Pseudo-analista relança «ideia» de contingente angolano de ocupação militar em Bissau.
[não resisto a transcrever como Pacheco Pereira, que já citei ontem, se dirigiu no Sábado a esta gentalha: «O seu “aparelho ideológico” e os seus “intelectuais orgânicos” (muitos
dos quais são jornalistas e autores de blogues pró-governamentais) e os
vários think tanks que surgiram em algumas universidades, dotados de financiamentos vindos de grandes empresas, movem-se com grande desenvoltura, circulando pelo poder como assessores, membros de gabinetes governamentais, nomeações para cargos à revelia de qualquer currículo, a utilização como extensão de poder de fundações, consultorias, o patrocínio de encomendas, estudos e pareceres vai de vento em popa»]
Somos informados que a deslocação do Ministro guineense dos Negócios Estrangeiros a Luanda teve por objectivo «retomar progressivamente o processo das relações de cooperação no domínio da defesa»... pois «as causas estruturais que levaram ao golpe de estado de 2012 permanecem por resolver».
Amanhã, em Paris, um homólogo angolano da mesma laia procederá ao lançamento do livro: «L’Angola, acteur majeur dans la pacification et le mantien de la paix en Afrique». As ciências «pô» não passam já de simples pó, em relação ao prestígio de que em tempos usufruiram.
Já sabemos que o Plácido gustava dos Santos em Bissau. Mas o texto está escrito sem convicção, enrolando-se mais para o fim, nas conclusões: olhe que mais parece um reconhecimento da derrota dos seus patrocinadores, que se traduzirá inevitavelmente na drástica diminuição dos fundos à disposição do seu inútil instituto. A inconsistência que demonstra, também não o valoriza nem recomenda para este género de papéis, talvez seja melhor pensar em mudar de vocação.
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