Pois haveria de ser com quê?
Agora a LUSA faz pleonasmos grosseiros?
«Os EUA mantêm ainda as acusações de tráfico sobre António Indjai,
ex-Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau,
demitido do cargo em setembro pelo Presidente da República, José Mário
Vaz, e que se mantém em território guineense.»
Fonte: Lusa - O Democrata
A frase deveria acabar em José Mário Vaz. Quem encomendou a última frase? Ora se o General Injai é guineense, em que «território» queriam os senhores jornalistas que se «mantivesse»?
A LUSA pretende substituir-se à Justiça de um país estrangeiro? Esta frase é altamente insidiosa, desprestigiante e mesmo indigna, enunciada por uma agência noticiosa nacional. O alienado que a produziu (a construção não engana) deveria ser liminarmente despedido, se ainda houver responsabilidade na casa. Se recebeu indicações para isso, o caso piora. Tendo a agência diluído o nome do pseudo-jornalista, assume por isso plenamente a gravidade da sugestão, sujeitando-se a LUSA à vergonha de poder ser legítima e legalmente processada por difamação. Suponho mesmo que a própria Polícia Judiciária, da qual mantenho uma elevada ideia de profissionalismo, estaria interessada em ver esclarecido este caso (assumindo, pelo seu carácter científico, que nada tem a ver com a formulação dada pelo jornalista, tendo as mãos limpas desse género de intenções «políticas» subjacentes).
Já agora, a «apresentação» (para inglês ver) tresanda a neocolonialismo básico.
E por que razão a «cooperação marítima» perde um «o» pelo caminho e vira «polícia do mar» SEACOP? A função policial não constitui parte inalienável da soberania de um país?
Sem comentários:
Enviar um comentário