sexta-feira, 15 de abril de 2022

Portugal fora da NATO já!

Agora que a organização se tornou ofensiva, contrariando os seus estatutos, e avançando perigosamente para Leste, o risco de Portugal se ver inadvertidamente envolvido numa guerra que não é sua aumenta exponencialmente. O foco deslocou-se e com tantos novos aderentes, nem dão pela nossa falta. Com o Brasil, há espaços para novos realinhamentos estratégicos atlânticos no novíssimo xadrez mundial, que mantenham a equidistância e contribuam para o equilíbrio global. A humilhação da Rússia não é uma boa ideia, tal como não foi a da Alemanha, há um século.


PS Infeliz ver países como a Finlândia e a Suécia desperdiçar uma tradição de neutralidade. Olof Palme deve estar aos saltos na tumba. 

domingo, 10 de abril de 2022

Imprecisão

A Liga fala em detidos, contudo a palavra está mal escolhida. Para além das 24h, detenção é uma medida de coacção aplicada por um juiz. Não sendo o caso, a palavra mais adequada é sequestro, pelo menos até que sejam tornadas públicas as modalidades do mandato legal que para o efeito decerto receberam os agentes. 

PS quanto mais tempo passa, mais custa a bota a descalçar.

quinta-feira, 7 de abril de 2022

Atrocidades mediáticas

A diabolização da Rússia continua. Tal como cometeram a irresponsabilidade de alegremente apoiar os americanos na invasão do Iraque e do Afeganistão, na destruição da Líbia e da Síria, o pseudo-poder opinativo de um Portugal enrolado num bloco onde a nação se não reconhece, pela batuta de um monhé embriagado pelo poder, prenhe da mediocridade socialista e da falta de visão estratégica e patriótica da decadente maçonaria local, continua o trabalho do politicamente correcto, manipulando as massas, tal como em tempos o faziam já os PP (Pedro Passos e Paulo Portas). Nisto de lavagens ao cérebro, a única vantagem é a canibalização do COVID.


Ora as guerras, infelizmente, são sujas. Nesses cenários passados, das tropas no terreno não mostravam corpos, pretenderam apresentar-nos uma guerra limpa, mas soubemos depois que fomos intoxicados com imagens dos alvos, que eram bonecos de computador produzidos por programadores de videojogos. Mas com a net, o YT, etc, isso acabou. Há um manancial muito maior de informação, assumido até ao nível individual e propalado via redes sociais.

Nestas coisas, não se deve papar tudo o que nos servem. Agora viraram o bico ao prego, mostram o contrário e infelizmente, a imensa maioria continua a papar. A NATO na Ucrânia é tão natural quanto o Atlântico encher o mar de Azov... Há soldados bons. A maioria. No exército russo, como em (quase) todos os exércitos. Agora a guerra, ambos sabem o que é, russos e ucranianos, desde a II GG, para só referir a mais recente. Quando a população é hostil, não há civis. 

A senhora de bicicleta ia tranquilamente assistir à batalha? Não era boa ideia. Estava distraída com as unhas? Então, mesmo admitindo por legítima a associação com o corpo no chão e sua identificação, trata-se de um lamentável incidente. O tanquista na fúria do combate assumido, pode avaliar instantaneamente uma ameaça, ao ver difusamente um vulto no seu horizonte e disparar por impulso. Sabe-se lá a que recursos os motivados jovens ucranianos recorrem... Crime de guerra? E mais o quê? O senhor Peskov, infelizmente, não teve a presença de espírito para rebater imediatamente a INTOX, a ela se expôs e se calhar devia ser despedido por isso, mas não abusem da inteligência das pessoas! 

Só o PCP parece ter defendido a voz do bom senso, não embarcando em narrativas belicistas nem em unanimismos baratos. Afinal Portugal tem uma tradição de neutralidade a defender, tal como a Suíça. 

PS a utilização do termo monhé pode parecer abusiva... contudo, trata-se de crioulo da Índia, significando simplesmente meu senhor. Quem for racista e lhe quiser emprestar um cunho perjorativo, que enfie o barrete, excepcionalmente com a autorização do autor, cuja intenção é esbranquiçar (empregue com o sentido de denegrir, termo que pretendemos evitar) o visado.

Viva! Viva! Viva!

Viva o povo e o país dos Homens incorruptíveis! Podes finalmente descansar em paz, HOMEM!

PS Quanto a Ouattara, agora que o assassino foi condenado, faria bem em deportar via terrestre o terrorista que encobre, sob pena de incorrer na fúria africanista.

terça-feira, 5 de abril de 2022

Cansaço premonitório

Coincidência? Uma semana antes da in(t ou v)entona de 1 de Fevereiro, o Chefe de Estado Maior das Forças Armadas insistiu para ser desobrigado do cargo

E com razão, pois já por várias vezes tinha denunciado tentativas de mobilização para um golpe, a última três meses antes do sucedido, aliás desmentida pelo Ministro do Turismo (curiosamente foi o primeiro a avançar com lista de nomes dos supostos envolvidos, ainda antes da constituição da comissão de inquérito, a qual, contrastando com essa rapidez, ainda não apresentou até à data quaisquer resultados). 

Nestas circunstâncias, parece de bom tom que o CEM mantenha a sua leal prestação republicana e evite exorbitar das funções que lhe estão cometidas. Seria manchar a carreira na ponta final. No discurso público que fez à sua chegada a Bissau pós factos, defendeu não serem necessárias forças estrangeiras; pelo contrário, a Guiné é que as poderia disponibilizar para outros países da sub-região com reais problemas securitários.

sexta-feira, 1 de abril de 2022

É mentira!

Num comentário anónimo desmente-se o rapto, sugerindo como mais adequada a figura do sequestro presidencial. Para boa parte dos entendidos, está iminente o resgate do refém por parte das forças armadas nacionais.

PS Não é mentira, por outro lado, que hoje se contam já dois meses desde a intentona (ou inventona, como alguns consideraram), sem que tenham sido divulgados quaisquer resultados (o que permite todas as especulações), mantendo-se o estado de excepção não declarado, com múltiplas violações dos direitos individuais, incuindo o habeas corpus, que nem César ousava desrespeitar (e mesmo assim, não acabou lá muito bem).

CEDEAO reduzida a 9?

Dos 15 países que a compunham, a Guiné, o Mali e o Burkina estão suspensos, o Níger na iminência de se lhes juntar, enquanto a Guiné-Bissau e a Gâmbia, colonizadas pelo Senegal, perderam a soberania.

segunda-feira, 28 de março de 2022

Aguentas kamone

Um jornalista estrangeiro mais distraído partilhou com um diplomata calejado esta foto (com a muito oficial marca de água da presidência) acompanhada da seguinte pergunta "Presidente da República raptado por militares estrangeiros em pleno Palácio?"


PS Como o diplomata foi rápido a responder, evitou-se por pouco uma fake. É que, depois do que aconteceu vai fazer brevemente dois meses, já pouco pode surpreender, a realidade ultrapassou largamente a ficção.

sexta-feira, 18 de março de 2022

Macky tipo di obu tene Sall?

Terá o presidente do Senegal coragem para anunciar o pesadelo que sofreram ontem as suas tropas, com quase trinta mortos num só dia, o pior desastre desde há um quarto de século? O MFDC já lhe chama quinta-feira negra. Era previsível... 

PS consta que muitos dos mortos, ainda não contabilizados por se encontrarem dispersos pela mata, eram mercenários originários de Bissau... 

domingo, 27 de fevereiro de 2022

Mal estar nas casernas

Segundo fonte ultimamente bem informada, muitos militares estão a abandonar os quartéis armados, como resposta às mexidas nas chefias. 

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Alguém o Tchami

É que está tudo de castigo nos quartéis e a comissão interministerial (cujos estatutos, perspectivas e saídas legais ainda estão por conhecer) à espera para concluir os seus trabalhos, até que voluntariosamente se entregue. O que pode acontecer no dia de São Nunca (à tardinha) e remeter essas preocupações para as calendas gregas. Podemos todavia adiantar, em exclusivo, tratar-se de um caso deveras especial: segundo a mãe, teria nascido com a dentadura completa...

terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Russiafrique à l'ataque

Seria bom que Paris tornasse públicos os currículos dos seus quatro militares ao serviço de Guterres que estão presos no aeroporto de Bangui acusados de prepararem atentado contra o presidente, para evitar as más línguas que os dão como legionários. Não é de agora que Macron se queixa das campanhas anti-francesas que diz orquestradas pelos russos. Contudo, a tese da "rotina" e coincidência, sabendo do clima tenso existente, não convence. Como aparato de protecção, é fácil perceber que podem igualmente representar um potencial perigo para aparatos homólogos, sobretudo sendo considerados hostis (e eventualmente abusando da bandeira da ONU para outros inconfessos fins). Confesse-se ainda que é de muito mau tom e passível de más interpretações para essa organização, ter como chefe de Estado Maior das forças no terreno um francês, antiga potência colonizadora, ainda para mais cujo nome, traduzido à letra, devolve "mercado negro", fazendo infelizmente lembrar que esses mercenários rascas de capacete azul não só não cumpriram a sua missão, como se tornaram contrabandistas (incluindo vergonhosamente o exército português).

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Sobreviverá Macky a uma derrota militar?

À mesma hora que os sete prisioneiros de guerra eram entregues à CEDEAO, forças militares senegalesas concentravam-se para entrar em Casamança. Se o presidente pensa que pode lavar a afronta com uma ofensiva punitiva cega, vai ser confrontado com uma guerrilha motorizada de extrema mobilidade e profundo conhecimento do terreno. Os 7 arriscam-se a multiplicar-se rapidamente... 77,

Punibilidade do pensamento

No código penal, em relação a alguns crimes, dispõe-se que "a tentativa é punível". Contudo, é ainda necessário que o agente tenha capacidade para tornar eficaz o seu intento. Ou seja, um louco que faça planos para assaltar o banco de Portugal, mas que não dispõe dos meios necessários, não é punível. 

Se, na Bíblia, se condena aquele que cobiça a mulher do próximo, é perante si próprio e não perante os homens. Por isso a mediática operação da Judiciária (ver judicioso comentário de Júdice a partir 11' 45'') foi uma verdadeira barbaridade. Não basta reunir indícios de actos preparatórios para que o caso configure crime. 

Da intenção aos actos, vai um grande passo. Imagine-se alguém que montou um tripé para uma arma de precisão com uma mira telescópica, apontando para o sítio onde está previsto passar o presidente. Chegou o momento, o presidente vai a passar, oportunidade de ouro... Mas o tiro não sai, porque veio um sentimento ao sniper. Houve crime?

Em vez de Judiciária teremos de passar a ter uma Polícia Mental e em vez de pulseiras geolocalizadoras, electro-sensores ligados ao cérebro para detectar a mínima actividade suspeita. Um tribunal não pode basear-se em não factos. Se o inferno está povoado de boas intenções, é lícito imaginar que o Paraíso não seja alheio a más intenções.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Novo Estado membro

A CEDEAO conta com um novo Estado membro, desde ontem, 14 de Fevereiro, com o reconhecimento da existência do MFDC, o qual impôs uma retumbante humilhação às chefias militares senegalesas, com a entrega dos sete prisioneiros de guerra sem outras condições para além dessa.

domingo, 13 de fevereiro de 2022

Refundação da Nação

 Mais que reformar, é vital refundar. Tábua rasa. Ex-novo. 

sábado, 12 de fevereiro de 2022

Antecipação

Assim, à vista desarmada, parece desadequado que o Presidente proceda à acusação pública de uma alta patente antes de a comissão de inquérito aos acontecimentos apresentar compreensiva e publicamente as suas conclusões. A acusação cumpre à Procuradoria (civil ou militar) e a condenação ao Tribunal (idem), até lá todos se devendo presumir inocentes.

Até os americanos acabaram por perceber que não se tratava de um "barão da droga" (o próprio procedimento adoptado pela DEA seria considerado ilegal em muitos países, como por exemplo em Portugal, que proíbe a armadilha policial). 

Parece um móbil demasiado frágil e um bode expiatório fácil demais para todo o pandemónio do dia 1. 

Pela mesma altura, a DEA também tentou, sem sucesso, armadilhar outra alta patente guineense, sobre a qual impende recente prémio de 5 milhões de dólares, ainda por reclamar.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

Fakes internacionais?

1, 2... Duas supostas notícias saídas há poucas horas colocam o Presidente da República da Guiné-Bissau a dar pessoalmente conta à imprensa da prisão de Bubo Na Tchuto, Tchami Yalá e Papis Djeme.

Fumo 100 Fogo? Contra-informação?

Apenas para recordação, deixam-se dois links relacionados, relativizando a "enormidade" da surpresa. 2, 1

Perigos

Soldados senegaleses sob bandeira da CEDEAO, atacam Casamança pelo Norte. Será o prenúncio de uma ofensiva mais vasta, indício da intenção de abrir uma frente Sul recorrendo ao mesmo expediente que na Gâmbia (que invadiram a pretexto de proteger o presidente)? Trata-se, no mínimo, de uma lamentável confusão de mandatos, que vem desacreditar qualquer iniciativa tempestiva em eventual preparação nesse sentido, para a Guiné-Bissau.

Administração Militar

Estou perfeitamente convencido que a entronização do militar Gouveia e Melo como vitorioso da frente COVAX resultou inequivocamente no total descrédito da governação democrática do agora ditador António Costa (por canibalização da geringonça e do BE, cujo enterro, mais o seu discurso pseudo-fracturante, anunciámos aqui). Se, quando se vêem aflitos num ramo civil, como a Saúde, os decisores políticos se viram para os militares, estão a reconhecer que estes tornam possível uma administração muito mais expedita, rigorosa e funcional. Coisa simples, mas da qual a actual classe política, desidentificada, medíocre e corrupta, é manifestamente incapaz.

Aos Povos, bem como às suas Forças Armadas, como intérpretes dos respectivos desígnios e legítimas aspirações (tal como aconteceu em 1910, 1926 ou 1974), assiste o Direito de Revolta (com os devidos requisitos e limitações) formulado por São Tomás de Aquino, Pai da Igreja e superior precursor de Maquiavel na Arte de Governar, em relação à qual alguns preferem a designação de ciência política.

PS se a II República durou 48 anos, a III completa no dia 25 de Abril outro tanto. Para aqueles que continuam a fazer juízos sumários, redutores e negligentes sobre o Estado Novo, está na altura de fazer o Balanço (para não dizer o Processo) da democracia partidária e do regime caduco a que deu origem.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

Fóruns sem Quóruns

Assistimos à polarização dos posicionamentos sobre a actual situação política entre dois fóruns partidários de "concertação", um liderado pelo PAIGC, outro pelo PRS. Não se tratasse da Guiné, qualquer um acharia curioso haver mais que uma sigla reivindicada por ambos os lados... 

Num polo, DSP tenta capitalizar a onda real de descontentamento, sem qualquer legitimidade, diga-se de passagem, sendo o verdadeiro responsável pela eleição do actual presidente da república, o qual não venceu as eleições, pois foi ele próprio que as perdeu: qualquer um que tivesse ido à segunda volta teria ganho. Talvez seja melhor ler  (ou reler, porque se leu, não percebeu) a edificante história do génio dos três desejos, para começar a ter cuidado com aquilo que deseja, pois pode virar-se o feitiço contra o feiticeiro... qualquer autêntica revolta soberana (quando um povo chega a esse ponto) passa incontornavelmente pela mudança de regime (e da forma de organização política), implicando, no caso da Guiné-Bissau, a obsolescência dos partidos em geral (parece castigo adequado atendendo ao "estado" a que as coisas chegaram) e do PAIGC em particular, responsável moral pelo descaminho histórico. 

No polo oposto, e aparentemente como simples reacção ao PAIGC (basta constatar a inflação de referências a essa sigla na fúria de posicionamentos do PRS das últimas 24h), uma conferência "de imprensa" atabalhoada e nada esclarecedora (melhor seria dizer confusionista), onde pontifica Lassana Fati auto-proclamando-se (não é pública qualquer nomeação) como número 1 do PRS "em exercício" (na ida ao Palácio dia 2 prestar solidariedade ao presidente apresentara-se apenas como pertencendo "à direcção"), ladeado de Doménico Sanca do MADEM. Já o comunicado do PRS ontem emitido defendendo a vinda da ECOMIB II, sem qualquer assinatura, parece ilegal em termos estatutários, pois nenhum órgão superior do Partido foi convocado para assumir essa decisão; bem como ilegítimo em termos democráticos, devido ao sentimento contrário a essa suposta decisão por parte da esmagadora maioria da sua base eleitoral. 

Esta perniciosa e perigosa dialéctica maniqueísta (passe o pleonasmo) em nada contribui para os objectivos de pacificação formalmente declarados por ambos os lados, nem para um verdadeiro debate, fragilizando o país face a várias ameaças actuais, tanto em termos mundiais, como subregionais e mesmo bilaterais (com a questão do acordo AGC por resolver).

PS Apelando implicitamente DSP no seu discurso (exemplo patente de retórica incendiária? ...conforme em tempos definido pela ONU no ambiente Guiné-Bissau) ao escape que configura o ponto 2 do artigo 2 da Constituição, refira-se como contra-ponto (a título de possibilidade meramente académica, tal como decerto DSP também o quis significar) o ponto 2 do artigo 20.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

Pedido formal de invasão

A MNE guineense tenta convencer Buhari a permitir que Macky forneça a força de invasão que se prepara para Bissau. Pelos vistos, a ministra anda confundida e com a cabeça no ar, repetindo os erros da imprensa estrangeira, ao afirmar na sua apresentação gráfica que o foco do dia 1 teria sido o Palácio presidencial. Quanto à dramatização de que "destruíram o Palácio", parece demasiado forte para um simples vidro partido...

domingo, 6 de fevereiro de 2022

Covidismo, diz-mo tu

UA, UA, há alguém mais saudável do que um africano? 

Segundo a ALMA, estima-se um aumento de quase 20% na incidência do paludismo, o qual representou uma dúzia de vezes mais mortes do que o Covid, precisamente porque todos os financiamentos foram para este canalizados. Ou seja, a África negra está a gastar estupidamente milhares de vezes mais recursos que aqueles que estavam a ser utilmente empregues na luta contra o paludismo, numa absoluta farsa, acabando por ter um aumento colateral de mortes muito maior apenas porque nem o básico foi mantido... tudo devido à paranoia branca que tomou conta do mundo, amplificada por uma desidentificação pior que a antiga e colonial "assimilação" mental, por parte das pseudo-elites que usurpam o poder de decisão. Já o povo guineense, e o africano em geral, ignoraram soberanamente essa pretensa ameaça pseudo letal.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

Atentado à soberania

 Força da CEDEAO para Bissau? Nem pensar! Nunca mais.


A CEDEAO tem muito por onde se coçar. Mali, Guiné, Burkina Faso. 

Além disso, uma Cimeira com uma dúzia, tem pouca credibilidade...

Que mandato teria essa força? Proteger o presidente? Parece um dejà vu: a esse propósito, ler o novo e muito oportuno livro de Samba Bari sobre 12Ab12.

Perante o potencial diferendo territorial com o Senegal, induzido pela má fé negocial de Macky Sall, seria suicídio neste momento alienar qualquer parcela de soberania.


PS uma semana depois da tomada de posse informal, afirmava o novo Presidente "confiar nas Forças Armadas"... expulsando a força estrangeira de ocupação. Amnésia? Ingratidão? Ou simplesmente traição?

quinta-feira, 11 de novembro de 2021

Todos somos


 

Somos todos Dom Sebastião!