Como «aperitivo» para a liderança de Timor na CPLP, já para o ano, Xanana teceu fortes críticas à actuação e espírito actual da organização, deixando antever estar a preparar uma discussão estratégica para a organização, no contexto da ruína económica de Portugal e da emergência de novos desafios globais.
Não há cultura de barriga vazia!
Obrigado, Umaro! Ver link à direita
Serão duas visões divergentes que se preparam para discutir o futuro da organização: uma a do (mono)partidarismo autista e perpetuado num poder personificado e corrupto; outra a de uma «visão» económica, valorizando os laços linguísticos, afectivos e culturais, na criação de riqueza que sustente consistentemente o todo.
O actual poder em Lisboa, não tem ideias nem qualquer visão estratégica, tendo vindo, nos últimos tempos, apenas a apanhar bonés e a vender (ao desbarato, aliás) o orgulho e a soberania nacional. Já há muito que a troika vem insistindo com a necessidade de um pacto de regime (o qual, aliás, pouparia imensos juros ao país)...
A mais forte razão se justificaria abrir à discussão pública e parlamentar as opções em cima da mesa, de forma a conseguir obter um consenso alargado em torno da questão «ultramarina», desesperadamente do interesse nacional, de forma a que não se volte a repetir a sua anexação (usurpação) pelo titular nas Necessidades.
A política comunitária (não europeia mas de língua portuguesa, aliás se Portugal fosse funcional nesse campo, teria um grande trunfo perante a Europa) não pode estar dependente dos caprichos de um pessoa (qualquer), movida por pontuais e mesquinhos interesses partidários (de confrangedora infantilidade, aliás).
A voz do bom senso vem dos antípodas! Esperemos que se transforme em luz... Obrigado, Comandante!
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