Ao contrário dos outros membros de expressão portuguesa da CPLP, em que o momento da independência é um só, coincindindo obviamente com o reconhecimento por Portugal, a Guiné é um caso à parte, pois estava diante na luta. A auto-proclamação só encontra paralelo com o caso do Grito do Ipiranga, independência do Brasil (as independências sul-americanas precederam em cento e cinquenta anos as africanas). Faz todo o sentido comemorar o último acto do cumprimento cabal do Programa Mínimo.
PS Claro que o próprio caso brasileiro não passa de um mal-entendido, uma vez que a auto-proclamação não é contra ninguém, para além do próprio Dom Pedro, o qual sendo Imperador de Portugal e do Brasil, optou por apenas uma parte do todo: um tiro na perna, vá.
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