Com o país em plena insubordinação civil, os activistas conseguiram realizar manifestações em muitos locais.
Num primeiro tempo, fugiam perante os tiros de intimidação para o ar.
Num segundo tempo, passaram a sentar-se no chão, de cada vez que os militares disparavam, partindo depois novamente contra as barragens avançando devagar, com os braços no ar (para mostrar que estavam completamente desarmados) e cantando o hino nacional.
Em vários locais conseguiram chegar ao contacto com os militares e parlamentar, expondo os seus sólidos argumentos.
Entretanto, continuando a dar provas de autismo, Nkurunziza comete mais uma inconstitucionalidade flagrante: demitiu dois ministros (o que significa que, para além de violar os acordos de Arusha, face à dissolução do Parlamento, os novos «indigitados» não poderão tomar posse). O dos Negócios Estrangeiros e o da Defesa (este último, por ter afirmado, no curso dos acontecimentos: «o exército é o último reduto do povo»). Depois de ter chamado aos manifestantes «insurrectos», chamou-lhes «bandidos», depois «golpistas», ainda ontem «terroristas» d'al Shabaab, e hoje, deu o último passo da farsa genocidária, classificando-os como «tutsis»!
É a cartada do desespero.
Créditos Twitter : Sonia Rolley.
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