segunda-feira, 10 de março de 2014

JOMAV

Para Domingos Simões Pereira, talvez não seja boa estratégia colar demasiado ao candidato do seu Partido às presidenciais, para que um eventual afastamento deste na corrida para Presidente, não o deixe muito chamuscado para as legislativas, e com tendências de perdedor.

É que, a simples suspeição, num caso destes, seria motivo mais que suficiente, para o próprio, senão o Partido, terem rejeitado liminarmente a candidatura, pois o candidato sai claramente fragilizado: então e se vier a ser condenado, dando origem a um novo problema de legitimidade?

A sua eleição não poderá influenciar o resultado do julgamento? Não poderão as pessoas imaginar que aspira ao cargo para obter a im(p)unidade? Mesmo que acabe por ser autorizado, o candidato do PAIGC já está queimado. Não queira o novo líder desperdiçar o seu tempo e ânimo com cinzas.

Concentre-se antes nos desafios de governança que terá pela frente (se ganhar as eleições, como espera), na preparação do Programa de Governo, e na formação de um Governo (sem concessões internas aos barões do Partido) inclusivo que prime pela competência e empenho, aos olhos do mundo.

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