terça-feira, 24 de setembro de 2013

O selo da derrota

O facto de os correios estarem fechados (não me refiro ao facto de ser feriado), não impede a saída deste selo comemorativo. O auto-intitulado «governo legítimo» não se faz representar, ao mais alto nível, nas comemorações dos quarenta anos da independência, conforme prometido? Terá adiado para as calendas gregas, como aconteceu com o congresso do PAIGC?

Está a custar imenso, ao tubarão azul, engolir o último sapo, na ONU (debate-se com «petições» inócuas às quais já ninguém liga). É a consagração definitiva do fim da farsa do governo «no exílio». Até Sua Excelência, o embaixador na ONU, está a tentar virar a casaca para o lado certo, não deixando margens para dúvidas, quanto ao vencedor (como mais vale tarde do que nunca, talvez mereça uma segunda oportunidade, porque, se é um pouco lambe botas, até percebe do ofício e além disso, quem melhor para desfazer o que foi feito do que quem ajudou a fazê-lo?).

Tal como Maomé se constituiu como o «selo dos profetas», encerrando o ciclo da profecia, também a derrota de Cadogo é agora final e irremissível. Todas as tentativas de «terra queimada», de forçar a «dissolução» do Estado (que esperava recuperar como lacaio) lhe saíram (felizmente) frustradas. Naufragou-lhe o seu «momento». Plagiando o Doka, tornou-se indesejável, no leito nupcial.

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