Exibindo evidências de uma má digestão da sua queda, Domingos Simões Pereira lança o PUN, bem como mais uma série de farsantes reclamando-se representantes da sociedade civil, quando a verdade é que os seus apelos à mobilização, para inglês ver, na linha nô bai luta, caem no saco roto de uma população cansada. É o último suspiro, o canto do cisne, o fim da linha. As tentativas de endurecer o discurso, de lançar a confusão, de envolver as Forças Armadas, só demonstram ainda mais claramente a dimensão da sua derrota, apesar de todo o peso jogado na balança, das fortes doses de arrogância e demagogia empregues. As iniciativas tácticas vão-se tornando cada vez mais patéticas...
No comunicado do auto-intitulado FCPDD, há um suposto crime que chama a atenção em especial: o do «exercício dos Direitos políticos». É um lapso revelador. Já suspeitávamos que eram contra o exercício desses Direitos! Mas transformá-los em crime? Não estarão a ir longe demais? Pretendem copiar o modelo angolano? Mas não é o único problema de redacção: que pensar de «a promoção do diálogo e o estabelecimento de compromissos que favoreçam a estabilidade interna, NÃO são uma alternativa ao cumprimento escrupuloso das leis da República»?
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