Garantias de segurança, durante a campanha eleitoral, para todos os candidatos (que vierem a ser aprovados pelo Supremo Tribunal), anunciou hoje o Chefe de Estado Maior das Forças Armadas, António Injai.
Entretanto, mantém-se o suspense acerca do crivo a que está a proceder o Supremo Tribunal, no desempenho de suas funções de fiscalização da integridade das candidaturas às eleições, tanto presidenciais como legislativas.
Face às decisões do Supremo, não haverá apelo. Para além dos inevitáveis formalismos, deverá o Tribunal, no que se refere às Presidenciais, preocupar-se com as eventuais consequências, para a Justiça, da eleição do candidato JOMAV.
Em artigo de opinião, Butakalo Bulon, defende que a candidatura do PAIGC é uma afronta ao poder judicial. António Mendes, igualmente em artigo de opinião, insurge-se contra Ramos-Horta, que exorbita claramente das suas funções, ao querer influenciar as decisões que só ao Tribunal competem.
Filomeno Pina, traduziu, em magnífico artigo (como já nos habituou), o actual momento. Não resisto a transcrever um pequeno parágrafo:
«As dúvidas em relação à transparência numa escolha do Partido, é muito mau para qualquer força política. Para além de fragilizar uma escolha partidária, induz a ideia de culto de desonestidade e corrupção continuada.»
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