Afinal, o Ministro dos Negócios Estrangeiros, que chorou baba e ranho, armado em prima dona ofendida, clamando que não tinha conhecimento dos vistos e que «deveriam» ter informado o «seu» Ministério da Embaixada da Guiné-Bissau em Marrocos, afinal foi informado, com vários dias de antecedência, pelo ofício 422 daquela representação diplomática, datado de 2 de Dezembro.
Mais informa a respectiva Embaixada, que tal documento era desnecessário, face à decisão do Governo de Transição de autorizar a entrada no país a qualquer interessado em viajar para lá (incumbindo as autoridades locais da emissão dos respectivos vistos, na entrada), logo a própria informação também não era obrigatória, tendo-o feito, no entanto, por uma «questão de transparência».
A confirmar-se esta notícia (solicita-se publicidade a uma cópia digital do ofício, que é coisa oficial e pública), as declarações tempestuosas de Delfim da Silva soam agora a falso e a pura hipocrisia.
O embaixador em Rabat.
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