Esta segunda-feira, uma mesa redonda promovida pela Universidade Católica, dedicada ao tema do pós-eleições na Guiné-Bissau, contou com a presença de várias altas patentes militares e tinha como orador principal Zamora Induta, o qual, no entanto, se esquivou a responder às perguntas dos jornalistas.
Esteve também presente o ex-embaixador Francisco Henriques da Silva, co-autor de um livro a lançar esta quarta-feira, dia 9 de Abril, no Palácio da Independência, em Lisboa, o qual fez declarações impróprias e infelizes. Insiste, à viva força, em propor «apoio externo» para o país, afirmando que «os guineenses sozinhos não conseguem» resolver os seus próprios problemas. E insiste numa força internacional da ONU...
Diz: «eu entendo...»; «tem que haver...». Mas quem se julga o senhor para entender ou ditar ordens aos guineenses? A poucos dias das eleições, que deverão legitimar novas autoridades legítimas, o momento escolhido é altamente inoportuno e contraria as intenções anunciadas no livro de «tentar não tomar partido». O livro, segundo os autores era suposto acabar a 12 de Abril de 2012... afinal pretende ocupar-se também do futuro pós 13 de Abril de 2014, que aos guineenses pertence?
Fonte: noticiário África da DW, dos 17'57 aos 19'01.
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