Nem tudo são más notícias. Finalmente, o Ministério das Finanças avança para uma auditoria. Alvíssaras! A melhor receita para uma boa governabilidade, como defendeu a Ministra da Justiça, no seu discurso de abertura do novo ano judicial, é a transparência. Recordem-se as promessas, nunca cumpridas, do Pacto de Transição, de Auditorias às contas da anterior e própria governação.
Como defendeu também há bem pouco tempo Filomeno Pina ou o Fernando Casimiro, não se pode voltar a insistir nos mesmos erros. Aliás, a mensagem principal do «Programa», mais que colagens de planos de contingência, deveria passar ao nível da «linguagem corporal»: garantir aos parceiros uma escrupulosa auditoria permanente, prestando contas públicas das aplicações.
Para além do FUNPI, seria proveitoso passar a auditar regularmente todos os cofres da função pública, extraviados devido a certas «peculariedades» históricas do sistema de financiamento estatal, sem prejuízo imediato da sua autonomia. Pena é que aparentemente, na Guiné-Bissau, apenas se tomam medidas (que deveriam ser estratégicas) por conveniências políticas do momento.
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