Fonte: Wikipédia https://pt.wikipedia.org/wiki/Gabriel_Mbilingi
Em abril de 2015, uma semana após o massacre do Monte Sumi, participou num comício popular promovido pelo Governador da Província do Lubango, Kundy Paihama, legitimando o genocídio cometido pelo Governo angolano, segundo denúncia
do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos. Apesar
da sua gravidade, o caso foi abafado no seio das Nações Unidas (não há
qualquer referência posterior a não ser uma cópia deste pequeno texto em
«News» na página dedicada ao país, apesar da humilhação do seu representante Rupert Colville, pelo Governo angolano, que fez a exigência
de um pedido formal de desculpas), levantando legítimas dúvidas sobre o
seu funcionamento. O agravamento da repressão, já no Verão, levou
depois o jornalista angolano e director de vários jornais William Tonet a
criticar, em artigo de opinião,
a cumplicidade da igreja com as atrocidades cometidas pelo regime:
«Estou preocupado com os novos monstros, aqueles que, sadicamente, fazem
saltar a rolha da garrafa de champanhe para celebrar a eliminação do
adversário ou inimigo e sem pejo ainda vão à igreja encontrar um padre,
ou bispo qualquer, que os benza em troca de uns “dólares de sangue”»
retomando assim o célebre título do jornalista e activista Rafael
Marques, Diamantes de Sangue.
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