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sexta-feira, 13 de novembro de 2020
Kil ku muri ba dja dus biás
A 6 de Junho de 1998, quando pensava ainda poder abandonar o país para eliminar Ansumane, Nino proclamava na Chapa que até a sua camisa mandaria em Bissau. Herói ou psicopata?
Para além disso, de forma alguma pode haver mais suspeitos, para além do ante-declarado culpado e bode expiatório ideal. O valente general Tagma Nawai ordenou para as horas seguintes a qualquer coisa que lhe acontecesse, o fuzilamento do presidente. Ordens diligentemente cumpridas pelos seus subordinados.
quinta-feira, 12 de novembro de 2020
Diplomatas frustrados
No contexto da JA habitual estupidez como voz do dono, o diário oficial confessa que a diplomacia angolana anda frustrada com a gestão do dossier "Guiné-Bissau". Como burros que são, aldrabam a data da proclamação unilateral de 1973 para 1974, e aproveitam para chorar a MISSANG, num artigo sem qualquer conteúdo... alguém lembre aos senhores que não falavam assim, quando estavam todos borradinhos para evacuar as tartarugas, e lhes explique que devem a independência à Guiné-Bissau. E mais, que se estão muito felizes a comemorar os 45 aninhos da vossa independência, a Guiné-Bissau já lá vão dois meses que comemorou os 47, por isso respeitinho pelos mais velhos, suas reles cópias ranhosas. História muito, muito trágica é a do MPLA, que desde a independência passou metade do tempo em guerra, a outra metade a roubar, e que atira sistematicamente aos crocodilos os jovens mais habilitados para tomarem conta dos destinos do país. Era dessa "comemoração" que deviam falar, daquilo que se passou ontem em Luanda. Têm cá uma moral para andarem para aí a pregar boa governança... Será necessário clarificar o significado psicanalítico desse injustificado complexo de superioridade? Que raio de credibilidade pode ter o elefante basofo a fazer peito à pobre da formiguinha? E se a formiga é rabiga, lhe salta em cima e lhe fura a barriga?
O cu do saco à vista desarmada
UFDG emite comunicado denunciando a prisão de quadros do seu partido sob acusações fúteis e acusando a procuradoria de justiça de funcionar a duas velocidades, uma vez que ainda não deu entrada qualquer processo relacionado com as mortes em contexto pós-eleitoral. A justiça, caída inteiramente sob a alçada de Alpha Condé e cada vez mais desacreditada, coloca bem em evidência o beco sem saída, cul-de-sac em francês, no qual se enfiou o regime, sem contra-poderes para refrear a ganância de poder do ditador. O principal mérito do comunicado é contudo mostrar que Cellou continua vivo e, mais que isso, com a moral elevada: galvanizado mesmo, que é a chave do referido comunicado. Já a melhor tradução para francês de "ter o saco cheio" é ras-le-bol, consequência mediata do cul-de-sac.
Erro de cálculo
A China, que subjaz ao consórcio para a exploração do ferro guineense, deve acautelar como de duvidoso efeito ou cobrança, qualquer adiantamento ao usurpador Alpha Condé, por conta do elefante branco parido hoje.
Afinal, feijão tem toucinho!
Ataque ao mercado
As forças de segurança ao serviço do usurpador Alpha Condé lançaram um ataque a gás lacrimogénio, por volta do meio-dia, ao centro comercial de Kindia, gerando a confusão no mercado. Continua assim a perseguição sem vergonha àqueles que apoiam Cellou, não só no campo político, como empresarial. Fumegar um mercado africano, utilizando uma arma química de forma agressiva na presença de mulheres e crianças, é apenas mais uma barbaridade a imputar ao genocida em sede do Tribunal Penal Internacional. Compreende-se melhor assim a lei que fez passar no ano passado, instituindo o Direito do Assassinato legal, da qual muita gente desconfiou para que serviria... Disparar perante uma ameaça iminente é uma coisa, sobre qualquer "obstáculo", é outra. Os Direitos Humanos não passam aparentemente de papel higiénico, para limpar o rabo ao ditador.
PS Os empresários já responderam à iniciativa desesperada de Alpha Condé, negando-se a pagar os novos impostos que devem servir para os extorquir ainda mais, lembrando que são as próprias milícias de Alpha que lhes têm andado a assaltar as lojas, recusando-se o Estado a indemnizar os prejuízos, concluindo pelo apoio à desobediência civil. Neste contexto, o Tribunal da CEDEAO veio hoje afirmar a sua soberania, condenando o Estado guineense, já sob a presidência de Alpha Condé, a indemnizar vítimas de acontecimentos semelhantes em 2012. Aumentam os sinais pressagiando um vento de mudança...
Nova tendência geo-estratégica
Depois de os americanos se terem arrepiado com África, assombrados pelo fantasma de Mogadíscio, parece ser a Europa a seguir o mesmo caminho. Não estando dispostos a envolver-se para além de um certo ponto, ou seja, militarmente, descartam a solução de eventuais problemas para as instâncias regionais, e mantém uma insuportável conivência com o status quo, irritando muita gente na África ocidental. No esquema, é sobretudo o papel de França que está em causa.
Neste contexto, realce-se uma notícia que só aparentemente nada tem a ver: a Nigéria, que sempre se recusou a aderir à moeda comum continental ou sub-regional, acaba de decidir inverter a sua política, assinando a adesão e equacionando a abertura de fronteiras, fechadas há mais de um ano para estimular a produtividade nacional. Uma leitura possível é que Buhari se decidiu a dar um grande boost na CEDEAO, tirando proveito da extrema fraqueza que França está a revelar no processo em curso. Boa!
BOA base operacional avançada em Port Bouët, controlando o aeroporto e o porto de Abidjan, com cerca de mil militares, a qual, segundo os franceses:
- en mesure de soutenir les opérations dans la zone en facilitant les mouvements des forces;
- forment un réservoir de forces rapidement projetables en cas de crise dans la sous-région.
A testa de ponte do neo-colonialismo, preço que Ouattara pagou pelo apoio ao assalto eleitoral, perde assim qualquer justificação para a sua manutenção no terreno. A caminho de uma afirmação africana de boa governança?
Prazer mórbido
Uma semana antes das eleições, Ouattara declarava ao Le Monde que concorria contra a sua própria vontade, para salvar a Costa do Marfim. "Je me présente contre ma volonté, ce n’est pas un plaisir." A verdade é que essa "missão" que se impôs está a ter resultados macabros, largamente subestimados pelo governo, mas que já se elevam "oficialmente" a quase uma centena de mortos, duas centenas de presos, meio milhar de feridos, já para não falar dos dez milhares de refugiados. Sera que celà ne suffit pas à l'éveil de la CEDEAO? Ou será que a tragédia ainda vai no adro?
Prova dos nove
Feitas simples contas de somar, constata-se que Ouattara não tem os mais de 3 milhões de votos anunciados: recorrendo aos próprios dados da CEI, o vício fica ao alcance de alguém que saiba utilizar a calculadora do telemóvel para somar as parcelas regionais. Tal como aconteceu na Guiné, em que a fraude deixou o rabo de fora, os aprendizes de ditador nem conseguem perfazer um simples total. Se já nem enganar são capazes, será que ainda julgam ter condições objectivas para governar? Que esperar?
Noves fora nada.
quarta-feira, 11 de novembro de 2020
CEDEAO discréditée par mauvais castings
Cresce a pressão sobre a organização sub-regional, para uma tomada de posição de fundo na questão da Guiné e da Costa do Marfim.
Presidente Bedié estende a mão a Ouattara
Para evitar mais mortes, que se seguiriam à humilhação do ditador, o Presidente do CNT entrou em conversações com o usurpador, no sentido de libertar os membros do Conselho ilegalmente presos. Contudo, a escolha do local para o encontro, o célebre Hotel du Golf, apesar de representar simbolicamente a união entre os dois, exclui Gbabo, significando que Ouattara aposta em dividir a oposição, para conseguir recuperar as rédeas do poder.
PS Ouattara viola logo o 1º artigo do Protocolo sobre a Democracia e a Boa Governança A/SP1/12/01, cuja última alínea institui que "Tout ancien Chef d’Etat bénéficie d’un statut spécial incluant la liberté de circulation".
terça-feira, 10 de novembro de 2020
Amanhã de manhã, em Abidjan
Guillaume Soro, visivelmente emocionado e a caminho de Haia com provas contundentes contra o usurpador, agenda o assalto final ao Palácio presidencial, lembrando os exemplos do povo burkinabê e maliano.
Genocidas ao TPI !
Ouattara dá passo fatal na repressão: enquanto fontes oficiais falam em 3 mortos e 26 feridos, circula já lista oficiosa dos nomes de 34 dos 37 mortos recenseados na cidade de Mbatto, vítimas de uma expedição punitiva contra o bloqueio decretado pela autoridade legítima da Costa do Marfim, o CNT, na sequência da vacatura do poder.
Patentes os inequívocos métodos genocidários, torna-se de imediata aplicação o Acto Adicional A/SP.13/02/12 de 2012 ao Protocolo sobre a Democracia e a Boa Governança, o qual lembra que
"a CEDEAO dotou as suas instituições políticas e judiciárias da capacidade de fazer respeitar e de aplicar as decisões dos órgãos supranacionais",
e estipula na alínea v) do ponto 2 do artigo 2º
"o interdito sobre a adopção de medidas e atitudes contrárias à governança democrática e ao respeito pelo Estado de Direito ou susceptíveis de constituir seja uma ameaça grave à paz e à segurança regional, sejam violações graves e massivas dos direitos humanos, passíveis de despoletar um desastre humanitário",
o que sujeita a Costa do Marfim, por reunir ambas as condições das quais uma bastaria, à suspensão imediata prevista como sanção política, na alínea viii) do artigo 6º, e a convocação, com carácter de urgência, de uma cimeira de Chefes de Estado, sem a presença do usurpador e genocida, para lhe traçar o destino.
Fizemos breve resumo da legislação CEDEAO aplicável neste contexto:
O Protocolo sobre a Democracia e a Boa Governança A/SP1/12/01, de 2001, estabelece
Article 1c) Tout changement anti-constitutionnel est interdit de même que tout mode non démocratique d’accession ou de maintien au pouvoir.
1. En cas de rupture de la Démocratie par quelque procédé que ce soit et en cas de violation massive des Droits de la Personne dans un Etat membre, la CEDEAO peut prononcer à l’encontre de l’Etat concerné des sanctions.
2. Lesdites sanctions à prendre par la Conférence des Chefs d’Etat et de Gouvernement peuvent aller jusqu’à la Suspension de l’Etat membre concerné dans toutes les Instances de la CEDEAO ;
Alto Comissariado já fala de êxodo
Forte afluxo de refugiados marfinenses, com parcos haveres e pouco ou nenhum dinheiro, sobretudo em direcção à Libéria. Com a insurreição em curso e a guerra civil em incubação, o Alto Comissariado da ONU está a olear uma logística com base no Dubai que pode vir a carecer de um forte incremento. Pelos vistos Ouattara não estudou bem o precedente Alpha Condé, o qual mandou encerrar todas as fronteiras, sequestrando os seus concidadãos e interrompendo o comércio, em flagrante violação dos termos do tratado da CEDEAO. Ambos se tornaram numa clara ameaça para a segurança e a estabilidade da região.
Brou...illonnement condamnable
Jean-Claude se dépêche de reconnaître Alpha et Ouattara. Cette configuration de la Commission, mise au point exprès pour tolérer les troisièmes mandats, est morte et se rendra responsable de la faillite politique de la CEDEAO, à moins que des fortes mesures soient prises à l'égard des usurpateurs au cours du prochain sommet de Chefs d'État, notament la suspension de ces deux états paria, l'imposition d'une médiation régionale assortie d'evéntuelles sanctions envers les responsables, et, à la limite, l'envoi de forces de rétablissement de la paix.
Democracia para pretos
Torna-se absolutamente imprescindível denunciar a privatização do poder em África, através da banalização da presúria sobre este exercida, a qual se esforça por desvalorizar e deslegitimar os saberes autóctones, as forças da oposição e o seu activismo no terreno, apontando-lhes incompetência política e uma suposta menoridade intelectual. Os regimes morbidamente obcecados pela sua obscena imortalidade tornam-se fatalmente prisioneiros da própria lógica de extrema militarização e traumatizante exigência de obediência cega, conduzindo as suas populações a verdadeiros becos sem saída. O paternalismo e indiferença com que muitos países, que se têm por democráticos, acolhem as maiores barbaridades com a simples normalidade do "business as usual", evidenciam à exaustão que estão plenamente convencidos da existência de dois tipos inteiramente diferentes de democracia.
Sissoko pacienta pela maré
Não há estados pequenos senão no tamanho. O Presidente da Guiné-Bissau anuncia publicamente à VOA que não há parabéns para ninguém nestas circunstâncias: os assuntos da Guiné Conacri e Costa do Marfim serão tratados em fórum próprio da Comunidade sub-regional.
Os povos de ambos os países depositam grandes esperanças não só na posição da Guiné-Bissau, mas também do Burkina Faso, que se livrou há não muito tempo nas ruas do seu eterno candidato, do Mali, que despediu um presidente detestado, do Níger, cujo Presidente foi elogiado por Paris2 por estar do lado certo da história, do Senegal, de Cabo Verde, da Gâmbia e mais países anglófonos, à cabeça dos quais a Nigéria, que representa por ela só mais de metade da população e do PIB de toda a Comunidade. Este é sem dúvida um momento crítico para a CEDEAO, a qual ou se afirma como organização, ou morre ingloriamente na praia. Se não resolverem definitiva e categoricamente este assunto, não vale a pena vir depois a ONU tentar impingir historietas de boa governança...
Note-se que a aparente normalização diplomática em curso nestes dois estados paria, pela apresentação de felicitações ou de credenciais de novos embaixadores, conta com Angola, certos países europeus, China e Rússia até, mas faltam os países da África ocidental.
Soro e Gbabo fazem campanha na Europa junto dos deputados europeus... Se os usurpadores julgam a partida ganha e que o jogo acabou, arriscam-se a ter uma má surpresa na próxima cimeira de Chefes de Estado, avec le fiston enfonçant le doigt dans la plaie des vieilleries.
Esta postura corajosa, alça a Guiné-Bissau à liderança de um processo histórico, tendo um sabor especial, em relação à mediação facciosa que Alpha Condé conduziu e às sanções que conseguiu impor com o apoio de Ouattara, supostamente com base no protocolo da boa governança.
segunda-feira, 9 de novembro de 2020
Escorraçar as carraças
Na sequência de uma eleição normal, vem o "estado de graça". Na Guiné e Costa do Marfim, a anormalidade da eleição promovida pelas carraças do poder Condé e Ouattara gerou um autêntico ESTADO DE DESGRAÇA.
Bloqueio por bloqueio
Ouattara objecto da aplicação da lei de Talião. Olho por olho, dente por dente. Como reacção ao bloqueio domiciliário dos líderes da oposição, os principais eixos rodoviários que servem Abidjan foram interrompidos, com destaque para a auto-estrada do Norte. Entretanto, os preços dos bens de primeira necessidade mais que duplicaram no mercado de Abidjan, antecipando prováveis dificuldades de reabastecimento. Em vários pontos do país, como em Ellibou, a desobstrução das barragens resultou em mortes de civis. Cidades inteiras em desobediência civil, como Katiola.
sábado, 7 de novembro de 2020
Dernier Dimanche à Abidjan
Paniqué jusqu'aux couilles, selon une activiste, l'usurpateur donne des signes de faiblesse, en faisant arrêter les liders de l'opposition. L'appui de Macron, dont Ouattara se vante, ne vaux plus qu'un ticket d'évacuation, qu'il ferait bien d'accepter à bref délai. Après la démarche du pouvoir traditionnel, les actes de desobéissance civile vont se répandre lundi et généralizer à toute l'administration publique finissant, tôt ou tard, par montrer que l'on ne peut pas tromper le peuple à vie. Le comptage du coté de l'armée risque d'être bien moins favorable au pseudo-candidat que la foutaise électorale.
sexta-feira, 6 de novembro de 2020
Paris a duas vozes
Paris continua com a sua política de pau de dois bicos, pretendendo jogar em todos os tabuleiros. Assim, enquanto Macron renega Soro devido às suas declarações públicas amotinando o exército, sinalizando o seu abandono tempestivo do território francês e enviando novo embaixador entregar ao usurpador suas credenciais, o Ministro dos Negócios Estrangeiros francês desloca-se ao Níger para elogiar o presidente que não concorreu ao terceiro mandato. Seria melhor que atirassem moeda ao ar e decidissem de vez. Cara ou coroa.
Estado zombie
Na Guiné, o usurpador Alpha Condé finge que governa, presidindo a um Conselho de Ministros com pouco mais de metade dos seus constituintes, com muitos ministros na Europa para "tratamento médico", que o ex-presidente pretende "moralisar". A leitura do respectivo comunicado é edificante, destacando-se a agonia financeira perante o FMI e alguns delírios como um projecto estatal de construção de fornos de pão comunitários nos bairros. A perseguição aos padeiros é apenas a ponta do iceberg da guerra declarada por Alpha Condé aos comerciantes, que acusa de partidários de Cellou. Alguém explique ao ex-presidente que é o próprio responsável pela falta de comida, ao não garantir segurança para abrir as portas do comércio e que só a sua partida pode resolver a situação. Não queira desafiar a fome do seu povo. Resta-lhe reconverter a tropa em padeiros, pondo-a a fazer e a distribuir pão. Na polícia, começa-se a perder a paciência para esta situação, não se estão a ver a fazer horas extraordinárias para sempre. No plano diplomático, passadas quase duas semanas do anúncio dos resultados, não recebeu ainda felicitações por parte de nenhum homólogo, situação caricata e nunca vista. Igualmente inédito é o apelo da ex-primeira dama à juventude, armada em mãezinha do povo, enquanto Alpha faz post de diversão no FaceBook que está a enfurecer os guineenses.
quinta-feira, 5 de novembro de 2020
Jeune Afrique rompt le jeûne
Macron, deixa cair o trunfo e apela, através do seu protegido, ao exército marfinense para agir, deixando Ouattara a soro. O guião está traçado: à ditadura, segue-se a vacatura, depois a investidura do CNT.
quarta-feira, 4 de novembro de 2020
Impasse ou compasso de espera?
Desenlace suspenso na República da Guiné e na Costa do Marfim, com os presidentes entrincheirados nos respectivos palácios e seus adversários cercados ou cerceados. A favor de quem joga o passar do tempo?
Estado de insurreição II
Na Costa do Marfim, cópia chapada daquilo que aconteceu na Guiné: terceiros mandatos ilegais, assentes em alterações à Constituição, fraudes eleitorais maciças, repressão sangrenta, confinamento da oposição.
Regra geral, o povo tem mais tempo e paciência que os ditadores...