O novo Governo guineense foi empossado pelo Presidente expressamente a contra-gosto, como consta do seu discurso: «resulta do entendimento possível», com base em pressupostos de urgência e de minimização dos estragos, assumidas «perspectivas diferentes», e divergências quanto a titulares. Que esperar de um Governo nestas condições, resultado de incoerentes querelas internas pelo poder, cujo suposto líder é reduzido a um simples testa-de-ferro? Que pensar quando o suposto trunfo e tecnocrata das Finanças, se desmerece num degradante elogio bajulatório, em jeito de desadequado culto da personalidade em ditaduras, louvando o «desprendimento» a que DSP se viu reduzido, como se fora opção própria? É óbvio, como declarou em exclusivo à Agência Noticiosa oficial o Doutor Silvestre Alves, que não há grande coisa a esperar deste governo «porque as pessoas nomeadas são pouco recomendáveis e de competências duvidosas».
Há 30 minutos
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