quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Povo e/ou FARP?

Delfim da Silva, em entrevista à ANG, defendeu que a paciência de todos chegou ao limite, alinhando no sentimento generalizado de vergonha nacional.

Aproveitando-se dessa «chave», tenta anestesiar as pessoas, afirmando que o povo «não tem capacidade estratégica para mudar nada». Mentira daqueles que ainda julgam ser possível salvar o PAIGC. Basta ler os primeiros artigos da Constituição, nomeadamente o Artigo 2º, nomeadamente na sua 2ª alínea.


Afirma também que quem tem capacidade estratégica para mudar é a CEDEAO, «porque tem mandato das Nações Unidas». Nem vale a pena ir ver à constituição, porque sendo um país independente e soberano, não é assim que se nomeia um Primeiro-Ministro. Não passa, enfim, de Delfim em pleno delírio...

Aprendiz de feiticeiro da comunicação, depois de ter aberto com uma verdade, e de pelo meio ter poluído as mentes com as suas falácias, remata com outra verdade, para dar algum cimento à construção: «disse igualmente que as Forças Armadas têm a capacidade de mudar o cenário». La Palisse não diria melhor.

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