terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Ataque simultâneo a bases francesas

3 Bases da força Barkhane no Mali foram ontem atacadas ao mesmo tempo, em Gao, Kidal e Menaka. 

Le message semble clair et les français seraient dien bien fous de ne pas la comprendre.

Usurpador vitalício

Em mais uma intervenção infeliz para juntar ao longo currículo de barbaridades anti-constitucionais e regimentais, Cassamá puxa dos galões afirmando que a revisão constitucional "cabe apenas e só ao parlamento". Alguém pode lembrar o ponto dois do artigo dois da Constituição ao usurpador-mor? Que se reduza ao lugar que acessoriamente lhe cabe, como pseudo-representante eleito pelos representantes eleitos pelo povo, o qual se mantém obviamente soberano.

segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Não há corona vírus na Guiné-Bissau

Trata-se de um facto confirmado por um bloguista identificado.

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Solidariedade sub-regional

 Uma vassourada burkinabê no pântano guineense.

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Testamento africanista

"The time has come, and I want to take this opportunity to speak to France. How long have we been working on this currency? And it is at the moment when we are close to the outcome that France undertakes to force the hand (twisting the neck) of the French-speaking countries to steal the name we have chosen for the ECOWAS currency and to set up a fixed parity (the Euro).

French-speaking Africa listen to me. Wake up. You cannot keep drinking breast milk, you have teeth; become independent and stop this low-level behavior.

Alassane Dramane Ouattara, you must stop it. You have no right to sabotage all West Africa and take over the ECO. You are being disrespectful. If France disrespects you, do not drag ECOWAS into this mess. You are not allowed to do what you are doing. The ECO currency was designed by ECOWAS countries."

 Extracto das últimas palavras de Rawlings sobre o ECO.

terça-feira, 24 de novembro de 2020

Dapi ku Fadia

Quando um responsável político não tem nada para dizer, o melhor mesmo é não abrir a boca, para não entrarem moscas. Foi o que aconteceu com as declarações perfeitamente dispensáveis e a todos os títulos lamentáveis do Ministro das Finanças Fadia à LUSA sobre a nova moeda ECO. Mais não fez que patentear a sua mediocridade, bem como a imperiosa necessidade de ser rapidamente substituído no cargo. Vejamos as razões.

Em primeiro lugar, por uma questão de oportunidade. Não havia qualquer urgência, pois o tema tem mais de meio século e já toda a gente percebeu que não será propriamente para amanhã, como o próprio reconhece. Efectivamente, em vésperas de apresentar um desastroso Orçamento Geral do Estado para 2021, estas declarações despropositadas parecem mais uma diversão (mesmo atendendo à pesada herança do governo Aristides, que descreveu como "à beira do colapso"). Não diz absolutamente nada de relevante sobre o importante assunto da futura moeda única da CEDEAO, limitando-se a propagandear disfarçada e envergonhadamente a posição francesa, frisando as vantagens e esquecendo não só as desvantagens, como o contexto político. "Certos países decidiram politicamente adiantar-se". Por que não diz quais são, uma vez que não é segredo nenhum? A França e a Costa do Marfim encomendaram-lhe o serviço? Que pretende quando diz que "já estão acordadas entre a CEDEAO e a França, antiga potência colonizadora de oito dos 15 países que integram a comunidade"? apresentar a coisa como um facto consumado? A sua francofilia com o rabo de fora é tão descarada que trata a Guiné-Bissau como colónia francesa... Lembre-se que no fim do ano passado, Ouattara deslocou-se a Paris para anunciar pomposamente "o fim do franco CFA", naquilo que, de facto, era uma manobra de antecipação, destinada a sabotar os esforços dos países anglófonos, como denunciou a imprensa sub-regional mais esclarecida. Atendendo aos recentes desenvolvimentos, é hoje possível suspeitar ter sido essa a moeda de troca usada por Ouattara em Paris para assegurar a perpetuação no poder.

Em segundo lugar, está a comprometer a posição do país: então acha que "a Guiné-Bissau tem aproveitado as vantagens da integração" no CFA? Ah, sim? E será que poderá enumerar quais são? Os outros países construíram estradas, infraestruturas, aproveitaram a fundo o aumento da massa monetária, recorrendo a financiamento obrigacionista sub-regional. Onde estão as correspondentes obras na Guiné-Bissau? Isto quando durante mais de duas décadas de adesão, esta apresentou entradas de divisas per capita entre duas a três vezes maiores que a Costa do Marfim, considerada a menina dos olhos de Paris e a locomotiva da zona, como se pode consultar na base de dados do BCEAO, na conta de reservas depositada no Banco de França. Vejamos então: não só a Guiné foi quem mais dinheiro estrangeiro trouxe para alimentar o franco CFA, como também foi o país que menos aproveitou (mesmo que digam que por culpa dos seus políticos, da instabilidade crónica e desgovernação associada). Acabando-se o CFA, será preciso ressarcir a Guiné-Bissau, ou estudar em que medida pode ser compensada. Contudo, acautelar esses direitos não ocorreu à mediocridade do Ministro. 

Em terceiro lugar, o senhor Ministro, para além de pouco esperto, é hipócrita. Afirmar que a Guiné-Bissau "está a preparar-se para cumprir com os critérios impostos para fazer parte do ECO", destacando a taxa de 10% fixada para a inflacção (forçosamente cumprida por fazer parte dos 8 países da actual UMOA, tal como aliás reconhece afirmando que a Guiné cumpre largamente, nunca tendo tido mais de 3%) a qual foi fixada para facilitar a convergência dos anglófonos, é puro engano. Decerto esqueceu-se que a proposta de orçamento que apresentou em finais de Julho (que não passou despercebida neste blog) e apresentou na ANP no último dia de Agosto, considerava um défice de cerca de 39%, ou seja 13 vezes superior ao permitido (o que lhe valeu a ira e a desautorização do FMI, bem como uma inevitável revisão em baixa). Esqueceu-se igualmente de outro critério de convergência, que fixa 70% como máximo para o peso da divída pública em relação ao PIB, também já largamente ultrapassado e em vias de descarrilar definitivamente segundo se percebe pelas suas palavras. Em suma, sem qualquer mérito especial, cumpre um único critério, por inerência da pertença à UMOA e quer-nos convencer do contrário.

Em quarto lugar, o senhor Ministro, para além de inoportuno, alienado e incoerente, é um trapalhão. Em vez de um discurso sóbrio e objectivo, abusa de uma suposta "linguagem técnica" que, pelos vistos, pura e simplesmente não domina, metendo sistematicamente os pés pelas mãos. Que dizer quando classifica como "dívidas a curto prazo" as garantias de compensação financeira da União Europeia em relação às pescas, para dar apenas um exemplo? O que pretende com esse discurso atabalhoado? Confundir as pessoas? É tal e qual como ter uma página oficial que, apesar de uma fachada garantindo "a transparência na Gestão Orçamental", todos os links dão erro, incluindo o do Orçamento (já para não falar que a designação mef.gw não corresponde à actual, ainda incluindo "economia").

Atestada a absoluta incompetência do ministro, sem prejuízo da responsabilidade incumbente a Aristides Gomes (que o senhor ministro das finanças, apesar de denunciar vagamente, se revela incapaz de aprofundar, ou de dar troco às réplicas do PAIGC lavando as mãos), resta encontrar um/a substituto/a à altura da tarefa, que saiba bater-se pela defesa dos interesses do país, pois a Guiné-Bissau tem todas as condições (e interesse) em participar activa e soberanamente na definição das estratégias monetárias. Note-se que, há 23 anos, a França tinha todo o interesse em cooptar um país para o lado francófono da união, perfazendo dessa forma a maioria de oito. Assim, apesar de ser um pequeno país, pode fazer alterar com o seu voto as decisões a tomar pela CEDEAO, o que lhe pode atribuir um papel decisivo no lançamento do ECO, ao lado da Nigéria.

Dapi Jomav ku fadi Fadia!

domingo, 22 de novembro de 2020

Je t'aime, moi non plus


O amor é recíproco e esclarecido. Comentários ao marido confrontado com o pedido de divórcio, extraídos da Jeune Afrique no FaceBook:


«Entre l'afrique et nous ce doit être une "histoire d'amour"? et bien! Après avoir lu ça on peut mourir tranquille !! Quand on aime en France, on spolie, on humilie, on pille, on rabaisse, on infantilise? Vous avez une définition de l'amour bien spéciale, mr Macron!»

Siira Mingy Faye


«Après avoir insulté des millions d'africains, tu reviens pour réclamer "l'amour" des africains envers la France! Oui, nous aimons les français qui nous respectent et ont un amour inconditionnel envers l'Afrique. Mais toi, mets dans ta tête que nous te Détestons avec un D majuscule. Tu ne peux pas entrer dans le coeur des africains. Tu vas pourrir dans la honte, sale mécréant... Nous ne voulons pas de ton amour! La France n'est pas avec toi et tu seras jamais la France. Tu es le plus nul Président que la France n'ait jamais connu... Tes complices, "présidents esclaves, gouverneurs français en Afrique", vont tôt ou tard tomber et nous foutre la paix!»



«Ce que l'afrique te demande c'est de quitter ses terres. L'amour doit être réciproque. Elle ne t'aime pas, elle ne t'aime pas. Si la France déguerpi, on va plus entendre ces histoires de djihadisme, les médias font croire que ils sont venus pour aider alors qu'ils sont la cause du problème.» 

Abdourahmane Kone

sábado, 21 de novembro de 2020

Presidente exemplar aponta o caminho

Dando um sinal bem claro de que na próxima cimeira de chefes de Estado da CEDEAO haverão decisões políticas importantes, Sua Excelência o Presidente do Níger ordenou a detenção de dois dos seus próprios apoiantes, que pretendiam lançar uma campanha para a sua reeleição a um terceiro mandato.

Diplomacia camaleão

«Diplomacia de camaleão consiste em diferentes leituras perante as mesmas situações. Já foi desmascarada pela opinião pública africana, cada vez mais bem informada pela internet dos bastidores das relações internacionais.»

Ler artigo original na imprensa guineense.

Juventude de Bonoua procedeu à incineração da bandeira francesa.

Um outro Faure


Nas Seicheles, passadas mais de quatro décadas de independência, as eleições presidenciais do final do mês passado, deram a vitória à oposição. O antigo presidente Faure, à direita na imagem, assistiu tranquilamente à tomada de posse do seu sucessor, desejando felicidades.

A freak France

Macron about african activists: "We must not be naive on this subject: many of those who give voice, who make videos, who are present in the french-speaking media are «stipendiés» by Russia or Turkey, who play on post-colonial resentment".

In short, africans can not think for themselves; so, when they think against France, it's because they are paid. The aberrant abortion @ Elysée believes on a bad wolf plot. Nothing to do, of course, with french support to unloved and ill-chosen presidents...

Post-colonial resentment or neo-colonial harassment?

La France à fric


As declarações de Macron continuam a escandalizar, pela sua incoerência interesseira. Uma advogada da Costa do Marfim questiona:

"Vous pensez que nous avons moins de droits que les peuples européens?", 

_Pelos vistos, há a democracia para brancos e a democracia para pretos.

Também dos deputados franceses continuam a chover críticas: depois dos insubmissos e dos não inscritos, a deputada Frédérique Dumas, pertencente à Comissão dos Negócios Estrangeiros, insurge-se: 

"Tout devient banal et plus personne ne dit rien". 

"La honte!"

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Macron lâche du lest

Torturé d'amour par jeune afrique, pressé par l'opinion publique et face à la sensation de tout avoir à perdre, Macron tente tardivement de négocier, en jetant Alpha aux lions pour essayer d'épargner Ouattara. Même s'il fait la critique d'Alpha, Macron n'offre pas de solution ou un quelconque engagement de la France, signifiant l'attente que celui ci finisse bien par tenir. À l'envers, le "touche pas à mon pote" à l'égard de Ouattara, qu'implique la condamnation de l'opposition en la personne de Soro, lui font demander aux ivoiriens de patienter un quinquenat supplementaire, en espérant que "le prochain président ait moins de soixante diz ans". Toutefois, c'est bien trop tard pour sauver la face: les jeux sont faits et rien ne va plus. Lâcher Alpha, c'est lyncher Faure et provoquer un effet domino que finira par avoir raison d'Ouattara, si le peuple ne l'accable avant. En somme, ce geste douteux et maladroit à geométrie variable ne represente plus qu'une bouffée d'oxygène pour le régime pachidérmique agonisant. La France tombée en négation? 

Peut s'ensuivre un douloureux réveil...

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Francophone bloc accused of hijacking common currency and wealth

An "option is to rethink Nigeria’s inclusion – for better".

Realce-se que a Guiné-Bissau, apesar de ser lusófona, é o oitavo país da UMOA, o que permite ao bloco francófono ser maioritário. Logo, a Guiné-Bissau, com ou sem o apoio de Cabo Verde (também indexado ao euro via escudo português), pode fazer desequilibrar a balança, forçando uma decisão de futuro quanto a uma moeda comum da sub-região. Só a aliança anglo-lusófona pode resolver o impasse e fazer eco.

PS As feridas do assassinato de Cabral e do 14 de Novembro levaram quatro décadas a sarar. Para completar a normalização das relações entre os dois países, só falta mesmo que o PAIGC abandone as referências abusivas e ilegais a países estrangeiros na sua designação partidária.

Reforço militar e diplomático

O Presidente Buhari da Nigéria, elogiado pelos seus esforços de operacionalização da Força Aérea do seu país, recebeu a visita da Ministra dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, Suzi Barbosa, na presença do seu homólogo, Geoffrey Onyeama. Em agenda a próxima conferência de Chefes de Estado da CEDEAO. E/ou o envio para Conacri de Sissoko como mediador da crise guineense?


quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Dois pesos e duas medidas


Guterres, que na Guiné-Bissau se encarniçava sob pretextos inteiramente fúteis contra um presidente regularmente eleito numas eleições organizadas pelo Partido então no poder, confirmados pela CNE e validados pelo STJ, é quem vem agora pegajosamente elogiar os "esforços para reforçar a democracia e os Direitos Humanos" na Costa do Marfim? 

Ouattara faz "esforços para reforçar a democracia"? Aquela que desrespeitou concorrendo às eleições em violação flagrante dos seus compromissos pessoais e do artigo 55 e 183 da Constituição que o impediam de concorrer a um terceiro mandato? Decerto a mesma que reivindica uma vitória eleitoral assente numa taxa de participação ridícula, na qual mesmo aqueles que poderiam ter querido votar não o puderam fazer em quase um quarto das mesas, violando o princípio da universalidade do voto, consagrado no artigo 2º da lei eleitoral?

Ouattara faz "esforços para reforçar os Direitos Humanos"? Foi decerto nesse âmbito que assassinou líderes da oposição, que invadiu ou cercou domicílios, privando de liberdade concorrentes "vencidos"? ou que alimenta milícias para invadirem mercados e provocarem os cidadãos, ou para aterrorizarem os oponentes com expedições punitivas em que se joga um macabro futebol, provocando milhares de refugiados, centenas de feridos e dezenas de mortos, numa abominável reminiscência das crises anteriores? Esforços? Só se for de ruandização.

Guterres nem se lembrou de enviar um/a representante intrusivo/a especialíssimo, como fez para Bissau, apesar de Chambas ser o representante especial para a África ocidental (o qual provou não ter qualquer credibilidade nem na Costa do Marfim nem na Guiné, onde foi humilhado com os seus cúmplices). Lembre-se que esse bando de criminosos já fôra corrido de Bissau como personae non gratae. É que, por norma, um/a representante especial do SG tem direitos de olheiro/a no país, e poderia incomodar o usurpador tido por intocável.

Guterres tem um orgasmo cada vez que vomita um pleonasmo. "Esforços para reforçar" é a mesma coisa que subir para cima ou lamber com a língua. O asqueroso verme só pode ter trocado as pontas e está a olhar a coisa pelo prisma do olho do cu, produzindo prova para vir a ser processado por omissão, em sede de TPI.

Pelos vistos, a "doutrina" invocada para agredir a Líbia: "responsabilidade para proteger", insculpe-se agora sob a forma da metáfora dos três macacos e três sentidos.


PS Ora precisamente, é essa hipocrisia que é condenada pelo grupo de monitorização das eleições africanas, o qual defende que os "graves distúrbios em curso na Costa do Marfim e Guiné podem ser em atribuídos em grande medida ao rotundo falhanço das instâncias sub-regionais em neutralizar acções inconstitucionais dos presidentes em exercício", acrescentando que a chave é "dizer a verdade", por isso apelando a uma intervenção da CEDEAO. Só faltou mesmo acrescentarem que quanto mais esta tardar a fazê-lo, maior será o esforço a empreender. O tempo é aritmético, mas a revolta é geométrica... 

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Influência crescente

O presidente nigeriano acaba de ser considerado como uma das 25 pessoas mais influentes no sector do petróleo.

Buhari reforça capacidade militar

O presidente da Nigéria, recebido na Casa Branca, obteve garantias de Trump de entrega para breve da encomenda de helicópteros para as suas forças armadas. Trump afirma que a América, depois de décadas a pretender ser a polícia do mundo, abdica da segurança a favor dos actores locais, elogiando o esforço do seu homólogo africano.

Nesse contexto, Buhari apelou para uma efectiva colaboração entre os países da CEDEAO no âmbito militar. Por falar em helicópteros, a Guiné-Bissau tem grande especialista que pode dar formação; o país tem experiência de missões internacionais da ONU e já serviu de anfitrião à ECOMIB; estando decerto à disposição para aderir a essa política. 

PS Para além do sector do caju, a Guiné-Bissau é conhecida pela grande qualidade dos seus combatentes.

terça-feira, 17 de novembro de 2020

Lettre ouverte à Macron

« Ce qui se joue en Côte d’Ivoire actuellement c’est l’avenir des populations africaines et européennes. Si OUATTARA réussi son coup expérimental d’une nouvelle forme de coup d’Etat, ce procédé sera immédiatement franchisé dans tous les pays de la sous région et même dans toute l’Afrique. »

Or, selon Jean-Yves Esso, c'est aussi l'avenir de Macron, une fois que les 35% d'afro-descendants qui forment son électorat ne se priveront pas de « sanctionner ce comportement irresponsable dans les urnes lors des très prochaines consultations électorales présidentielles françaises de 2022 ».

Faure déchu

« Si la France ne peut pas faire respecter la vérité des urnes et le respect des libertés fondamentales dans nos pays elle perd ce qui fait sa vocation universelle de pays des droits de l’homme et la substance de sa politique étrangère».

Agbéyomé, président démocratiquement élu du Togo, à la suite des vrais résultats de l’élection du 22 février dernier

Je suis Embaló

Emmanuel Boucar Faye, Capitaine au long Cours, Pilote / Port Autonome de Dakar, denuncia os vampiros que sugam o sangue da juventude africana.

Ouattara charcuté

« Ouattara perdeu a batalha da comunicação no plano internacional » Fernand Dédeh

« Estamos aterrorizados, embastilhados, mutilados, assassinados, em horror bestial » Bedié

Paris na mira

Leslie Varenne, durante vinte anos jornalista de investigação in loco, autora de um livro excepcional sobre a falta de legitimidade de Ouattara, militarmente imposto por França, denuncia pelo FaceBook a perigosa deriva de Macron para a África ocidental.

Aquela que se tornou numa autoridade em assuntos africanos teve o mérito de denunciar a farsa COVID desde o início. Como admiradora de Sankara, vive actualmente no Burkina Faso, e tem uma legitimidade especial nos seus posicionamentos.

PS A condenação de Paris vai assumir uma vertente comercial, visando os interesses económicos que a França em marcha (atrás) tanto se agarra. O feitiço virou-se contra o aprendiz de feiticeiro. Já não há engenharia que lhe possa valer...

Mesmos vícios, mesmos métodos

Tal como na Guiné Conacri, também na Costa do Marfim os comerciantes se queixam de infecção microbiana, enquanto se faz gazeta ao Parlamento do usurpador, uma vez que há deputados da oposição presos, apesar da imunidade parlamentar.

Mali na encruzilhada

Reconhecido na sociedade maliana como um homem íntegro, que apesar de militar de carreira, se apresenta fardado à africana, contando no currículo com duas demissões por motivos de consciência, o recém-empossado Presidente de transição Bah N'Daw está perante uma encruzilhada. Face ao desafio securitário, a fama do exército cresce, a vertente negocial progride e há quem recomende que escute o povo, assumindo na plenitude a soberania nacional e um espírito renovado de cooperação sub-regional, com destaque para a Guiné-Bissau, cujo Presidente foi o único homólogo a estar presente na sua cerimónia de investidura, o qual, na altura certa, evitou que a CEDEAO impusesse sanções ao novo regime militar. O Mali, como país interior, tal como o Burkina Faso, está dependente de uma racionalização da mobilidade e de um plano de desenvolvimento económico sustentado à escala sub-regional, com base na independência monetária, que só pode ser garantida pela evolução da UMOA para uma autêntica UEMOA, à imagem da moeda única europeia, e na redução da dependência em relação ao apoio francês, cada vez mais contestado, no seio da população, da diáspora e da classe castrense.