Num exercício tendencioso, o África Monitor publica uma análise em Mono da crise política guineense, reflectindo a posição desgastada e encurralada de Domingos Simões Pereira. A única novidade que avança é o fantasma de uma hipotética resolução do Supremo, condenando o sucedido na ANP no passado dia 18. Para além de qualquer movimentação do seu Presidente e apanigado, ou de tentativas de manipular o Plenário na forma de suscitar o caso, o STJ não tem qualquer legitimidade ou vocação para esse género de actuação política. Uma coisa é invalidar um acto administrativo, outra é ofender a soberania do Plenário do Órgão Máximo da Nação. Qualquer iniciativa voluntarista nesse sentido carecerá de legalidade e de legitimidade, sendo nula e inexistente logo à nascença, apenas contribuindo para aumentar o clima de instabilidade social: um autêntico aborto.
«Análises apropriadas indicam que a ala contestatária da direcção do PAIGC constituída pelos 15 deputados, será forçada a recuar nos seus planos, e eventualmente a reconsiderar a sua linha, em consequência do desaire em que redundará uma declaração de nulidade/ilegalidade do seu expediente de “tomada” da ANP.»
O PAIGC e os seus papagaios, continuam a subestimar o PRS, fazendo de conta que não existe. São uns analistas de meia-tigela, patenteando uma notória incompetência funcional. Piores que o crédito de Portugal, segundo as Agências de rating: não passam de lixo. Não se lembraram, por exemplo, de apontar a manifesta incoerência que é tentar condenar no Supremo, algo que o PAIGC não reconheceu, ao macaquear a sua própria ANP (um verdadeiro tiro no pé!).
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