À data de hoje, 7 de Julho, 15 horas de Bissau.
Ainda pode pronunciar-se, basta clicar no link.
Tenho sido confrontado com algumas reacções à qualificação como Ultimato, nomeadamente a Portugal, do evento vergonhoso que constituiu a Cimeira da NATO. Declino apenas as duas principais e mais relevantes, no meu entender, com a respectiva contra-objecção:
Este blog inaugura um novo formato interactivo, através da realização de um inquérito aberto (não controlado, podem responder todos aqueles que seguirem o link). Por favor, caro tuga, emprega dez segundos seguindo a ligação e votando na pergunta (sim, uma única!) de resposta múltipla, é completamente anónimo e os resultados são públicos (basta clicar em "ver respostas anteriores" para visualizar os dados actualizados da sondagem), ajudando-nos a aquilatar ultimatos. Apresentaremos e comentaremos aqui os resultados da medição de opinião.
Ao Paulo Santiago, pela partilha desta história, passado meio século sobre os acontecimentos. Já agora, aproveito para contar outra história, sobre a origem do topónimo Saltinho, relativamente recente. Não existia ali qualquer povoação, o régulo vivia em Cuntabane. Havia uma família que ocupava tradicionalmente a entrada da Ponte, local conhecido por Sintchã Sambel. O mais velho, sempre em estreito contacto com Tcherno Rachid, foi falar com o Com Chefe para obter protecção contra infiltrações dos homens de Cabral, o qual por mais que uma vez por lá passara a tentar aliciá-los para a luta. Spínola nem precisou de olhar para o mapa para recusar tal pedido, sugerindo reassentamento em aldeamento na estrada que liga a ponte ao quartel da Aldeia Formosa (hoje Quebo), com a vantagem de a ponte ser mantida debaixo de olho. Dali, ao mínimo sinal de alerta, era só um "saltinho", caíam-lhes em cima.
"Vamos gastar dinheiro que não temos a comprar armas de que não precisamos para uma ameaça que não existe" MST
Mas os antigos combatentes, depois de sofrerem o opróbrio e a estigmatização, continuam a ser profundamente humilhados: "não há dinheiro", só uns troquinhos para (m)alfeitear, de preferência, com lucro.
PS Miguel, faltou a quarta dimensão: o pior é a forma como foram impostos esses gastos. O Ultimato de 24 de Junho de 2025 ficará como o mais vergonhoso da história de Portugal.
A Radio France Internacional continua insensível a metralhar os pés, com a apetência espúria pela guerra colonial portuguesa, sem consultores à altura. Por que razão não vão para a Argélia ou para o Vietname fazer esse trabalho? Seria decerto muito mais interessante e estariam muito mais habilitados, nem que tenham de revolver documentos e recorrer aos descendentes...
Depois dos artigos minados de erros e imprecisões, já aqui apontados, por exemplo à Op. Mar Verde, agora fazem de caixa de ressonância de mitos cabrianos deslocados, intoxicando a juventude e gentes de cultura superficial, abusando de slogans como os 3G (anagrama feliz inventado pelo Pepito para uma Conferência realizada em 2008, sobre o terrível mês de Maio de 1973).
Então caíram esses 3 quartéis? Que mentiroso, este Luz! Vão ler as memórias de Salgueiro Maia, em especial "Crónica dos feitos por Guidage", para verem como foi difícil resistir ao PAIGC. Mas deixem-se de tretas. Nem Guiledge caiu, ao contrário do que pensam os guineenses (que humildemente não reclamam os outros dois), pois o traidor que retirou esqueceu-se de avisar a artilharia.
O PAIGC, literalmente embriagado com a vitória, esqueceu-se de a explorar. O próprio Comandante Osvaldo Vieira da Silva, que lá fez o trabalho (glória lhe seja feita) e é um homem honesto, poderia ter-lhes explicado, se lhe tivessem perguntado. Ao contrário do Co-mandante do assassinato de Cabral, Pedro Pires, decerto mentor da iniciativa RFI, a quem dão jeito estas inverdades.
Para o anormal, que nada percebe de guerra, os aviões abatidos pelos Strella eram "MIGs"! Ahahah. Deve ser abreviatura de iniMIGos, para variar dos tugas, que abreviavam IN. A marca preferida e a preterida deveriam colocar processo à RFI por falsa atribuição. Talvez assim lhes iluminassem a mente, atrofiada por esta ingerência em assuntos alheios dos quais não percebem patavina.
FIAT LUX, ó mentirosos (Pedro Pires - fabricante de farsas obsoletas para consumo de órgãos desinformativos - e Silvino da Luz) & FAKE YOU RFI
Onde está a proposta de lei revertendo o AO90 e impondo para o próximo ano lectivo o status quo ante?