segunda-feira, 6 de abril de 2020

Carta aberta a Marcelo

Começou o choradinho... nem mais meio cêntimo para a banca, senhor Presidente. Aguentem-se à bomboca. É preciso modernizar o ramo, o povo português não pode financiar um sector completamente obsoleto. Os magros recursos que for possível mobilizar (monetários e não monetários) deverão ser encaminhados para a produção real no sector primário. Sugere-se uma agressiva campanha de reinvestimento na frota pesqueira tradicional, anunciando desde já, como medida de emergência, uma moratória sobre todas as quotas pesqueiras e o estabelecimento de acordos de pesca bilaterais, por exemplo, com a Guiné-Bissau. Em anos de vacas gordas, foi o festim que se sabe... comeram a carne ao povo português? agora roam-lhe os ossos.

Cotação dos metais preciosos

A cotação do ouro e prata abrem a semana em forte alta, excomungando as declarações desinspiradas do Papa.

For a Lucky tip, read Lukas 16.1 to 8. Atenção que há muitas traduções rascas... "e o Senhor louvou ao administrador desonesto, pois os filhos da luz [itanos] devem ser tão prevenidos quanto os filhos das trevas.".

PS num só dia, já estão a ganhar mais que aquilo que o banco paga num ano.

domingo, 5 de abril de 2020

Abalroamento deliberado

As imagens não deixam dúvidas. O navio estava em águas venezuelanas.

A Comissão de Inquérito foi abalroada pelo estado de emergência? O MNE está todo borrado na retrete das necessidades? ou apanhou o vírus?

https://tvi24.iol.pt/amp/internacional/05-04-2020/marinha-venezuelana-divulga-video-editado-sobre-colisao-com-cruzeiro-portugues

PS pequena alteração na legenda para a adaptar às circunstâncias: $hip arriving to late too save another ship from drowning

Prisão domiciliária

Portugal: o país inteiro em prisão domiciliária e os presos em liberdade (esperemos que) condicionada. Sequestro agravado pelas medidas restritivas da mobilidade.

Ultimato de 24h

Ou libertam o meu estimado e muito respeitado professor Pedro Arroja da prisão, ou, em alternativa, disponibilizam uma equipa televisiva, liberalizando num qualquer canal uma lição do meretíssimo a partir da sua cela sobre a utilidade económica e social dos especuladores.


Senão,

@pesar de saber que nunca conseguirei chegar aos calcanhares do senhor professor neste domínio, publicarei aqui o "O elogio do especulador".

Escassez de álcool

O Governo português, no maior secretismo, prepara-se para enviar um avião à Guiné-Bissau para resgatar a cidadã portuguesa alegadamente violentada pelas novas autoridades. Segundo ouvimos, mas não conseguimos confirmar através das nossas antenas nas Necessidades, ainda, o objectivo secreto é comprar aguardente de cana guineense para destilar e produzir álcool, de forma o mais rápida possível, e constituir uma reserva estratégica do precioso líquido.

PS aos açambarcadores de álcool: o melhor é comprarem aguardente de cana bordão, porque es virus kaba dja e depois vão precisar de uma década para o vender. Já a cana tem sempre procura, nem que seja porque é o melhor remédio contra o vírus. Ou então comprarem já um contentor de bom chouriço português e outro do respectivo utensílio...

sábado, 4 de abril de 2020

Gangsterismo de Estado

Na Guiné-Bissau, independentemente de "confissões" mentirosas obtidas sob tortura, o atropelo de todas as regras legais e de todo o espírito de Justiça, o resultado do julgamento é inexoravelmente o confisco "a favor do Estado". A ex-Ministra especializada em extorsão (o Monteiro vem-lhe de andar a monte) seria capaz de partilhar de que forma, através de que processo obteve a nacionalidade portuguesa, para esclarecimento dos cidadãos mais curiosos dos dois países?

Como se pode fomentar o investimento com esta mentalidade autocrática e gananciosa, imagem de marca do PAIGC, relativamente à qual dão todas as mostras de se orgulhar?

PS confesso que o presente texto pode ser tomado por inveja (de que não haja reciprocidade entre Estados neste campo), depois de ter feito parte dos estudos na Guiné, um quarto de século de dedicação e quase cinco anos de autorização de residência... um dia destes publico anúncio para forjar casamento de conveniência.

Experiência sociológica ii

Hoje fui à frutaria comprar tangerinas, estava um frio de rachar. Tive que ficar que tempos exposto ao vento, sob pretexto de extrema densidade populacional. Ainda me constipo e começo a tossir.

Plano Marechal

Pois, que os soldados desertaram e estão escondidos em casa. Os idiotas que aventam esse plano, esquecem-se que o Plano pós vírus WW2 foi feito com base na produção da América e precisamente para lhe dar vazão. Não há almoços à borla, seus miseráveis mendigos. Acordem para a vida. Ou seja, o Plano M seria erquel e não arechal. Nem sequer sabem quem era Marshall, julgam que se trata de uma patente dos Planos. 


Que a América já pouco produz, o ouro está guardado em M (não, não é em Moscavide, mas a mosca anda lá perto), e Trump está empenhado em desvalorizar a dívida externa norte-americana, detida a 100% menos um grant (assinado pelo punho do próprio Ulisses, personagem grato aos guineenses, cujo busto Alpoím se esqueceu de contar, nas suas memórias de mancarra, que tentou roubar aos bolamenses) pelos chineses.

Beneplácito

O embaixador que abriga políticas guineenses sem abrigo, ou melhor, alberga ministras no exílio (ou serão refugiadas económicas com carimbo falsificado do SEF?), está devidamente acreditado junto das novas autoridades de facto, ou apenas junto do "Governo" no exílio  (interno)?

Boletim do Deutsche Bank

A cotação do romance de Erich Maria Remarque "Obelisco negro" está em forte alta, varrendo todos os limites históricos. Só a histeria colectiva o justifica. Muito edificante para toda a gente e eventualmente especialmente proveitoso para bancários/as em lay off ou sucedâneos sob a capa de eufemismos. Brevemente um trilião de visualizações, se indexadas à inflacção.

A propósito, lembrei-me do meu amigo Pepito, Carlos Schwarz. Um obelisco guineense, na minha memória. Um mestre.

Fake deliberada ou notícia congelada?

Os maiores bancos europeus estão a dar conselhos à boca pequena aos seus clientes para comprarem ouro.

http://www.cotaçãodoouro.com/caso-manipulacao-cotacao-ouro/

Case study de patologia clínica

Hoje dirigi-me a um supermercado incumbido de comprar dois sacos de gomas à minha querida afilhada. O que vi foi portugueses hipnoptizados pela paranóia que não tomavam os mais elementares cuidados de segurança contra a gripe normal e bianual (no princípio do inverno e no fim da primavera ). Parecia que namoravam as promoções, tirando da prateleira, devolvendo, para não falar de outras barbaridades. Ora eu, tal como a maioria da população, como pessoas asseadas que somos, já lavávamos sempre bem as mãos com sabão quando chegávamos a casa  (na era pré-virose, presuma-se) mas desta vez, desinfectei tudo. É que eu não acredito em bruxas.

PS as superfícies não deveriam reforçar o protocolo com um pouco de bom senso?

Senilidade criogénica

Augusto Mateus, que o meu mestre (e amigo pessoal) Leonardo Ferraz de Carvalho considerava (sempre muito educada, mas depreciativamente) como "guru" do mercado de desconto financeiro socialista de favorecimentos amiguistas no domínio empresarial (com uma longa carreira nos esquemas de chulice dos fundos da CEE, nas máfias bancárias BPN, nas OPA, etc, etc), deu uma entrevista ao Jornal de Negócios, onde deixa a nu a sua indigência intelectual.

Descasque-se a cebola, para encontrar sempre a mesma cebola. Para além do título, que comentaremos mais à frente, o pressuposto enunciado logo a primeira frase dá o mote ao artigo: "Se não hesitámos em meter oito ou nove mil milhões de euros para salvar bancos (…)". Quem é que "não hesitou"? Nós?!? Fale por si! Fale pela cambada de parasitas que representa. Não pelos portugueses, vítimas dessa claque de imbecis. Mas a idiotice não acaba aqui… avança o pretenso economista que "vai ser preciso meter parte da economia no congelador".

E como é que isso se faz, pergunta ingenuamente o jornalista... a augusta e miraculosa receita que avança é no mínimo curiosa (para não lhe chamar completamente estúpida) e traduz a obsoleta psicologia mendiga "eurobond" dos xuxalistas (a qual querem impor à generalidade dos desgraçados dos portugueses): "desligando a produção do rendimento". A Ernst & Young deveria ter mais cuidado com as alianças que promove. Auto-intitula-se este anormal de economista? 

Segundo este "idealista", a solução é simples: pega-se numa tesoura (feminino de tesouro) e corta-se a ligação, deixando portanto o rendimento de ter o que quer que seja a ver com a produção. As pessoas continuam a ganhar, mas não produzem. O facto de violar as mais elementares premissas económicas não prejudicam a naturalidade e facilidade com que o senhor encara a questão. Mas não é a burrice do bicho que está aqui em causa. É a mentalidade em si.

Nem será preciso lembrar que o rendimento, como toda a gente sabe, vem daquilo que se produz. Se houver cada vez mais dinheiro, sem a correspondente produção, só há um factor que pode variar, o qual qualquer estudante de economia sabe identificar e em que sentido se deslocará. É a psicologia da dependência, muito bem identificada pelo Ministro holandês das Finanças.

PS poderia tentar aplicar a receita miraculosa a um frango vivo, congelando-o, talvez nos convencesse melhor... será que espera mesmo que saia vivo? E foi este repugnante e redundante insecto Ministro da Economia... o melhor é não dizer de quem. Não se descortina uma ideia, um cálculo, sequer.

A caminho da Califórnia

Vai o Forex aos trambolhões.

PS perguntam-se os menos atentos: e o que vai lá fazer? emprenhou pelos ouvidos quando ouviu falar na corrida ao ouro...

Em Angola...

Não será de estranhar se a mortalidade aumentar muito (e seja atribuída ao vírus pelos especialistas tudologistas) devido às fracas condições de salubridade, à falta e/ou sobrelotação de habitações em cenário urbano e peri-urbano, agravadas pela ressaca da seca e sub-nutrição associada. A insegurança também está a aumentar. Dago Nível Intelecto pertencente aos quinze mais duas mais um, foi assaltado em casa por quatro encapuçados com extrema violência, perante a sua filhota Noémia de 7 anos, que está a tentar recuperar do trauma.

PS isto num simples cenário que não meta virus. Com o petróleo pelos pipelines da amargura e o país sem crédito, pode tornar-se complicado.

Tempos de escassez

A avó de uma prima minha afastada, contava que tinha casado durante a primeira guerra e a prenda que mais gostara tinha sido um ovo. Outra contava que quando conseguia um quarto de repolho ía a correr para casa prepará-lo. Há ainda a história daquele que foi à Serra da Estrela, onde tinha um queijo, ao ser apanhado pelas medidas anti-especulação no comboio, quis engolir todo o queijo e ficou mal disposto. A realidade ultrapassa sempre a ficção. O duodécimo de sardinha per capita era a norma. E uma bolacha maria.

Covida-se Portugal a passar a trintena

Depois destas declarações, o prolongamento do estado de emergência em Portugal fica sem rede. É preciso ilustrar covideo?

Incubar os vírus pelos ouvidos

Enfim...


Antigamente emprenhava-se.

PS sempre era menos letal e ainda contribuía para a natalidade, no sentido de compensar o saldo demográfico.

Estatísticas da Saúde

Na minha modesta mas avalizada opinião estatística, o Ministério da Saúde português deveria desagregar as estatísticas da mortalidade, para se tornarem compreensivas: os velhotes que morreram com Covid19, aqueles que foi de gripe simples (cujos sintomas são aliás muito semelhantes), se morreram de pneumonia (por deficit de cuidados?), se por acidente quando tentavam fugir do campo de concentração... é que mesmo que não morram da doença, parece cada vez mais provável que morram da cura.


PS A economia está  a levar uma daquelas curas!

Quando se torna imperioso escoar

Quando se torna imperioso escoar os excedentes de super-produção sistémicos, e os armazéns estão cheios, pára-se o planeta. Citando Leonardo Ferraz de Carvalho a propósito do desmantelamento da indústria portuguesa, a descontinuidade (quanto mais o "rompimento") paga-se caro.

sexta-feira, 3 de abril de 2020

Re-pu-gue-nan-te

Repugnante? É terem-se esquecido do gravíssimo caso do acto de pirataria praticado contra a Venezuela e não haver jornalismo português no coração da questão. Já nem à Holanda conseguem chegar?

O elogio do jogo de espelhos

Denuncia-se o abuso do estado de sítio em Portugal para a prática de perseguições políticas. A prisão do professor Pedro Arroja em nada vem ajudar contra o vírus. Brevemente a PIDE. Eu quero ir para Peniche, sff.

Es virus i som po

Os especialistas que desmentem o esclarecido líder da Coreia do Norte, talvez se tenham esquecido que o país está de quarentena há já quatro decadas. Ou seja, conhece bem os perigos do bicho. Perguntem aos norte-coreanos se preferem o bicho ou o mata-bicho.

Felizmente ainda temos uma elite esclarecida na CPLP, de outra forma, só sobrariam norte-coreanos na terra, depois da constipação.

PS confesso que esta página não foi escrita pelo 7ze, foi pirateada pelo Gabardino.

https://observador.pt/especiais/kim-jong-un-diz-que-melhor-povo-do-mundo-esta-a-salvo-da-pandemia-especialistas-admitem-que-surto-possa-ja-estar-descontrolado/

quinta-feira, 2 de abril de 2020

As porcas trampalhonas

Depois de ter abusado da TAP para as jogadas sujas de Trump, com a conivência d'a porca mor Lacerda, que puxa os cordelinhos da marioneta que os portugueses ainda tomam por Primeiro-Ministro, o augusto porco nazi SS quis reproduzir na ilha da tartaruga a baía dos porcos.

Portugal, em termos diplomáticos, mesmo em tempos de guerra fria, sempre manteve uma prudente equidistância entre os blocos. Nada justifica este ultrajante aventureirismo mercenário, a coberto da cortina de fumo que constitui a paranóia kafkiana psicossomática viral que parece ter tomado conta do mundo.

Factos: o barco Resolute, hasteando (e não "ostentando", seu anormal!) bandeira portuguesa, registado no Funchal, de capital alemão, fiscalmente sedeado no paraíso fiscal das Bahamas, concebido para cruzeiros na Antártida, parado há meses por dívidas e à beira da falência, tripulado por ucranianos (obviamente sem passageiros), foi interceptado em águas territoriais pela vedeta Naiguatá da Marinha venezuelana e instado a dirigir-se a um porto do país para fiscalização, no estrito cumprimento da legislação internacional.

Comprometidos, abalroaram o navio fiscalizador, provocando o seu afundamento. Segundo o Presidente venezuelano, com uma tonelagem oito vezes superior e um casco revestido para partir gelo, foi como se um pugilista peso-pesado assentasse um soco directo numa criança. A empresa proprietária nega a versão, produzindo comunicado afirmando que estava apenas a reparar um dos motores em "águas internacionais" e que terá sido abalroada pela embarcação venezuelana. Mesmo aceitando de barato de que estavam a reparar o motor no limite das águas internacionais, faltou o mais importante: esclarecer o que faziam ali e por que razão se apressaram a fugir para águas "europeias" (resquício do colonialismo nas Américas), sem prestar assistência aos náufragos, segundo as leis do mar e da terra (acabariam por ser resgatados pelas autoridades venezuelanas).

Tudo contribuiu para a percepção de que a reacção do porco SS correspondeu na prática a uma confissão: não só a postura corporal, a tentativa de minimizar aquilo que displicentemente tratou como "incidente isolado" (será por ter sido perto de uma ilha, sabendo que a raiz etimológica "isola" corresponde a "ilha"?, uma vez que não é o primeiro, já foi pelo ar e pelo mar!), a qual, aliás, viria a ser reforçada pelo agradecimento que o golpista Guaidó lhe fez nas horas seguintes, na tentativa de convencer os militares a aderirem a um golpe frustrado graças ao aviso que Putin enviou ao Presidente Maduro.

O Partido Comunista Português, que pertence à geringonça, depois do comunicado emitido sobre o assunto (no qual, ingénua ou distraidamente, não associavam os dois factos), deve estabelecer como ponto de honra não só a criação de uma verdadeira comissão de inquérito (com ou sem o apoio das autoridades holandesas, obviamente também envolvidas no Coração da palhaçada), mas exigir a demissão imediata e incondicional desta porca trampista, sob risco de doença coronária.

Poupem-nos a mais vergonhas destes vendilhões da pátria (sim, que tal como para os ucranianos, deve haver um "prémio de risco")!