«Mataram Ansumane por lhes tirar os galões; mataram
Verissimo por lhes dever salários; mataram e confessaram ter morto
Tagma, por lhes querer tirar o tapete da cocaina (brevemente saberemos); mataram Nino porque Tagma lhes deixara sentença
pós-morte.» Comentário anónimo
Saudades dos tempos de unidade nacional... Amanhã comemorar-se-ão 14 anos do 7 de Junho, grande epopeia do povo guineense, numa segunda Guerra de Libertação.
Ver Ansumane furioso a tirar os galões, já com semblante carregado...
http://www.youtube.com/watch?v=TjmW5f_Zwoo
Grande reportagem de Carlos Narciso em Janeiro de 1999, com extensa entrevista a Tagma, de uma cativante humanidade e simplicidade:
http://www.youtube.com/watch?v=bQs4UUeuV5Y
Está na hora de acabar com as mortes. Só a merecida dignificação da carreira militar, o orgulho de pertencer a um exército invencível, poderão acabar com a tentação de usar o poder das armas para garantir algum rendimento (mesmo «sujo»)... É na tropa e na emergência de chefias claras e aptas, que se terá de procurar a solução para uma estabilidade que permitirá adquirir a necessária confiança dos investidores externos para um aproveitamento sustentável dos extensos recursos da Guiné, que economicamente beneficie todos os seus filhos e valorize a sua identidade no continente como um modelo, que já Amílcar Cabral sonhara.
A Guiné pode fazer muito melhor que Angola (onde, apesar da riqueza extraída do chão, a maior parte da população continua hoje a viver em condições de vida sub-humanas). Uma foto de Luanda...
Correndo o risco de parecer um disco riscado, os políticos deverão dar um exemplo de mérito e boa governação, evitando envolver-se em intrigas de quartel, numa promiscuidade que já revelou as suas funestas consequências. Evite-se a habitual arrogância do «quero, posso e mando»...
Agora que o leite já está derramado, conforme a figura utilizada pelo Chefe de Estado Maior, tirem-se os necessários ensinamentos. Chega de derramar sangue no chão sagrado da Guiné. Ou teremos de esperar mais 7, como na canção? É preciso um «namorado» a sério para a Guiné, mas alguém que goste dela a valer! Fartos de chulos.
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