeu a notificação, como tomou conhecimento do documento? se o Supremo afirma, por sua vez, que não se dignaram fazer "um mero requerimento"... Será que estes acreditam cegamente em qualquer fake que circule nas redes sociais? ou entusiasmados com o estouro de Bolom cansado, quiseram antecipar-se à notificação e ser os próprios a divulgar nas suas redes? O caso merece investigação, por legítimas suspeitas de eventual conluio com o magistrado signatário para manipular a Justiça. Quiseram colocar o carro à frente dos bois e cantar vitória antes do tempo, mas o tiro saiu-lhes pela culatra. Lá vai o tempo em que eram os donos dos factos consumados. Agora não têm remédio se não comer o pão que amassaram. Quem má cama faz...

Lei Quadro dos Partidos Políticos


O que é que apareceu primeiro? A galinha ou o ovo? 
O PAIGC!

PS Julgam-se tão especiais que acham normal estarem acima da Lei. E ainda se queixam de perseguição!

terça-feira, 18 de abril de 2023

Fazer a DIFerença

Cartaz sem símbolo partidário.

Desgraçados com o rei na barriga

No PAIGC não se enxergam. Submetidos a um legítimo e justificado processo histórico (que só peca, aliás, por tardio, e que deverá culminar em breve, convertendo-os em sem abrigo), continuam prenhes de uma "legitimidade" histórica que tentaram plasmar como ad eternum no corpus da Nação, mas que de facto perderam um ano depois da proclamação unilateral da independência, com o correspondente reconhecimento desta por Portugal (para disfarçar esse espinho, deturparam o nome ao Partido, chamando-lhe partido africanista DA independência, e não PARA A): cumprida a sua missão como Partido, pela própria lógica de Cabral, este deveria suicidar-se, para agilizar o momento. Foi precisamente por querer atrasar o desenlace militar, mantendo os strella nas caixas e preferindo a via diplomática, que Amílcar morreu. Quando aquilo com que sonhara e para o qual trabalhara estava à beira de se tornar realidade, como justificar esta atitude "empata-f..." de Amílcar? Por mais que uma vez falou sobre esses seus receios: "Não pensem que vão todos mandar em Bissau: o carpinteiro será carpinteiro, etc..." (infelizmente o visado não gostou da boca e desmentiu-o, tornando-se presidente). Cabral, em pleno apogeu da sua carreira e perante eminentes sucessos, terá tido alguma premonição, nesse fim de ano de 1972, que as coisas poderiam correr mal? Papel ingrato, esse, de usar do travão numa dinâmica lançada pelo próprio... Se teve essa premonição, os seus receios eram justificados. Pior, aconteceu aquilo que temia, o seu pior pesadelo. O partido tornou-se instrumento de opressão, em vez de libertação. Roubaram meio-século à Nação. Partido obsoleto, ostentando na designação um facto passado e inaceitável referência a um país estrangeiro soberano. É urgente uma revisão constitucional (assunto definitivamente encerrado?) que extirpe esses resíduos de Partido Único que insistiram anacronicamente em manter na abertura ao pluralismo.

Mas isto tudo a propósito de convocatória para uma Conferência de Imprensa, na qual, numa arrogância sem limites e violando todas as regras de comunicação e mesmo de simples boa educação, não se anuncia o assunto nem o motivo, mas apenas os conferencistas. Dos 5 W obrigatórios, esqueceram-se de 2? Where? When? Who? What? Why? Julgam-se realmente muito importantes, os iminentes sem-abrigo!


PS A conferência de imprensa foi patética. Que são o PAI da democracia, os criadores da Nação! Assassinos e usurpadores de Cabral, isso sim. Uma fraude de meio século. Tão escandalizados que se mostraram, aqui d'el Rei!, perseguição política, e tal, esqueceram-se do precedente de Cabo Verde, que têm no nome do próprio Partido, onde o MpD, alternando no poder, deu a escolher ao PAI local entre duas alternativas: ou mudavam a bandeira ou era a bandeira do país que seria mudada; o PAICV escolheu conservar a sua bandeira; o país mudou a sua. 

PPS Vitimizando de perseguição política, dizem que os querem impedir de concorrer às eleições, mas a providência em causa apenas pretende, legitimamente, em abono da igualdade de oportunidades entre Partidos, impedir que continuem descaradamente a abusar dos símbolos nacionais. Encarem as coisas pelo lado positivo, é uma oportunidade para os jovens designers do partido. Já beneficiaram tempo demais dessa associação de imagem, tal como, aliás, do imóvel na zona nobre da capital, cujo salão nobre é grande demais para a militância, a qual está actualmente reduzida aos próprios candidatos. 

sábado, 15 de abril de 2023

Nove da manhã

Convocatória

Plenário


As imagens tardaram uma dúzia de horas: não pode ser "PostMorning" em vez de "@Morning", porque a luz é natural. E o salão nobre, pelos vistos, encolheu. Decerto para melhor aconchegar a amostra representativa das intenções de voto. Pelas caras de enterro, mais parece a capela mortuária. 


PS Traduzindo por miúdos: não apareceu ninguém e o lag ficou a dever-se à vergonha pela desmobilização radical da militância. Mas, finalmente, lá perceberam que o silêncio não encobria, sendo ainda mais revelador. A falta de comparência do pressuposto cabeça de lista inelegível também não ajuda...

sexta-feira, 14 de abril de 2023

Erro estratégico

O RGB - Movimento Bafatá cometeu um erro: a providência de mudança de bandeira deveria ser endereçada ao país e não ao obsoleto e apagado partido. 


Essa é uma das contradições da CRGB: como conciliar o princípio da igualdade entre partidos, se o PAIGC é (o único) individualizado e nomeado? 


Talvez possam requerer a declaração de inconstitucionalidade da própria Constituição!

sexta-feira, 7 de abril de 2023

Elogio político

Tarda ao PRS elogiar a coluna vertebral da sua Militante Martina Moniz. Há quem não vergue. No mínimo, uma nota de solidariedade. Bajuladores não faltam por aí, agora até há partidos especializados nisso. Escasseia é gente séria e determinada como ela, a qual deveria ser devidamente valorizada pelo Partido. 

Ingratidão, também. Ainda me lembro como, em Lomé, com o apoio de Carmelita Pires, MM conseguiu derrotar Alfa, levantar as sanções a que estavam sujeitos dirigentes do Partido (e salvar Jomav, que para lá foi derrotado e cabisbaixo mas voltou sorridente, precisamente o contrário do que aconteceu com DSP).

Já Maquiavel, o autor da cartilha, recomendava ao Príncipe que se afastasse dos bajuladores, porque o levariam à perdição. Ainda há pouco tempo, o homem santo de Quebo se referia precisamente a isso. Esses são sempre os primeiros a abandonar o barco: à primeira borrasca, tal como as ratazanas.

sábado, 1 de abril de 2023

Erecções de puritanismo

 

quinta-feira, 30 de março de 2023

Exército luso glosa ou goza?


A força militar lusófona para a África Ocidental foi muito felizmente apelidada de "felino". Curiosa e coincidentemente, é também o nome taxonómico de família do serval, que deu o nome à força francesa que se distinguiu pela sua mobilidade e agilidade, desastradamente substituída, como conceito estratégico, pela operação de ocupação nas "dunas", cujo resultado está à vista.

domingo, 5 de março de 2023

Cartaz do momento

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

Sapo fora

Com o PAIGC fora de combate e entregue aos últimos estertores de moribundo, só se oferece uma opção útil de voto ao seu eleitorado tradicional. Se quiserem ter voto na matéria, não terão outra opção senão votar Pereira, é certo! Mas decerto não será Domingos.

sábado, 11 de fevereiro de 2023

Missa de sétimo dia

Convocam-se todos. Dia 17, já...

sábado, 4 de fevereiro de 2023

Formação técnica

Macron, decerto sob parecer de Anne Gazeau, solicitou às gloriosas Forças Armadas guineenses o estabelecimento de um protocolo de cooperação militar. 

Assim, vai enviar fuzileiros para serem formados em ambiente tarrafe. Fazemos votos para que tenham bom aproveitamento, tendo em conta que, para além da memória curta, a sua psicologia não é muito dada a aprendizagens por estas latitudes.

"Regulação"

À boleia do zuka fascista Xandão, a fúria de regulação das redes sociais parece estar na moda. Os políticos não estão preocupados com a disseminação de notícias falsas; o que os assusta é a propagação das notícias verdadeiras. Claro que não se trata de regulação, mas sim de atentarem contra a liberdade de expressão, quando inconveniente.

Sal de fruta

Se por acaso tivessem a sorte de ter um bom profissional de saúde, não tenho dúvidas de que este, em vez de patéticas panaceias anti-patrióticas, recomendaria sais de fruta ao PAIGC, para tentar compensar a indigestão dos sapos que todos os dias lhe enfiam pela goela abaixo.

É muito engraçado constatar como, na cabeça dos lamentáveis descompensados, o PRS é hoje encarado como messiânico salvador, última tábua para se agarrarem perante o ineludível dilúvio. Por que razão esperam que outros façam aquilo que só aos interessados compete? 

PS Tenho um palpite: estão cientes da sua absoluta incapacidade de mobilização. Libertadores? Só se for de gazes e diarreia.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

Mais, mais, mais, mais, mais, mais, 7 mai?

Apparament est tombé dans l'oubli... le raffraichissement de la mémoire risque d'être bien douloureux.

Ser franco na discussão do ECO

Paris, em desespero de causa pelo canto do cisne da "sua" África Ocidental, envida todos os esforços para se apropriar do projecto de moeda única sub-regional, na tentativa de virar o bico ao prego.


Para que os mais distraídos se não deixem contra-informar, deixamos aqui uns links para este e outros blogues, onde já foi abordada a questão de forma suficientemente clara, para se perceber o que está em jogo.






terça-feira, 31 de janeiro de 2023

Homenagem a Amílcar / Mulheragem a Titina

Cumpriu-se hoje o cinquentenário da morte da grande combatente, pouco mais de uma semana depois da do seu irmão espiritual. Trata-se de uma data importante, não apenas pelo seu simbolismo, mas pelas implicações legais: passam a estar disponíveis arquivos até aqui considerados classificados... 

Pela mesma ordem de ideias, torna-se legítimo vasculhar documentos e testemunhos que ajudem a destrinçar a verdade camuflada por detrás da maquiavélica obra-prima de propaganda apresentada como versão oficial, com a qual pretenderam intoxicar as pessoas. A bem da história. Doa a quem doer.


Imagem do blog Tabanca Grande > Link à direita

sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

Lágrimas de crocodilo

O pior mesmo, cinquenta anos depois de o Partido ter engolido o seu fundador e dinamizador, é que este acabou engolido por cérebros reptilianos ainda piores, mimetizando o padrão da práxis instituída.

Água de Pidjiguiti e cinicaria, cada um pode beber quanta desejar, pois não vai secar nem dá para terraplanar: a cegueira da flagrante incoerência parece ter acometido os opinion-makers de serviço.

Então, vamos lá ver se percebemos bem. Como se lamentam os desastres ecológicos tais a implantação da ANP no parque, a desmatação da floresta negra, o desaparecimento do zoológico, o loteamento da Granja;

pretende-se que a melhor forma de resolver o problema, é fazer a mesma coisa, pior mesmo, acabando com aquilo que sobrevive. É fabulosa, a lógica da dedução, porém altamente falaciosa e falível. 

quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

Ainda o projecto N'Batonha: n'batil

Ainda o mês passado, havia em Lisboa quem se surpreendesse com as "cheias" e enxurradas que inundaram Algés e Alcântara, ouviram-se comentários falando em sarjetas entupidas! 

É falta de cultura e de respeito pelos nossos maiores: já há cinquenta anos, o profeta e arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles, explicava:

"As inundações nestas áreas urbanas são fruto da falta de planeamento inépcia, ignorância e incompetência"

"Quando se constrói em vales intensivamente, quando se destrói todo o sistema natural de drenagem e se constrói a cidade sobre essa destruição, essa cidade há de ser sempre uma cidade doente sujeita a ser vencida pelas forças da natureza de tempos a tempos, uma cidade cara para o Homem!"

Construir sobre a água? 

Não sei se a boa vontade de Deus poderá perdoar àqueles que ousam desafiar as forças por si instituídas... Lembre-se o ditado: "Água mole em pedra dura, tanto dá, até que fura".

Lembre-se o que acontece ciclicamente à frente do Hospital Militar, em Bissau. Bem podem tapar, quantas vezes quiserem... a ideia mais inteligente seria aproveitar.

Um dos jardins mais bonitos de Lisboa, em pleno coração da cidade. Curiosamente, concebido pelo grande mestre Gonçalo!

terça-feira, 10 de janeiro de 2023

Dívida moral

O mundo carrega uma imensa dívida moral em relação àqueles que foram apodados de "negacionistas" do COVID, desmerecidos, ostracizados, quando não perseguidos.

Se bem que não seja propriamente novidade, há dados recentes que vieram potenciar o entendimento, justificando que este blog volte à carga

Apontamos apenas dois, para não estender a argumentação e cansar os leitores.

1. Dados estatísticos oficiais do Ministério australiano da saúde relativos à mortalidade por COVID dão conta da verdade que durante tanto tempo quiseram esconder, mas que hoje é impossível refutar e que se resumem inequivocamente de forma muito simples: quanto mais doses de vacina, maior a mortalidade.

2. A China, que graças à sua política autoritária (ou melhor, neste caso, totalitária) obteve grande eficácia na implementação da paranóia fraudémica, está agora a pagar a factura do atentado à imunidade colectiva irresponsavelmente promovido, com elevados custos políticos para a cúpula do Partido único.


PS Quem é negacionista, agora? A esta luz, a estupidez lulista, cuja campanha eleitoral incluiu a condenação de Bolsonaro como "genocida" COVID, fica bem patente. Mesmo não suportando o palhaço, neste caso deveriam atribuir-lhe uma medalha, como salvador do Brasil. 

Incêndio no Parlamento

Acusar de "golpistas" gente desarmada é pura brincadeira de mau gosto e tão fácil de demonstrar pelo absurdo, que nem me darei a esse trabalho. Pelos vistos, encenou-se uma grande comemoração dos noventa anos da provocação do Reichstag, replicando o método do promotor.

Depois de acusar metade dos seus concidadãos, o incendiário que se prepare para o verdadeiro golpe, que se tornou inevitável, ao abrigo da "lei" de Pedro e o Lobo. Esperemos que este seja executado sem derramamento de sangue e promova a pessoa certa para o cargo vacante...