À data de hoje, 7 de Julho, 15 horas de Bissau.
Ainda pode pronunciar-se, basta clicar no link.
Tenho sido confrontado com algumas reacções à qualificação como Ultimato, nomeadamente a Portugal, do evento vergonhoso que constituiu a Cimeira da NATO. Declino apenas as duas principais e mais relevantes, no meu entender, com a respectiva contra-objecção:
Este blog inaugura um novo formato interactivo, através da realização de um inquérito aberto (não controlado, podem responder todos aqueles que seguirem o link). Por favor, caro tuga, emprega dez segundos seguindo a ligação e votando na pergunta (sim, uma única!) de resposta múltipla, é completamente anónimo e os resultados são públicos (basta clicar em "ver respostas anteriores" para visualizar os dados actualizados da sondagem), ajudando-nos a aquilatar ultimatos. Apresentaremos e comentaremos aqui os resultados da medição de opinião.
Ao Paulo Santiago, pela partilha desta história, passado meio século sobre os acontecimentos. Já agora, aproveito para contar outra história, sobre a origem do topónimo Saltinho, relativamente recente. Não existia ali qualquer povoação, o régulo vivia em Cuntabane. Havia uma família que ocupava tradicionalmente a entrada da Ponte, local conhecido por Sintchã Sambel. O mais velho, sempre em estreito contacto com Tcherno Rachid, foi falar com o Com Chefe para obter protecção contra infiltrações dos homens de Cabral, o qual por mais que uma vez por lá passara a tentar aliciá-los para a luta. Spínola nem precisou de olhar para o mapa para recusar tal pedido, sugerindo reassentamento em aldeamento na estrada que liga a ponte ao quartel da Aldeia Formosa (hoje Quebo), com a vantagem de a ponte ser mantida debaixo de olho. Dali, ao mínimo sinal de alerta, era só um "saltinho", caíam-lhes em cima.