domingo, 1 de março de 2020

Game Over

Os flipados e maus perdedores aos flippers, tentam fazer tilt depois do jogo acabar e têm de ser expulsos da casa de jogos. O que é que a CPLP (e o MNE tuga em especial) ainda não percebeu? Acabaram-se as falinhas mansas.


1 - A CPLP acompanha com atenção e muita preocupação a situação política que se vive actualmente na Guiné-Bissau; Todos os correspondentes frisam que a população continua a sua vida na maior normalidade, por isso essa atenção não se justifica, será melhor empregue noutros cenários e o alarmismo inerente é uma ofensa à soberania guineense.

2 - A CPLP apela à calma e à serenidade dos actores políticos para que se evitem situações que possam levar a mais instabilidade política e violência, o que teria consequências desastrosas para o país; Os actores políticos que dispõem da força (na palavra dos bluffistas desmascarados) estão calmos e serenos, não havendo espaço para mais instabilidade, nem usaram de violência (se tivessem usado, os "lesados" nem sequer teriam tido tempo de se queixar dela); os guineenses são os mais habilitados a decidir acerca da verdade, já que lhe arcam com as consequências.

3 - A CPLP continuará a desenvolver, sempre no quadro e em articulação com os demais membros do Grupo P5 (Nações Unidas, UA, CEDEAO, UE e CPLP), esforços que contribuam de forma efetiva para a resolução da crise política pós eleições de 29/12/2019 na Guiné-Bissau, no respeito pela Constituição e demais leis do país; Esforços dispensáveis e o melhor é aparecerem amanhã de livre vontade no Palácio presidencial para apresentar os cumprimentos a Sua Excelência o novo e incontestado Presidente da República da Guiné-Bissau. Não há qualquer crise política no país.

4 - A CPLP exorta as forças armadas republicanas a se absterem de ações que comprometam a sua posição de neutralidade face a diferendos de natureza político-partidária, criando espaços e ambiente para as instituições civis competentes encontrarem muito rapidamente as soluções definitivas de paz e estabilidade políticas que o povo da Guiné-Bissau exige e merece e pelas quais toda a comunidade internacional ansiosamente espera. As Forças Armadas estão republicanamente empenhadas no cumprimento da sua missão constitucional, depois de as instituições civis terem cumprido a sua, em matéria eleitoral. O povo da Guiné-Bissau não precisa de estrangeiros para mediar as suas exigências, nem admite que falem em seu nome, por mais bem intencionados que julguem ser. De boas intenções...

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