segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Flop-flop

Começa-se já a perceber que os guineenses estão a ignorar o apelo de DSP para uma saída às ruas, de tal forma que as vozes «oficiais» já admitem que poderá vir a ser um fracasso, imputando-o à «chuva». Não. Não é a chuva que conserva o povo em casa. É a sua inteligência, que alguns querem abusar, como escreve em título o Jeune Afrique, ao ridicularizar o Primeiro-Ministro «déchu» por querer «continuar na rua o braço-de-ferro com o Presidente».

Os americanos fizeram saber que vão organizar uns cocktails e umas almoçaradas fartas, para recompor as coisas. A intempestividade do estímulo soa a falso, mostrando a grande desorientação da política externa norte-americana, perante a «originalidade» da situação. Ou seja, os americanos confessam não saber como responder a este farsa grotesca... Gostariam de colocar uns paninhos quentes na questão e não sabem como, mas confessam-se atentos.

Chicoty emite uns grunhidos, lembrando a posição de Angola no Conselho de Segurança, mas não se lembrou de nada melhor para dizer do lembrar a inexistência de condições financeiras para assegurar a realização de eleições. O MPLA não quer ver cair o PAIGC. Os dois partidos, vítimas dos mesmos vícios, têm os respectivos destinos interligados. Perderam completamente o Norte e tornaram-se numa diabólica paródia dos seus objectivos primordiais.

O prémio vai para Moçambique! O Ministro dos Negócios Estrangeiros, imputa «ao ego dos políticos guineenses a responsabilidade pela crise», acusando-os de «sobreporem os seus interesses pessoais aos do povo, realçando que a política é para servir e não para se servir dela. É bastante lamentável, mas sabemos onde está o problema, a verdade é que a tese de os militares da Guiné-Bissau serem instrumentalizados pelos políticos parece provar hoje a sua validade».

Não. Não foi a chuva que desmotivou os guineenses. Esta seria apenas a oportunidade de colocar os pés na lama. Seria a marcha do poti-poti. Tal como afirma o MNE moçambicano, que sabe do que está a falar, o problema é outro. Tal como em Lisboa, DSP não reunirá mais do que alguns desgraçados compelidos a participarem num circo que não é o deles, com medo de perderem as migalhas que lhes foram displicentemente atiradas à sombra da corrupção.

Omessa

Porque razão DSP não publica o seu certificado de habilitações, sendo quem começou com esta guerra suja de títulos académicos? Jomav ligou para Lisboa e escarrapachou na hora o seu, que encomendou na Secretaria do ISEG. Não vale a pena rebaixar a nota positiva, ou desconfiar do documento, pois este possui o número de telefone da instituição (uma das mais exigentes, em Portugal), que poderá esclarecer as dúvidas enunciadas. O ex-Primeiro-Ministro que cumpra a sua parte, ligue para Odessa, e apresente certificado actual e verificável, em vez de fugir com o rabo à seringa inventando novos subterfúgios.

domingo, 16 de agosto de 2015

Panelaço terminal

Abaixo!

Abaixo a tirania do PAIGC!
Abaixo!
Abaixo a ditadura do PAIGC!
Abaixo!
Abaixo o circo do PAIGC!
Abaixo!

sábado, 15 de agosto de 2015

Novo modelo de transparência

PAIGC brinda o mundo com nova e original proposta de transparência governativa: a zanga de comadres. Depois da lavagem em público de um extenso rol de roupa suja, confessam o «circo mediático», levando ao extremo o insulto. Até quando o povo, verdadeiro detentor da soberania, será abusado na sua paciência? A tentativa de manipulação da população por parte de um ex-Primeiro-Ministro, arruaceiro e golpista, negociando ligas e movimentos, convocando uma manif para segunda, será decerto um merecido flop. Já a quixotesca cruzada do Presidente parece cada vez mais transformar-se num beco sem saída. Ninguém está apostado em braços-de-ferro, numa diabólica escalada da violência, promovida pelo altamente tóxico caldo interno do PAIGC, onde só falta, tal cereja no topo do «bolo», o intriguista-mor. Para encenações deste tipo, deveria bastar como mau exemplo a morte de Cabral, e a lembrança dos muitos inocentes que o verdadeiro responsável Pedro Pires mandou apressadamente fuzilar.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Ex-Ministra da Justiça angolana desmaia no Parlamento

Com tantos atropelos à Justiça e ao Estado de Direito, para não falar à sua liberdade de consciência, não admira! Ler Club-K.

(des)conFIANÇA

NHA FIANSA!

Nha fiansa ka na bai na bentu
Nha kasabi y odja malbadesa nkonforma
Nha pensamentus ka ten susegu enkuantu povu na kansa
Nha udjus kansa yabri dinoti sin sonu na pensa na Guine-Bissau
Ma nha falta di sonu djunta ku miskinhu di mininusinhus di nha terra.
Sukuru eternu parsidu ku kinhon di sombra di diabus.
Pekaduris falsia kumpanheris
Pekaduris pirdi speransa pabia di pulitikis
Matchundadi di bá di polón na mostradu na prasa.
Matchundadi di beku na pasia ku kunsidjaduris.
Minjeris tchora e miskinha. Kuma sol na yardi pa se fidjus un dia.
Sol di djustisa ku bondadi pa fidjus di Guine-Bissau.

Valdir da Silva

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Fábrica de História

Os partidos angolanos estão tão desactualizados quanto o regime. Felizmente para os angolanos, após mais de três anos de estudo e de formação intensiva, emergiu uma jovem geração de políticos, oferecendo uma nova ideia de sociedade, um despertar identitário pronto para assumir o poder em moldes inteiramente novos, de forma realmente crítica e participativa. A dinâmica do movimento revú coloca-o ao abrigo de qualquer manobra do regime: quanto mais este se debate, no seu violento upgrade de autoritário para totalitário, mais se enreda numa contestação surda e subterrânea, ganhando o coração de angolanos e angolanas a cada dia que passa. A coragem no seio desta irmandade (muitos estão presos), personifica um exemplo que os povos oprimidos de Portugal e do Brasil teriam todo o interesse em estudar com atenção...

Ler artigo de William Tonet no Club-K, que serve igualmente de convocação para um grande panelaço a realizar no dia 28 de Agosto.

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

180 milhões?!?!

Isso não dá para a cova de um dente do kwanza burro. Salto brusco para 220k/$ na rua, com acentuada tendência de agravamento ao longo da semana. Relatório do Banco Nacional de Angola.

Declaração de falência

Notícia que pisca, no site do Banco Nacional de Angola: «Não há mais divisas», briguem todos por posições relativas, por quem foi o mais beneficiado ao receber dólares ao preço da chuva, porque tão depressa não vai haver mais [facto a que o câmbio informal não saberá manter-se alheio por muito tempo].

Singelamente inserto na primeira nota informativa do ano: «num contexto de diminuição das disponibilidades cambiais e elevado risco de desequilíbrio do mercado cambial, redução dos stocks alimentares e de matérias-primas bem como de eventual paralisação dos serviços essenciais ao funcionamento da economia

Já o acto visto como inédito por parte do Presidente José Eduardo dos Santos ao «reunir-se, na passada terça-feira, 4, no palácio presidencial, na cidade alta, com o Ministro das finanças Armando Manuel e com o governador do BNA, José Pedro de Morais Junior» permitia suspeitar que algo se preparava neste âmbito.

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

DSP não convence

Então o povo que deveria defendê-lo são meia dúzia de gatos pingados, outros tantos sindicalistas a soldo e, last but not the least, Jorge Gomes, de um Movimento cuja cooptação já havíamos aqui denunciado? Os deputados que votaram a moção de confiança gratuita eram mais, porque não ficaram? Só apelam à arruaça e depois vão embora? E porque não foi DSP para junto dos seus «apoiantes» a quem encomendou o serviço?

Senhor Primeiro-Ministro, leia o editorial d'O Democrata e não faça mais figuras tristes. O povo está cansado; não se prestará a servir de simples figurante nesta farsa, que não passa de uma querela interna de um Partido que perdeu toda a credibilidade perante a sociedade.

Quando o povo decidir sair à rua, será bem mais assertivo, não uma palhaçada montada por encomenda. Será para tomar decisões importantes, ao abrigo do Artigo 2º da Constituição, não para fomentar mais divisões, como pretendem os facciosos e divisionistas armados em «vigilantes».

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Órgão impróprio

ANP transformou-se num covil de arruaceiros, orquestrados pelo palhaço-mor.

Cassamá não tem qualquer legitimidade para continuar a presidir, depois das ameaças à integridade moral dos deputados «advertir aos meus camaradas deputados de que qualquer dos digníssimos deputados envolvidos directa ou indirectamente nas manobras de derrube do governo vai sofrer consequências»?

[então quer derrubar o Presidente, coisa que a Lei não contempla, e ameaça os deputados por equacionar o derrube do Governo, coisa que a Lei contempla?]

A única coisa que o povo pode fazer na rua é dissolver tudo, não apenas o Presidente...

Depois da conhecida clivagem que se seguiu ao 12 de Abril, com as tentativas de estigmatização dos golpistas, afinal descobrimos que são todos golpistas. O Presidente da República é golpista, o Primeiro-Ministro é contra-golpista (precoce), o Presidente da ANP é golpista... (achará mesmo que virá a ser Presidente?)

Se o povo sair à rua, terá de varrer o lixo todo. O PAIGC implodiu. Já não sobra pedra sobre pedra.

Quando a China acorda...

O Partido (o chinês, claro) acaba de descobrir as trafulhices de José Eduardo dos Santos. Tudo agora vai ser muito rápido. A arrogância era tanta que o gato nem se preocupou com o rabo de fora.

Os camaradas chineses cúmplices do regime angolano enfrentarão o pelotão de execução. O Partido não pode tolerar este género de maus exemplos. Eu bem tinha avisado no fim de um artigo.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Cipriano pede Golpe de Estado

O Vice-Presidente, por sua vez contestado pelo seu Vice, falando «em nome do Presidente», numa encenação cuidadosamente protocolada ao nível da indumentária, acompanhado na tribuna pelo Primeiro-Ministro e pelo co-mandante do assassinato de Cabral, defendeu a necessidade urgente de um Golpe de Estado (a sua hipocrisia é do domínio público).

Finalmente levanta-se uma voz de bom senso. Embora denunciando um complot contra Domingos Simões Pereira, não vem defendê-lo. Embora contrariando o Presidente, não exige a sua destituição. É a última oportunidade para os infelizes intervenientes fazerem um pausa e reflectirem se não valerá a pena darem um passo atrás e apostar numa solução criativa.

De outra forma pode ser o ignácio de um pronunciamento popular (perfeitamente constitucional) ou de um Golpe de Estado, na medida em que, em última análise, compete às Forças Armadas a defesa da soberania ameaçada pelos posicionamentos irresponsáveis dos seus indignos titulares, numa interpretação estritamente formal das suas competências sem qualquer legitimidade.

Presidente ausente do 3 de Agosto

Foto: Armando Conte

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Benção de Sangue

Fonte: Wikipédia https://pt.wikipedia.org/wiki/Gabriel_Mbilingi

Em abril de 2015, uma semana após o massacre do Monte Sumi, participou num comício popular promovido pelo Governador da Província do Lubango, Kundy Paihama, legitimando o genocídio cometido pelo Governo angolano, segundo denúncia do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos. Apesar da sua gravidade, o caso foi abafado no seio das Nações Unidas (não há qualquer referência posterior a não ser uma cópia deste pequeno texto em «News» na página dedicada ao país, apesar da humilhação do seu representante Rupert Colville, pelo Governo angolano, que fez a exigência de um pedido formal de desculpas), levantando legítimas dúvidas sobre o seu funcionamento. O agravamento da repressão, já no Verão, levou depois o jornalista angolano e director de vários jornais William Tonet a criticar, em artigo de opinião, a cumplicidade da igreja com as atrocidades cometidas pelo regime: «Estou preocupado com os novos monstros, aqueles que, sadicamente, fazem saltar a rolha da garrafa de champanhe para celebrar a eliminação do adversário ou inimigo e sem pejo ainda vão à igreja encontrar um padre, ou bispo qualquer, que os benza em troca de uns “dólares de sangue”» retomando assim o célebre título do jornalista e activista Rafael Marques, Diamantes de Sangue.

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Estádio terminal

O cancro José Eduardo dos Santos atingiu uma fase terminal. É o fim da linha. A polícia bate com pouca força e confessa em surdina que também tem salários em atraso. Já não se trata de saber se vai cair. Nem sequer quando, pois está iminente. Trata-se de saber como. A melhor forma parece ser seguir o exemplo sul-africano, e deixar os 16 presos escolherem um deles para ocupar o Planalto. De presidiário a presidente, seria a melhor garantia para uma transição tranquila e para alimentar a esperança no futuro. Esse parece um corolário lógico dos actuais acontecimentos. O seu a seu dono. Quem melhor habilitado?

Pagamento da factura

O nº2 de Nkurunziza pagou hoje o preço da inventona que traiu o 25 de Abril do povo do Burundi. O seu carro foi «sprayado» e transformado em passador. Não há dúvidas de quem será o próximo. RFI

domingo, 2 de agosto de 2015

Co-Mandantes

Esperemos que um não traga algum presente envenenado na bagagem.

Que o outro se mantenha bem protegido e circunscrito ao domicílio.

Ambos deveriam ser confrontados com suas responsabilidades históricas.

Chicotada na mão

O Georges tem tendências para a auto-fustigação. Quando a imbecilidade e a prostituição são tais que raiam o ridículo, não se compreende como a ONU tolera que o representante de um país que lançou graves e hipócritas acusações ao seu Representante para os Direitos Humanos, não só discurse no seu Fórum, mas ainda insinue que são terroristas todos aqueles que aspiram a alterar a ordem vigente nos seus países. Salazar não ousaria tamanha proeza! ONU & OROTO

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Coluna a caminho do Largo

Luanda: mais de cem viaturas da polícia a caminho do local da Manifestação...

segunda-feira, 27 de julho de 2015

A ponta do iceberg dos acordos nados-mortos

A campanha de desinformação do Banco Nacional de Angola quanto a uma pretensa «convertibilidade» do Kwanza (cuja credibilidade se pode aferir pelo câmbio de rua), já está a dar os seus frutos (podres). Claro que, podendo ir fazer compras em saldos (com descontos de 50%), os angolanos não se fizeram rogados. A confissão do senhor Governador é grave. Não é o acordo que está descontrolado, é o Kwanza! No entanto, trata-se apenas da ponta do iceberg pois, tendo sido assinado um acordo semelhante com a China, está-se mesmo a ver o que está a acontecer: não conseguindo enviar dólares para casa, os duzentos e cinquenta mil chineses em Angola, copiando a esperteza dos angolanos, devem estar simplesmente a enviar Kwanzas. Talvez a referida Comissão criada para o assunto se possa debruçar sobre como descalçar a bota com o Banco Central chinês... a não ser que estejam preparados para dar mais essa mãozinha a José Eduardo dos Santos, mas depois não se admirem que a xinofobia se torne galopante.

sábado, 25 de julho de 2015

A insustentável falácia da «legalidade»

O Direito em Angola é uma anedota, defende Rui Verde, em artigo de opinião no Maka Angola.

Não resisto a transcrever igualmente o parágrafo inicial de outro artigo, no Folha 8, de William Tonet, sobre o mesmo assunto, os assassinos do Direito e da Lei:

«Estou preocupado com os novos monstros, aqueles que, sadicamente, fazem saltar a rolha da garrafa de champanhe para celebrar a eliminação do adversário ou inimigo e sem pejo ainda vão à igreja encontrar um padre, ou bispo qualquer, que os benza em troca de unsdólares de sangue”.»

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Conversa fiada de um asno

Em Angola, quando o presidente do Conselho de Administração (PCA) do Banco de Poupança e Crédito (BPC) abre a boca, só saem asneiras. Começando pelo título da entrevista à Expansão: «Escassez de divisas no mercado deve-se ao alto custo de importação» Ok, sem comentários! O que é que o cu tem a ver com as calças? Com a morosidade do processo de importação?

Altos custos de compra de divisas nos bancos internacionais? Essa é boa! Como se algum «banco internacional» lhes vendesse divisas contra kwanzas burros; sabe muito bem que só o BNA e algum cidadão mais distraído (e sem alternativas, tratando-se de transferências externas) lhe vendem divisas ao câmbio oficial (favorecendo os mais queriduchos, pelo spread ao câmbio informal). Este discurso primário e estúpido vem prejudicar ainda mais o já de si muito abalado crédito do sistema bancário angolano.

«As receitas são inferiores em relação às que se tinham quando o país vendia muito petróleo». Ó asno, a quantidade de petróleo vendido é a mesma, aliás, até aumentou, segundo a própria Sonangol e o Banco Nacional de Angola. Então quer pronunciar-se sobre a actualidade, não percebendo patavina? Não passa de um, entre os muitos exemplos típicos e «pitorescos» da peudo-elite burra, ignorante e incapaz de pensar pela própria cabeça, com a qual JES aparelhou o seu regime.

No entanto, os referidos gestores não possuem «formação» para lidar com este género de situações e mais valia que lhes dissessem para estarem calados, em vez de bajularem o regime, tentando atirar areia para os olhos, pois só borram ainda mais a pintura, afectando a credibilidade da banca pela sobre-exposição ao regime.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

De JoGo para JoGo

Eu, JOsé GOmes, co-fundador do Movimento e desenhador do logotipo, embora sem participação activa há mais de 15 anos, venho por este meio manifestar a minha discordância absoluta com a posição recentemente subscrita em comunicado pelo seu presidente JOrge GOmes. É com preocupação que vejo aderir a facções um movimento que deveria apelar à união e reconciliação.

Discordo, logo a começar, com um dispensável e irrelevante (para não dizer deslocado e estúpido) folheto de propaganda ao PAIGC, que ocupa meio documento. Com falta de subtileza, não mede palavras e declara o campo no qual enfileira, ainda antes de entrar nos considerandos: «A nobre acção da Procuradoria»...

Ponto por ponto, o que faltou à declaração, para que respeitasse o equilíbrio mínimo exigível:

1) Repudiar a instrumentalização da PGR para efeitos de chincana política.

2) Não se trata dos «órgãos judiciais», mas de um simples sub-conjunto muito especializado. Um poder dentro do poder, apenas acusatório e não condenatório. O de julgar pertence a outros (que de qualquer forma, o mais provável é estarem também feitos uns com os outros). O qual, como todos os outros (e em maré de especulação), extravasou despudorada e claramente das suas atribuições.

3) «Exortar os cidadãos visados a acreditarem na inocência»? E se, apesar de tal oferta de quem se faz seu advogado oficioso, os referidos cidadãos tiverem a íntima e profunda convicção da sua culpabilidade? Não acha que é pomposa demais a afirmação de que «a imparcialidade dos tribunais é garantida sem isenção»? Portanto, para si, o sistema judicial funciona na perfeição! Se os tribunais são formalmente independentes, já do Movimento que preside não se pode dizer o mesmo, pois devido à manifesta parcialidade e apesar das  afirmações gratuitas, as intenções são demasiado óbvias: gato escondido com rabo de fora.

4) Encorajar a PGR a prosseguir o seu trabalho, esclarecendo, à semelhança do procedimento adoptado nos casos anteriores, quais os deputados visados, e em que consistem as acusações contra a Presidência, a que se referiu recentemente.

5) Expelar à PGR a não aceder... ? O senhor sabe o que escreve? Porque não se contenta com o que tem a dizer e esquece os floreados? Só para ter uma noção, PGR está literalmente rodeada de erros, na verborreia partilhada! Onde está a deveria estar à e onde está à deveria estar a. Que rica vizinhança!

6) Não se trata de uma questão de legalidade, mas de excesso de zelo! Quanto ao Sindicato, pecou exactamente pelas mesmas razões que o presente comunicado: PARCIALIDADE. Logo, contribuindo para a estrondosa farsa que se tornou a justiça.

Olhando para os restantes pontos e pensando melhor... o bla-bla-bla cansa-me. Nem me merece mais comentários.