Paulo Gorjão voltou ao tema da Guiné-Bissau para parafrasear o artigo de Francisco Seixas da Costa, adoptando uma ridícula postura de superioridade em relação ao Senhor Embaixador. Reconhecendo explicitamente que Portugal tem perseguido por todos os meios e em todos os fóruns internacionais a Guiné-Bissau («sem o sucesso desejado», como o próprio confessa, aliás). Mais: assume a morte da CPLP, na sequência desta questiúncula sem jeito nenhum.
Estamos portanto reconhecidamente a falar de coisas muito graves, que o politólogo de Passos Coelho tenta varrer para debaixo do tapete, com inabalável displicência.
Quanto à teoria da «conspiração mediática» pró-guineense (esqueceu-se de anotar a coincidência de serem os mesmos da «anti-angolana», coisa que não lhe deve ter passado despercebida), os mecanismos foram os mesmos que os utilizados pelo MNE português e por Machete (para fazer o alarido que se sabe e deu celeuma): o pouco conhecimento dos jornalistas (olho por olho, dente por dente). Enquanto se tratou de bater no ceguinho (a Guiné-Bissau), aplaudiu; agora chore.
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