É com muita honra que 7ze, informalmente designado consultor da Junta Militar, aceita a medalha de Niamey.
domingo, 24 de setembro de 2023
sábado, 23 de setembro de 2023
Pérfido Guterres
Recusar passivamente o pedido para substituir o anterior representante enquanto a situação interna de um país alvo de golpe de estado ainda não foi clarificada, é uma inércia admissível por defeito, a qual pode naturalmente fazer-se prolongar por algum tempo, ao sabor das influências.
quinta-feira, 21 de setembro de 2023
Macky rende-se
O presidente senegalês, desculpa-se perante Paris quanto à "traição", imputando-a a Tinubu e suas diligências "subterrâneas" junto da Junta Militar (cujo representante também está em Nova Iorque, recebido na ONU - mais um sinal de reconhecimento internacional). Rendendo-se às evidências, defende que sem a Nigéria, nada feito.
Incompetência
Seydou Diagne não deveria ser citado, pois não é digno sequer de nota: a sua absoluta incompetência profissional leva-o a aceitar um processo político sem pés nem cabeça. Se fosse um bom profissional, declinava e avisava o seu cliente quanto aos custos políticos mais que garantidos, claramente muito superiores aos parcos proveitos que poderia auferir com uma mais que improvável vitória. O culpado não é o coitado do advogado enganado para alinhavar estas incongruências, é obviamente o pretenso estadista ex-presidente Bazoum, acometido de absoluto delírio, tal como seu parceiro Macron, na farsa de mau gosto encenada em Niamey.
Se o deposto percebesse alguma coisa de Excel, seria possível explicar-lhe por que razão este assinala alerta de erro às referências circulares. Se percebesse de política, perceberia que se está formalmente a contradizer. Se percebesse de diplomacia, perceberia que está a reconhecer as autoridades de facto. Se percebesse de senso comum, talvez lá fosse com a metáfora da pescadinha de rabo na boca. Nem sequer é preciso saber muito de Direito para perceber que, estando o Níger suspenso, será complicado vincular o país, sendo areia a mais para a rudimentar jurisprudência e legislação comunitária, pela imensidão de questões que levanta.
Não é preciso ir muito longe para compreender que qualquer bom juiz burocrata do dito tribunal declinará rapidamente a batata quente, declarando-se incompetente, nem que seja a pretexto territorial, isto se o processo não for travado antes por inadmissibilidade patente. Enquanto se mantém uma ameaça de utilização de força militar, tal sobrepõe-se obviamente a qualquer outra diligência paralela. Atendendo a que essa meia franco-"CEDEAO" (da Costa do Marfim, Senegal e Bénim), só lhe reconhece autoridade a ele mesmo (contra a outra meia, do Burkina Faso, Mali e Níger), alguém explique ao imbecil que não se pode processar a si próprio.
Por mais diligentes e voluntariosas que sejam as instâncias da obsoleta "comunidade", primeiro fracturada e depois estilhaçada, a iniciativa está obviamente condenada a ser ultrapassada pelos acontecimentos e remetida ao esquecimento, de onde nunca deveria ter saído. Condenar o Estado do Níger por violação dos Direitos Humanos, uma retenção domiciliária podendo conservar os meios de comunicação e receber visitas? Mais um motivo de chacota. Se o ridículo matasse, este caso já estaria resolvido. "En cas de décision favorable, l’État du Niger aura l’obligation juridique d’exécuter la décision". Mais l'État c'est pas vous, monsieur le "président"?
La grogne gagne les troupes
Ouest France, conotado com o centro-direita, é o diário mais vendido em França desde 1975. Contribuiu bastante para promover Macron, quando o infiltrado ainda se dava ao trabalho de fingir que era de esquerda (apesar de já afectar traição) ajudando-o a captar o voto de direita. É este jornal, a quem este tudo deve, que se decidiu a violar o "acordo de cavalheiros" (ou a lei da rolha do presidente com conversa fiada de "interesse nacional" e de confidencialidade militar, para abafar aquilo que se passa no Níger) levantando o véu sobre o contingente sitiado, traduzindo um nível de stress muito diferente daquele que pretende fazer constar o macarrónico discurso oficial.
As autoridades nacionais fiscalizam a passagem entre componentes do perímetro? Ahahahah. Se calhar até espreitam, se forem mictar ao fosso anti-carro que andaram a cavar... Deveriam estar preocupados em escavar bunkers, ou acham que o ar condicionado que insuflam nas lonas vai fazer efeito de airbag, com umas tantas morteiradas? É com tropas desmoralizadas, acagaçadas e subnutridas, que vão salvar o ilegal que se refugiou na embaixada, do outro lado da cidade? E as guarnições de Ouallam e Ayorou, entregues à sua sorte? Ouallam está a cem quilómetros de Niamey em voo de andorinha, já Ayorou está a mais de duzentos, mas a apenas vinte da fronteira do Mali e sessenta da do Burkina.
Apesar de "estar por um fio", ainda não se encetaram sequer as hostilidades no terreno, mas o Níger já se tornou um inferno para os teimosos invasores.
PS A revista Jeune Afrique, que mais não tem feito que papaguear a voz do dono, agora replica títulos para os esvaziar. Será deontologicamente aceitável, no curto espaço de menos de 24h, que utilizem um título da concorrência, mantendo o substantivo significante apenas trocando verbo e sujeito por sinónimos, na mesma ordem e tempo? La grogne gagne les troupes (OF) > La grogne monte dans les casernes (JA). Trata-se obviamente de uma fake em jeito de retaliação mediática taco a taco de Macron, imputando-a ao inimigo burkinabé, ao mesmo tempo que encomenda bombardeamento do aeroporto de Timbuktu, para desmoralizar o inimigo maliano. Estamos em plena guerra da (des)informação.
quarta-feira, 20 de setembro de 2023
Cabeça no cepo, bunda ao léu
Sob o falso pretexto do relançamento do projecto de carro de combate franco-alemão, o cornudo enrolou o seu homólogo alemão, para uma "rara conferência de imprensa conjunta", segundo reporta o Le Monde. Pelo meio, emprestam-se ao ministro da defesa Pistorius as declarações "Nos militaires sur place ne sont pas actuellement en danger", referindo-se aos cem militares germânicos que permanecem ao lado dos franceses no Níger. O exemplo de "reposicionamento" americano parece que não foi suficiente para o elucidar acerca dos riscos que espreitam esta tropa. Uma declaração política destas a seco, só pode, como é óbvio, significar o contrário. O godo com nome em latim está todo borrado e os referidos militares enfrentam perigo iminente por uma causa perdida, ainda para mais alheia. Valem o que valem, as garantias de segurança de Macron, cujo objectivo é óbvio: fingir que não está assim tão isolado na Europa quanto efectivamente está, relativamente a uma intervenção armada, fanfarronando com mais uma centena de voluntariosos reféns, para além dos já constituídos.
terça-feira, 19 de setembro de 2023
Remember Mogadiscio
"Estamos ali perto" referia o General Rica Couve. Será que olhou para o mapa? A proximidade é sempre uma noção relativa. Neste caso, a embaixada situa-se do lado precisamente oposto da cidade, em relação à base aérea 101, onde se encontram cercados um milhar de militares franceses. Ou seja, caso a Polícia nigerina se decida a cumprir as ordens recebidas para proceder à detenção do imigrante ilegal, terão de atravessar a cidade a toda a velocidade para proporcionar ao desgraçado a "segurança" que lhe garantiram. Não parece muito avisado utilizar os helis no perímetro apertado, atendendo à fartura de fogo em alerta nas redondezas.
Descrédito absoluto
Ao mesmo tempo que Macron primava pela ausência na Assembleia Geral da ONU, a França mobilizava declarações formais de apoio da UE e dos EUA ao governo Bazoum, argumento que pretende invocar como pretexto para a intervenção militar unilateral em Niamey, desautorizando por completo a organização.
segunda-feira, 18 de setembro de 2023
7ze, na ponta da informação francófoba
O Rei em Rabat, Macron
Por incrível que pareça, a atitude de Macron relativamente ao Níger, está a provocar uma aproximação anti-francesa entre o presidente argelino e o rei marroquino, países tradicionalmente adversários: para tentar furar o isolamento em que o seu chefe a colocou, a neoColonnalista esticou a corda, Sua Magestade não apreciou a descortesia, tratou-a como libertinagem da feiosa e colocou-os rapidamente aos dois no respectivo lugar.
Ah, e o presidente também, Macron.
PS Ainda propósito do título e em bónus, um genial jogo de palavras brasileiro : SOCORRAM-ME, SUBI NO ÔNIBUS EM MARROCOS
Na brasa
Quando há jornalistas reportando que os boatos de golpe de Estado "now" se basearam em rumores persistentes que circulavam ontem de manhã em Brazzaville, estas não devem ser classificadas como simples fakes: eventualmente numa subdivisão lineana do estilo "self-fulfilling prophecies", como obra de desejo colectivo.
O Le Point, que desde o início da crise nigerina se destacou pela sua linha editorial muito céptica relativamente ao papel de Macron, publica hoje uma crónica de Tierno Monénembo, intelectual guineense, lembrando o militar íntegro, cujo resgate da prisão deve ser o objectivo número 1 do futuro e já ineluctável golpe.
neoCOLONNAlisme
A MNE francesa, cúmplice do alienado, foi até à Assembleia Geral das Nações Unidas para martelar a estafada posição de negação, insistindo que o seu ex-representante, sem autorização de residência, vai ficar em Niamey "enquanto assim o desejarem", negando que o mesmo corra qualquer perigo, apesar de estar cercado e à mercê de uma operação policial, para execução da ordem de detenção em curso.
Não há fumo sem fogo
Para efeitos arqueológicos: ao princípio da tarde, propagava-se via redes sociais um suposto golpe de Estado no Congo "francês". Ainda antes de transpirar para notícias, por volta das 18h de Bissau, Thierry Moungalla, ministro de N'Guesso, publica na Plataforma X, o antigo twitter, um desmentido tranquilizante, classificando tais "notícias" como fakes. Pouco depois, tanto a CNN como a BBC reportam que as tentativas para confirmar o boato se revelaram infrutíferas. Contudo, a própria pressa em desmentir a simples fake, revela o mal estar de Sassou, que pouco tem dormido com medo de se tornar no próximo (até já partilhou a insónia com o presidente angolano).
sábado, 16 de setembro de 2023
Rica couve
A título de comentador televisivo, o General Richoux (ver minuto 13) dá parte da arrogância militar do exército francês relativamente às suas "emprises" em solo nigerino. Então o senhor General assume confiança absoluta nas suas forças especiais, garantindo facilidades em território inimigo? Segundo as suas palavras, estão ali perto, abrem caminho à Rambo, são invulneráveis e é impossível que algo corra mal. O mais chocante nem sequer é este absoluto desprezo pelo adversário, o qual só de si já é facilmente passível de se converter em derrota. Transmite informação importante: confessa que contam com a operacionalidade do aeroporto para fins tácticos, evidenciando o perigo, aqui cedo enunciado, que representa a base aérea como eventual testa de ponte para um desembarque aero-transportado. O que o senhor General não atentou foi nos avisos de Putin, desaconselhando vivamente a agressão ao Níger depois da passagem dos emissários de Goïta, os quais após reportarem seguiram para Niamey, hoje confirmados pelo reaparecimento de Surovikin do purgatório Prigozhin, com escala em Alger a caminho do mesmo destino. O que só pode querer dizer que a Junta conseguiu finalmente que o paizinho enviasse o necessário para dissuadir qualquer tentativa no sentido de descolar ou aterrar na "sua" base aérea, senhor General. Nas cercanias, não será difícil aos sitiantes escolher o(s) local(is) adequado(s) para instalar o(s) equipamento(s), fechando o eixo pelas duas pontas. O senhor General deveria mas é dedicar-se à agricultura e ir plantar legumes, que estas coisas da guerra são complicadas demais para a sua desmesurada cagança. A tragédia anunciada parece avizinhar-se a passos largos.
Auto-refém
Macron faz-se refém a si próprio e ainda vem publicamente reclamar. Onde já se viu um refém recusar um convite para sair do cativeiro? Síndrome de Estocolmo? O "refém" ainda reclama da comida? Alguém poderia explicar ao bebé mimado e adolescente psicopata, usurpador do Eliseu, que opções têm custos?
quinta-feira, 14 de setembro de 2023
666
No fim de semana fui até à Baiana para trocar uns tantos euros que tinha. O desafio era provar que conseguiria uma taxa de câmbio acima da média oficial de 656 francos CFA por cada euro. Entre as funções do BCEAO, que possui imponentes agências em cada um dos 8 países da UMOA, figura a de garante dessa paridade fixa. São admissíveis e compreensíveis pequenas variações centradas nessa média e a banda de variação cambial na rua, de cerca de 30F, é tradicionalmente desfavorável ao franco CFA. Contudo, até há cerca de um mês, nunca essa banda havia furado os limites oficiais. Ora consegui trocar os meus euros a 666 francos cada um! Explicando por miúdos: se o BCEAO é suposto disponibilizar os euros a 656, pelo menos ao sistema bancário, como é possível que eu consiga 10F a mais, se o cambista também tem a sua margem? Para que haveria de mos comprar a mim, se os pudesse comprar mais baratos muito oficialmente? Outro elemento a considerar é que o "deslize" ocorreu no curso de uma única semana, tendo decorrido há já mais de um mês, mantendo-se essa "paridade" de rua inalterada até agora. No mínimo estranho. Uma explicação que parece plausível consiste no arranque de um movimento especulativo que o Banco de França terá sido obrigado a travar, suportando a nova paridade informal recorrendo às suas reservas. Por razões políticas, parece óbvio que não haverá desvalorização declarada até à resolução do "impasse" Níger. Mas e depois? Quo vadis, CFA?
quarta-feira, 13 de setembro de 2023
Traquée au piège, vaincue et evincée
Le Niger est le cercueil de la France en Afrique, ainsi que celui de la CEDEAO. L'acharnement belliqueux auquel on assiste de la part de l'incendiaire qui préside à Paris est une folie, comme l'annonçait déjà il y a un mois Renaud Girard, le plus célèbre journaliste de guerre au Figaro. Mais Macron n'est soucieux ni de l'opinion consacrée ni des conséquences, a perdu tout sens d'État et est tombé en plein délire, contaminant les quelques chefs d'État africains qui restent - encore mais pas pour longtemps - à la francophilie, lesquels l'on peut désormais compter par les doigts d'une seule main. C'est le tout pour rien.
terça-feira, 12 de setembro de 2023
Bater à porta errada
O quay d'Orsay reclama a libertação do cidadão francês Stéphane Jullien, preso há uns dias pela polícia. É normal. Contudo, como não reconhecem as autoridades de facto, presume-se que o destinatário seja o presidente Bazoum. A França está a cobrir-se de ridículo, no Níger.
segunda-feira, 11 de setembro de 2023
Chá de qualquer erva
Para os nervos, é do melhor. Talvez devam servir uma taça (claro que de cicuta seria mais eficaz, do ponto de vista dos interesses que este jurou defender) ao senhor presidente, no palácio do Eliseu, quando lhe anunciarem que a sociedade civil chadiana está a exigir a partida das forças francesas e a denunciar os acordos bilaterais, alinhando-se com os seus irmãos nigerinos, a pretexto do assassinato de um soldado nacional por um estrangeiro, mas para o qual existem versões desencontradas: numa versão defendem ter-se tratado de legítima defesa de um enfermeiro quando atacado pelo paciente, noutra há um segundo interveniente que age em defesa do primeiro. Parece óbvio que a pressa de Paris em exfiltrar do país o(s) envolvido(s) só veio contribuir para o agravamento da situação, como ofensa soberana por evasão, antes do esclarecimento dos factos, à jurisdição local. Lembre-se que o jovem herdeiro apadrinhado em Njamena, inicialmente dado por garantido por Paris contra o Níger, antecipou-se ao próprio Tinubu a roer a corda rota estendida, apercebendo-se imediatamente do perigo para o seu frágil poder, que pretende consolidar.
Terrorista suicida
O louco masoquista Macron, já demitido por Jean Luc Mélenchon (depois de assumir as suas fraquezas e frustrações) perdeu as estribeiras, em plena cimeira do G20, onde a sua agenda pessoal se limitava precisamente a um encontro com o presidente nigeriano Tinubu (para o convencer a, pelo menos, avalizar a agressão francesa ao Níger), ao ser confrontado com o comunicado oficial da Junta Militar, acusando-o de "manobras sub-reptícias e dilatórias" relativamente à expedita retirada que estava em cima da mesa (generosa oferta, diga-se de passagem, para limitar a desonra da França).
terça-feira, 5 de setembro de 2023
Entradas de leão, saídas de carneiro
Apesar de todos os silogimos que possam encontrar, Macron sai do Níger com o rabo entre as pernas. E o primeiro prémio vai para "as autoridades francesas procuram adaptar a sua presença na região em consequência do golpe de Estado. Na sequência do ocorrido, os responsáveis franceses encetaram discussões com os seus homólogos nigerinos para avaliar as possibilidades de um alívio dos movimentos dos recursos militares franceses". Homólogos? Em que ficamos? Reconhecimento?
domingo, 3 de setembro de 2023
Despertar doloroso
O desinteresse do protocolo presidencial, com convites em cima da hora (marcado para as 15h, ao meio-dia muitos ainda não tinham recebido o telefonema) permite suspeitar que a estranha e inesperada iniciativa de Macron, ao convidar os líderes da oposição para um jantar franco e recatado, logo após a conferência de embaixadores, era obviamente para tentar um consenso "nacional" sobre o Níger, caso a situação rebentasse. Aparentemente, a opinião pública francesa dá mostras de se manter relativamente alheia à situação, inconsciente dos perigos que espreitam. A imensa maioria daquilo que foi publicado pela imprensa, sobre a referida "sessão de trabalho", focou aquilo que se passou depois do jantar, debruçando-se sobre os últimos dois pontos, concernentes à situação interna, os quais não passavam obviamente de areia atirada para os olhos, transformando-se em pura manobra de diversão política. "A montanha pariu um rato", como se escreveu num artigo em inglês, traduz bem a impressão que sobrou de tal encontro.
sábado, 2 de setembro de 2023
Fugiu-lhe a boca para a verdade
O Porta-Voz do Estado-Maior francês decerto não mediu bem as suas palavras. Nas suas ameaças, utiliza a palavra "emprise" para definir os "enclaves" franceses em território nigerino. O dicionário Larousse faz autoridade sobre o assunto:
quinta-feira, 31 de agosto de 2023
Camarões na grelha
Ontem ainda, no mesmo dia do golpe no Gabão, o nonagenário presidente camaronês decretou importantes mudanças nas Forças Armadas, enfiando claramente o barrete da desfrançafricanização, como um dos próximos na lista.